São José, Príncipe da Casa de Davi

⚜️ Solenidade de São José, Príncipe da Casa de Davi, Pai do Menino Deus, Patriarca da Igreja Católica. ⚜️

O pai de São José, Jacó, era descendente direto de Davi, como narra o Evangelho de São Mateus, e tinha, portanto, direito ao trono caso a realeza fosse restaurada. Sendo José adolescente, numa das visitas ao Templo, Simeão disse-lhe com solenidade: “Meu filho, prepara-te, pois de tua casa nascerá o Messias e o Senhor providenciará para ti uma esposa segundo o teu coração”.

Essa afirmação foi recebida pelos pais como verdadeiro oráculo, pois todos sabiam que Simeão possuía o carisma profético. O menino José, sem dar-se conta, estava sendo preparado por Deus para uma vocação altíssima, em que se reuniriam por primeira vez na História o matrimônio e a virgindade.

Filho de Davi, herdeiro da promessa

No anúncio a Nossa Senhora, o Arcanjo Gabriel menciona a ascendência davídica do Messias sem relacioná-la com a Santíssima Virgem: “Deus Lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó” (Lc 1, 32).

Na manifestação a São José, porém, o Anjo chama-o diretamente de “filho de Davi”, pois, pelo fato de ser ele o herdeiro da realeza, cabia-lhe passar ao Redentor os direitos de sucessão ao trono.

Embora tenha sido São José quem transmitiu a realeza a Jesus, com toda a probabilidade Nossa Senhora também pertencia à casa de Davi, como afirma São Paulo: Cristo Jesus é “descendente de Davi quanto à carne” (Rm 1, 3). E São Tomás o explica: “Assim, pôde acontecer que o pai de Isabel tenha desposado uma mulher da linhagem de Davi e, dessa forma, a Bem-Aventurada Virgem Maria, que era também da estirpe de Davi, era parente de Isabel.

O Padre Eterno, como devedor de José, pelos serviços e obséquios amorosos com que cuidou de seu Filho, viu-Se como que obrigado a dar-lhe o melhor trono, e o mais imediato a Jesus, como haviam sido suas obras, as mais imediatas à sua Pessoa, reservando o primeiro trono a Maria, sua verdadeira Mãe.

O papel de São José ao lado de Nossa Senhora tornou-se indispensável para que o plano de Deus se cumprisse com todo o decoro. Antes de tudo em relação ao próprio Nosso Senhor, pois não era conveniente que Ele fosse considerado filho ilegítimo. Mas também para que houvesse alguém preocupado em educar, alimentar, vestir, enfim, sustentar o Menino Deus.

Mais ainda, a presença do Patriarca na Sagrada Família ocultava a origem divina de Nosso Senhor Jesus Cristo ao demônio e aos homens, evitando que eles tentassem por todos os meios eliminá-Lo.

De outra parte, seu concurso foi imprescindível para patentear a ascendência régia de Jesus Cristo, a qual provinha de Abraão, passava por Davi e por São José, e chegava ao Menino Jesus através dos primogênitos da realeza, dando a Ele o direito ao trono.

Quanto a Nossa Senhora, a figura de São José livrava-A de qualquer suspeita de infâmia, como a de ser tomada por adúltera, delito pelo qual poderia sofrer a lapidação. Ademais, São José foi o sustentáculo em que Ela Se apoiou com toda a segurança, encontrando nele alguém que A ajudasse e servisse.

No tocante aos homens, a missão do esposo de Maria consistiu em atestar a concepção e o nascimento virginal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só ele pode ter contado o sonho com o Anjo e a revelação que lhe fora feita sobre Nossa Senhora e o Menino.

São José surge, portanto, como uma testemunha privilegiada e fidedigna, a fim de confirmar a fé da Santa Igreja.

Maria Santíssima, cingida com seu diadema de glória, reuniu-Se a Nosso Senhor e a seu esposo, São José, nos tronos a eles dedicados: no centro, aquele reservado ao Deus feito Homem; à direita, o de sua Mãe Santíssima; e à esquerda, o de seu pai virginal.

Após seu Divino Filho e sua celestial Esposa, eternamente unido a Eles, é São José quem ostenta a coroa máxima na ordem da criação, o primeiro entre os Santos, acima do qual ninguém está! E desse insuperável palácio real, passaram eles a governar os acontecimentos da História da Santa Igreja. 🙏

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