Naquele tempo, 38 João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”. 39 Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de Mim. 40 Quem não é contra nós é a nosso favor. 41 Em verdade Eu vos digo: quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. 42 E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço. 43 Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 45 Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48 ‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’” (Mc 9, 38-43.45.47-48).
XXVI Domingo Do Tempo Comum
O Divino Mestre nos mostra como não se pode fazer a mínima concessão ao mal, pois para conquistar o Céu é preciso ser íntegro na prática do bem.
Por Mons. João S. Clá Dias, EP
A obrigação do bom exemplo
O Evangelho de hoje nos leva a compreender que assim como não podemos causar escândalo — sobretudo aos pequenos —, em sentido contrário, – temos a obrigação de edificar o próximo.
E como reparação pelos inúmeros escândalos que observamos, devemos viver dando bom exemplo a todos, praticando o esforço de fazer tudo aquilo que possa nos tornar modelos de santidade para os que conosco convivem. Porque são os exemplos que arrastam e motivam a trilhar o mesmo caminho. Não é por outra razão que a Igreja nos apresenta a vida dos santos como modelo para seguirmos.
A cada momento, todo homem está influenciando o seu próximo ou recebendo a influência dele. Está sendo para ele ora pastor, ora ovelha; ora mestre, ora discípulo; continuamente dando e recebendo algo. É o princípio da Comunhão dos Santos, por onde cada ato nosso repercute no Corpo Místico da Igreja. Neste sentido, nada em nossa vida é neutro: tudo pesa para bem ou para mal!
O que me impede de praticar a virtude?
Diante de uma Liturgia que nos exorta a rejeitar tudo quanto pode nos afastar de Deus e nos estimula a enlevar o próximo, não é descabido propor um pequeno exame de consciência.
O que me impede de praticar com integridade a virtude? Que apegos materiais me impelem a tomar em consideração muito mais as coisas humanas do que as divinas? O que me leva a fechar-me sobre mim e, portanto, a não passar na prova desta vida, cujo desfecho será o prêmio ou o castigo eterno? Há algo que me arrasta ao pecado com frequência ou revela em mim defeitos de alma, como caprichos, comparações, invejas, impureza ou o apego ao dinheiro? O que devo cortar para salvar-me?
E depois de nos analisarmos, precisamos pedir a graça de ter a coragem de agir com presteza, porque sem o auxílio de Deus não é possível praticar os Mandamentos de
forma estável, menos ainda com perfeição.
Em Nossa Senhora encontraremos a força para mudarmos
Na Liturgia hoje comentada, não é mencionada Nossa Senhora. Entretanto, é a Ela que devemos dirigir o nosso olhar, porque, como afirma São Bernardo no Memorare, (Lembrai-Vos) Ela jamais abandona quem recorre à sua maternal proteção.
Deste modo, cientes de nossa miséria, voltemo-nos para Maria Santíssima, pedindo: “Ó Mãe, tende misericórdia de nós! Obtende-nos a graça de ter no coração a alegria de praticar a Lei de Deus na sua integridade”.
E como Deus deseja a nossa plena santificação, estejamos certos de sermos atendidos com superabundância!
Excertos de “O Inédito sobre os Evangelhos”. Vol. IV. Ano B.
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