Por Ir. Alcidio Miranda, EP. O ciclo das aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos em Fátima, Portugal, encerrou-se no dia 13 de outubro de 1917. Na manhã fria desse dia uma chuva torrencial tinha transformado a Cova da Iria num imenso lamaçal. Diante de uma multidão de aproximadamente 70 mil pessoas.
Nossa Senhora aparece às três inocentes crianças. É a Irmã Lúcia quem nos relata o que se seguiu:
“Pouco depois, vimos o reflexo da luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira (ou azinheira, é uma espécie de carvalho).
– Que é que Vossemecê me quer?
– Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias.
– Eu tinha muitas coisas para lhe pedir. Se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc…
– Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados.
E tomando um aspecto triste, Nossa Senhora acrescentou: ‘Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido’.

(…) Junto ao sol apareceu a Sagrada Família: São José, com o Menino Jesus nos braços, e Nossa Senhora do Rosário. Traçando três vezes no ar uma cruz, São José abençoou o povo e o Menino Jesus fez o mesmo…
Em seguida, apareceu Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e do Universo, com o Menino Jesus ao colo”.
O famoso milagre do sol pôde ser observado a uma distancia de até 40 quilômetros do local das aparições.
Entretanto, na primeira aparição, que foi no dia 13 de maio de 1917, Nossa Senhora diz à Lucia: “Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez.”
Como diz o ditado Francês: “qui vivra verra“, quem viver verá.
