Um 2024 repleto da Paz de Cristo no Reino de Cristo

Agradeçamos, assim, à Santíssima Virgem, todas as graças concedidas ao longo do ano que findou e nos confiemos ao seu poderoso auxílio nas lutas que certamente virão, pois, como diz Jó “é uma batalha a vida do homem sobre a terra”, tendo em vista, entretanto, que, “de mil soldados não teme a espada, quem pugna à sombra da Imaculada”.

Nesse sentido, nada melhor do que recordar aqui as palavras do Papa João XXIII em sua Mensagem de Natal de 1959, mais atuais do que nunca:

“No mundo de hoje, quantas vias de paz se propõem e se impõem! Quantas se sugerem também a nós, que, como Maria e José, gozamos da segurança de conhecer nosso caminho e não tememos que possamos nos equivocar. Desde o fim da segunda guerra, com efeito, até os nossos dias, que variedade de expressões e quantos abusos dessa santa palavra! Pax, pax: paz, paz (Jr 6, 13). Rendemos nossa homenagem de respeito à boa vontade de tantos buscadores e anunciadores de paz no mundo: estadistas, hábeis diplomatas, bons escritores. Mas os esforços humanos em matéria de pacificação universal estão muito longe ainda dos pontos de acordo entre o céu e a terra.

É que a paz verdadeira não pode vir senão de Deus; não tem senão um só nome: pax Christi, paz de Cristo; tem seu único rosto: o que Cristo lhe imprimiu, o qual – como para prevenir as humanas falsificações – sublinhou: ‘Eu vos deixo a paz; Eu vos dou minha paz’ (Jo 14, 27).

A paz, antes de tudo, é um fato interior, espiritual e tem como condição fundamental a dependência amorosa e filial da vontade de Deus. (…)

Tudo que debilita, rompe ou destrói essa conformidade e união de vontades, se opõe à paz: antes de mais nada e sobretudo a culpa, o pecado. ‘Quem resiste a Deus e permanece em paz?’ (Jó 9,4). A paz é a herança feliz dos que observam a lei divina: ‘Pax multa diligentibus legem tuam’ (Sl 118, 165).

Por sua vez, a boa vontade não é outra coisa que o sincero propósito de respeitar a lei eterna de Deus, de acatar seus mandamentos, de secundar seus desígnios: de permanecer, em uma palavra, na verdade. Esta é a glória que Deus espera do homem: ‘Pax hominibus bonae voluntatis’, ‘Paz aos homens de boa vontade’ (Lc 2, 14)”.

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Desejamos a todos os amigos e participantes do Apostolado do Oratório e suas Famílias um ano de 2020 cumulado de graças e bênçãos celestiais e repleto dessa verdadeira paz, sob o olhar materno de Maria.


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