Por Carlos Eduardo Novaes, EP. Em 20 de fevereiro celebra-se a Festa Litúrgica dos Pastorinhos de Fátima, os santos Francisco e Jacinta Marto.
Os Pastorinhos
Das curtas vidas de Francisco e de Jacinta Marto, “as duas candeias que Deus acendeu para iluminar a humanidade nas suas horas sombrias e inquietas”, como João Paulo II lhes chamou, há poucos registros biográficos. A mais importante fonte para o conhecimento sobre eles é constituída pelas Memórias de sua prima, a Irmã Lúcia.
Rezemos pelos nossos falecidos
Honremos a memória dos finados
O Catecismo da Igreja Católica afirma que desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus
Ir. Carlos Eduardo, EP
Almas do Purgatório sendo libertadas pela celebração da Santa Missa, por Bernat Despuig e Jaume Cirera Museu Nacional de Arte da Catalunha, Barcelona
A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos. (no. 1032)
A festa de finados
No dia 2 de novembro, a sagrada Liturgia se lembra de modo especial dos fiéis defuntos. Depois de ter celebrado – no dia anterior, festa de Todos os Santos – o triunfo de seus filhos que já alcançaram a glória do Céu, a Igreja dirige seu maternal desvelo àqueles que sofrem no Purgatório e clamam com o salmista: “Tirai-me desta prisão, para que possa agradecer ao vosso nome. Os justos virão rodear-me, quando me tiverdes feito este benefício”. (Sl. 141,8)
Por Ir. Alcidio Miranda, EP. O ciclo das aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos em Fátima, Portugal, encerrou-se no dia 13 de outubro de 1917. Na manhã fria desse dia uma chuva torrencial tinha transformado a Cova da Iria num imenso lamaçal. Diante de uma multidão de aproximadamente 70 mil pessoas.
Nossa Senhora aparece às três inocentes crianças. É a Irmã Lúcia quem nos relata o que se seguiu:
“Pouco depois, vimos o reflexo da luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira (ou azinheira, é uma espécie de carvalho).
4º Mistério Doloroso. Jesus carrega sua cruz até o Calvário. Sinal do nosso triunfo e salvação. Em setembro iremos considerar o 4º Mistério doloroso do Rosário – Jesus carregando sua Cruz até o alto do Calvário – tendo em vista a Festa da Exaltação da Santa Cruz, celebrada neste mês. O símbolo glorioso dos cristãos, a fonte de nossa esperança e de nossa salvação eterna era um instrumento de castigo e de humilhação, antes do holocausto redentor de Jesus no Gólgota. Depois da Paixão, tornou-se o nosso sinal de perene triunfo. É pela Cruz que chegamos à Luz imorredoura do Céu.