“O Anjo Guardião do Paraíso”

Quero que o último ato de meu intelecto e o último pulsar de meu coração seja um brado de amor e fidelidade ao Papado”, costumava repetir Dr. Plinio até seus derradeiros dias. Sentimento que transparece nas palavras aqui transcritas, com as quais recorda a figura de um dos maiores Pontífices que já ocuparam a Cátedra de Pedro: São Pio X, cuja festa se celebra no dia 21 de agosto


Homem de origem assaz modesta, o Cardeal Sarto (em italiano, sarto quer dizer alfaiate) nasceu na pequena aldeia de Riese, na qual até hoje se conservam a casa em que ele veio ao mundo e todas as lembranças de sua história desde menino. Riese tornou-se um lugar de peregrinação. Adolescente, Giuseppe Sarto deixou o lar paterno para ingressar no seminário da diocese de Treviso. Depois de completar seus estudos em Pádua, foi ordenado sacerdote, e, três décadas mais tarde, sagrado Bispo de Mântua. Em 1893 tornou-se Cardeal e Patriarca de Veneza, de onde partiu para ser eleito Papa.

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A coroação de Nossa Senhora no Céu

Nossa Senhora sabia o dia da sua Assunção e que, imediatamente após sua ressurreição, seria elevada pelos Anjos ao Céu. Ela estava na plenitude de sua santidade, sua alma santíssima, que durante toda sua existência terrena não deixou um instante de progredir de um modo perfeitíssimo em matéria de vida espiritual, tinha chegado àquele clímax em que Maria possuía a perfeição perfeita, a beleza belíssima, a virtude virtuosíssima, portanto ao apogeu dos apogeus, e o seu amor de Deus nunca fora maior do que naquele momento.

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Santa Maria Madalena: Aquela que muito amou

Por Padre Francisco Teixeira de Araújo, EP. A alma apaixonada desconhece o medo, não mede riscos. No Horto das Oliveiras, os Apóstolos fugiram apavorados. Madalena, bem ao contrário, foi à procura de seu Amado, e Ele veio ao seu encontro.

Pecadora! Por este e outros epítetos nada elogiosos se apontava em Jerusalém e adjacências Maria Madalena, mulher rica, de nobre estirpe, notável beleza e vida dissoluta.

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Preparando a alma para a Semana Santa

Ao nos aproximarmos da Semana Santa, devemos ter uma compreensão clara de seu significado e do bem que a Igreja tem intenção de nos obter durante esses dias. Dr. Plinio, com entranhada piedade, nos aponta como participar das comemorações da Paixão de modo atento, devoto e esperançado

Plínio Corrêa de Oliveira

 

Sem prestar atenção nas coisas, nada se faz bem feito. Por exemplo, um pintor que não presta atenção na pintura, não faz nada que preste. Fixar a atenção aonde deve e mantê-la ali durante o tempo necessário, é condição para que a pessoa faça qualquer coisa de bom.

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A recusa ao chamado divino e a necessidade da reparação

Em conferência de 29/01/1995, Dr. Plinio comenta a atitude da humanidade ante a “Mensagem do Sagrado Coração de Jesus,” dada ao mundo no ano de 1675 e indica qual deve ser a posição de um verdadeiro católico nos dias atuais, em face aos apelos reiterados de conversão feitos por Nosso Senhor e Nossa Senhora


A essência da Mensagem

“Eis o Coração que tanto amou os homens, e nada poupou até esgotar-se e consumir-se para testemunhar-lhes o seu amor. Em reconhecimento, da maior parte só recebo ingratidões: por suas irreverências e sacrilégios, pelas friezas e os desprezos que eles têm por Mim nesse Sacramento de amor.

Porém, o que mais me magoa é o fato de que assim procedem corações que me são consagrados.

Por isso, peço-te que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa especial para honrar meu Coração: comungando nesse dia, e prestando a Ele uma solene retratação, a fim de desagravá-Lo pelas indignidades que recebe quando está exposto sobre os altares. Eu te prometo, também, que meu Coração se dilatará para difundir com abundância os influxos de seu divino amor sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra, e se empenharem para que Lhe seja tributada.”
(Revelação feita a Santa Margarida Maria Alacoque em junho de 1675, no convento de Visitandinas, em Paray-le-Monial, França).1

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