São José de Anchieta: dedicação heroica aos índios

Por Plínio Corrêa de Oliveira

Há muitos anos, li uma biografia do Padre José de Anchieta que me agradou bastante, mas depois me esqueci dos fatos, e a figura dele me saiu algum tanto do espírito. E agora chegou às minhas mãos um “santinho” que traz uma síntese biográfica dele, com alguns detalhes curiosos e uma beleza própria, que me parece adequada para um comentário. O “santinho” diz o seguinte:

Recebeu o título de ”novo Adão”

O Padre José de Anchieta nasceu em São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, no ano de 1534.

Depois de mencionar os vários lugares onde ele estudou, continua:

Exerceu poder tão extraordinário sobre os animais que mereceu o nome de “novo Adão”.

É lindo o título. Sabemos, pelo Gênesis, que quando Adão foi criado todos os bichos do Paraíso desfilaram diante dele. E Adão foi dando a cada um o nome, de acordo com a sua natureza, quer dizer, uma espécie de definição, classificação científica dos animais. E ele tinha sobre os animais um domínio absoluto.

Notem bem a lógica interna desses dons que o Padre José de Anchieta recebeu. Ele era um missionário mandado ao Brasil para dominar uma natureza ingrata e rebelde ao homem, a fim de permitir que os católicos pudessem implantar aqui o seu domínio, e abrir caminho para a civilização cristã.

Havia nele, portanto, em primeiro lugar na ordem da execução, o aspecto de um lutador contra uma natureza bravia, ainda não dominada, não batizada, por assim dizer, como a natureza europeia.

Mas, depois, ele era também o fundador de uma cidade que haveria de ter um papel enorme na vida de um país e da Contra-Revolução. Quer dizer, ele está na origem de uma série de fundações.

Então, enquanto batalhador contra a natureza agreste, ele foi dotado de um domínio especial sobre os bichos, que eram os maiores inimigos do homem, na ordem da natureza selvagem. Enquanto fundador, foi dotado do dom de profecia. Ele era um profeta, e pode-se ver isto no encanto e na beleza dos fatos da sua vida contados aqui.

Domínio sobre as aves…

Da janela do quarto em que residia, chamava as aves que vinham ter com ele.

Vejam que coisa bonita! No Pátio do Colégio, de manhã cedinho, o Padre Anchieta acorda e vê um belo pássaro. Chama-o para junto de si, a ave pousa, ele passa um pouquinho a mão em suas penas. O pássaro, sentindo o carisma do santo e todo agradado com esta manifestação dele, voa de novo. E as pessoas ali presentes pasmam com este novo Adão, que por esta forma domina a natureza.

Notem também a variedade dos dons da Providência. Para um São Francisco Solano, no Paraguai, Ela dá um violino que, ao ser tocado, aquieta os índios. Aqui, ao Padre Anchieta, que esteve preso entre os índios como refém, a Providência não deu o dom de tocar violino. Ele escreveu com um pau qualquer, sobre a areia, seu famoso poema a Nossa Senhora, em latim, mas não aquietou os indígenas; esteve no meio deles, correndo gravíssimo perigo de vida, e não foi morto. Entretanto, foi-lhe dado o dom de aplacar os bichos.

Podemos imaginar como esse dom impressionava os índios. Porque a cidade era muito frequentada por indígenas mansos, os quais, por sua vez, tinham contato com os índios agressivos. E a fama se espalhava, então, de que o “grão-pajé branco” dominava completamente a natureza. Sem dúvida, isso auxiliava muito a conversão dos indígenas.

Vemos assim, sob uma forma muito poética, elevada e nobre, aquele homem de ferro, um filho de Santo Inácio dos grandes tempos, que subia a pé a Serra do Mar. Pois bem, um homem assim abre a janelinha de seu quarto, numa São Paulo cheia de neblina, de garoa, frente a uma praça com árvores, onde se encontram índios, escravos negros, portugueses, chama dois, três pássaros, dá-lhes alguma coisa para comerem e despede-os. É o primeiro momento de distração de um santo, antes de um dia cheio de trabalho.

…as feras e as cobras

Aqui são narrados outros fatos interessantes: Mesmo as feras e as serpentes venenosas abrandavam ante ele a sua ferocidade, e perdiam o natural veneno. Muitas vezes, bastou a invocação de seu nome para livrar seus devotos das mordeduras venenosas.

As cobras eram o terror do Brasil daquele tempo. Era uma ameaça constante para os bandeirantes e para todo mundo que vinha morar aqui, inclusive para os índios. E além do perigo das serpentes, havia também os outros animais selvagens: a onça, por exemplo. Então ele, quando atacado, ou via alguém agredido por uma fera, mandava esta recuar e era obedecido, ou, se fosse uma cobra, a mesma perdia o seu veneno.

Alguém uma vez definiu que cobra sem veneno é minhoca. Ele, portanto, “aminhocava” as cobras, reduzindo-as a nada.

Considerem que coisa bonita: numa estrada de mato, aparece uma serpente, que está para armar um bote contra uma criancinha. Padre Anchieta ordena: “Para!” A cobra fica imóvel e se deixa capturar. Vão examinar, não tem mais veneno.  Ele sorri e os pais do indiozinho pedem para ser batizados. É um dos feitos do Padre Anchieta dentro da mata.

Coisas destas deveriam se contar nos cursos de História do Brasil. Isso não daria um outro perfume à nossa História?

Ressuscitou mortos e teve o dom de profecia

Nos processos de beatificação que ainda se conservam, juraram os contemporâneos numerosíssimos prodígios do grande taumaturgo, tais como ressurreições operadas na Bahia…

Quer dizer, este homem ressuscitou mortos na Bahia!

…e muitas profecias, como a do desastre de Alcácer Quibir, em que pereceu o Rei Dom Sebastião de Portugal.

Foi a famosa batalha em que o Rei Dom Sebastião atacou os mouros, e ele, com a flor da nobreza portuguesa, foram dizimados. O trono de Portugal tornou-se vacante e, pouco depois, passou para a Casa d’Áustria que governava a Espanha. Mas isso representava, durante algumas décadas, o fim de Portugal.

O Padre Anchieta previu também o dia de sua morte, e, aproximando-se a data de seu falecimento, fez todas as visitas de despedidas, como para uma viagem. Entrava nas casas das pessoas por ele conhecidas — mais ou menos toda a aldeia —, sentava-se e dizia: “Queria agradecer as atenções, as gentilezas, e prometo rezar por vós no Céu. Vou morrer no dia tal, de maneira que eu vim aqui me despedir”.

Imaginem a sensação dos membros de uma família, ao receberem a visita de um homem que eles viram deter as onças, chamar os pássaros, profetizar a queda de Portugal e agora prevê a data da própria morte! Depois, ele levanta-se, cumprimenta e pergunta:

— Não quer nada do Céu?

— Ah! me recomende a Santana, a Nossa Senhora da Assunção, Padroeira de São Paulo, reze por mim, arranje tal caso…

— Pois não, vou providenciar.

Anchieta morreu no dia exato previsto por ele.

É tão bonito, de tal maneira um encanto, que vale a pena comentar isso numa reunião nossa.

O encontro com um velho índio que esperava conhecer a verdadeira Religião

Naquelas andanças do Padre José de Anchieta, mato adentro, não à procura de esmeraldas, mas de almas, a certa altura ele encontrou sentado num tronco de árvore um índio muito velho. Conhecedor dos vários dialetos indígenas, Padre Anchieta se dirigiu afavelmente ao homem, perguntando-lhe se precisava de alguma coisa.

O indígena explicou que estava esperando ali a hora da morte.

— Mas como a hora de sua morte?! — perguntou o Padre Anchieta.

O índio respondeu:

— Sonhei que, quando estivesse velho, viria um homem vestido com esse traje preto com que o senhor está, e me ensinaria a Religião verdadeira, a qual a vida inteira eu quis conhecer. Há tempos me sento neste tronco à espera desse homem. Hoje o senhor veio; queira me ensinar a verdadeira Religião.

Podemos imaginar a comoção do Padre Anchieta! Ensinou-lhe as verdades essenciais da Fé, batizou-o, e depois o homem morreu na paz de Deus.

O pobre índio tinha um tal desejo que, se não fosse a Providência ter pena dele e abrir essa exceção, ele morreria tendo recebido o Batismo de desejo.

Mas, como vale a pena ser batizado com água! Vale tanto, que esse velho indígena — que poderia ter o Batismo de desejo — recebeu da Providência o benefício de ficar esperando, até vir o homem que pudesse pronunciar a fórmula e derramar sobre ele a água mil vezes querida e respeitável.

Imaginemos o lugar em que se deu essa cena:

Naquela época, o que era uma franja de civilização portuguesa no Brasil, levada pelo Padre José de Anchieta no meio de matos que nunca um ente civilizado tinha pisado? Portanto, todo mundo ignorava esse fato, que se passava sem publicidade.

Na selva, com algum sabiá cantando, algumas borboletas azuis esvoaçando de um lado para outro, um raio de sol que entra no meio da vegetação, o índio encantadíssimo, e Anchieta, derramando sobre ele a água de um Tocantins qualquer, dizendo com a voz serena, harmoniosa: “Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.”

Nessa hora, o índio entra para a Igreja Católica sem que outrem na Terra, a não ser ele e o Padre Anchieta, saiba que a Esposa de Cristo tem ali um novo filho. Fato ignorado, que não é nem sequer suburbano, mas do último extremo, da última franja, da franja mais ousada da civilização.

E assim nasce para a Igreja um filho procurado dentro da gentilidade, e trazido com amor — depois de uma revelação em sonho — para junto de um tronco, onde ele encontrou a salvação.

Após adquirir grande cultura na Europa, é enviado ao Brasil para tratar com índios

No mundo civilizado da época do Padre Anchieta havia um alto grau de cultura. Ele se beneficiou das circunstâncias que aumentaram a categoria de sua personalidade. E quando entrou em liça para lutar por Nossa Senhora, levava todos os elementos positivos que cercaram sua formação, e estava pronto para essa grande obra, porque procurara continuamente aproveitar tudo de bom que havia em torno dele: a virtude ensinada no Seminário e toda a cultura existente nos meios religiosos e no ambiente daquele tempo.

Isso representa um esforço considerável. Ninguém fica um homem muito culto sem ter empregado um grande vigor, pois sem esforço não há cultura.

Agricultura o que é? É o trabalho que o homem faz para tornar a terra útil ao plantio e, depois, a plantação que se faz no solo trabalhado. “Agri” vem de “ager”, campo; cultura é exatamente esse esforço de preparar a terra, de pôr a semente e de cultivá-la para que dê o resultado esperado.

Assim é a cultura do homem, entretanto muito mais nobre do que a cultura do campo, porque o homem é um ser incomparavelmente superior à terra. Por causa disso, a cultura do homem é muito mais exigente do que a agricultura, ou qualquer outra forma de cultura.

Anchieta precisou, portanto, trabalhar, esforçar-se, aprender, decorar, polir-se e adaptar-se de todos os modos possíveis. E, de repente, recebe do Geral da Companhia de Jesus — que decidia o destino de todos os jesuítas, pelo voto de obediência — a ordem de vir para o Brasil.

Depois de todo esse esforço de civilização e de cultura, ele é mandado para cá, a fim de ter contato com os botocudos, os guaianazes, os tupiniquins, com quanta espécie de índios mais ou menos bárbaros e selvagens que havia aqui. Dir-se-ia que todo aquele esforço intelectual anterior estava liquidado. Para tratar com os índios, do que adiantava isso?

Há uma espécie de desilusão nesse primeiro lance: se faz todo um esforço, o homem se torna primoroso; de repente, recebe a ordem: “Vá lá para o mato tratar com os tupiniquins!”

Utilizando seus dotes naturais como instrumento da graça divina

Anchieta tomou todos os recursos intelectuais que havia preparado e aplicou-os para o estudo do seguinte problema: Como são essas almas que Deus me manda evangelizar? Qual é a psicologia delas? Como entendem as coisas? Para começar, qual é a língua desses indígenas? Eles têm uma gramática?  Falar-lhes na sua própria língua é um primeiro passo para ter influência junto a eles e abrir-lhes os corações, porque ficam contentes ao ver que um homem branco, civilizado, aprendeu e fala o idioma deles.

Então, o Padre Anchieta estuda a língua tupi, faz uma gramática, uma espécie de dicionário. Desse material tosco, ele recolhe, com jeito, todos os conhecimentos necessários para entender a alma dos índios, a fim de saber como tratar com eles, para compreender sua instabilidade, como mudam continuamente de atitude e disposição em relação a alguém.

Que coisa difícil é lidar com um selvagem, de maneira que, aos poucos, ele se civilize! É mais árduo elevar um tupiniquim à condição de um católico do que um homem, nas mais altas cortes da Europa, encantar os reis e as rainhas pela sua própria cultura.

Anchieta tomou os recursos que ele tinha e os aproveitou, na aparência, para uma obra inferior, isto é, tratar com “sub-homens”; mas na realidade era uma obra dificílima, uma super-obra, precisamente porque se tratava de tomar os pobres índios, filhos amados de Deus, cuja salvação Ele quer, e elevá-los à condição de homens civilizados.

De que maneira a Providência agiu?

Antes de tudo, mandou graças extraordinárias para esses índios a fim de que, em contato com o Padre Anchieta, seus corações ficassem tocados. A graça fazia com que eles possuíssem admiração pelo santo missionário, se sentissem adoçados em companhia dele, tivessem grande desejo de estar, para falar — um pouquinho que fosse — com ele. Era efeito da graça vinda do alto, que dispunha seus corações para receber aqueles bens naturais que Anchieta pusera na sua própria alma e transmitia a eles. A graça baixava sobre esses dons naturais, dando-lhes um brilho sobrenatural, e ele os apresentava para os índios, que ficavam encantados.

Além disso, havia os milagres realizados por Deus para prestigiar o Padre Anchieta diante dos índios. Vê-se como a Providência ama os indígenas, quer o bem deles, e faz todo o possível para que correspondam à graça.

Salvo por um milagre, contribuiu para salvar inúmeras almas

Dou mais um exemplo. Anchieta estava escrevendo aquele poema a Nossa Senhora — ao qual me referi —, que é um poema lindo, composto em um latim muito puro, nas areias ainda virgens do litoral brasileiro. Escrever um poema em latim! Podemos imaginar o que isso representa de contraste com todo o ambiente que o rodeava.

Como não possuía tinta nem papel, ele escrevia com a ponta de uma vara na areia e decorava. Depois de ter decorado — ele tinha boa memória —, compunha mais um tanto. Evidentemente, uma coisa movediça, porque a noite chega, a maré sobe e apaga tudo; do que ele havia escrito não ficava nada. Portanto, ou guardava na memória, ou não adiantava.

Houve um tratado entre os portugueses e os índios, pelo qual os primeiros se comprometiam a determinadas obrigações para com os indígenas. Mas estes ficaram desconfiados que os portugueses não cumprissem sua parte. Então, o chefe dos portugueses entregou o Padre Anchieta como refém e disse: “Se nós não cumprirmos, matem-no”. E ele, como ainda não sabia falar a língua dos índios, tinha muito tempo livre, e aproveitou-o para escrever esse poema, enquanto aguardava o desfecho do caso.

Estava ele redigindo de costas para o mar — com certeza por causa da posição do sol, de um jogo de luz —, e não percebeu o que estava se dando atrás dele. A maré estava subindo, subindo… Os índios, vendo o que estava acontecendo, começaram a se refugiar em algumas elevações próximas. Eles percebiam que haveria um momento em que o mar deglutiria o Padre José de Anchieta. Então, gritavam frases que o santo missionário não entendia, mas que queriam dizer, mais ou menos, o seguinte: “Preste atenção! Tome cuidado! A água vem chegando!”

Mas, impressionado com a beleza do que estava compondo e, mais ainda, com a incomparável pulcritude moral d’Aquela em honra de Quem ele escrevia, o Padre Anchieta não se incomodou.

Em certo momento, por gestos dos indígenas, o santo missionário percebeu que estavam apontando para alguma coisa atrás dele. O Padre Anchieta olhou, e era o mar que formara uma parede, mas não o cobria porque Deus não permitia. E os índios, por serem muito emotivos e gostarem dele, começaram a berrar, pois não queriam que Padre Anchieta morresse. Só então ele percebeu a situação e saiu correndo. O mar o foi acompanhando, sem degluti-lo, até uma distância onde se espraiou naturalmente na linha do litoral.

Ele estava salvo por um milagre, e foram salvas inúmeras almas de índios que, encantados com aquilo e percebendo haver algo de sobrenatural, começaram a acreditar no que ele dizia.

Vemos em tudo isso o papel da graça, este dom de Deus, recebido no Batismo, que nos faz participar da própria vida divina, e nos confere uma energia, uma clareza de vistas, uma superioridade maiores do que aquelas que nos são próprias segundo a natureza. E começamos a entender, a falar, a fazer coisas maiores do que seríamos capazes naturalmente. É o mais alto dom que uma criatura pode receber.

Quando chegarem horas difíceis, talvez haja momentos em que julgaremos estar tudo perdido. Lembremo-nos de que essas são as horas de ganhar tudo; não duvidemos de nossa vitória, pois é Nossa Senhora Quem combate por nós. Se rezarmos a Deus por meio d’Ela, confiando em Maria Santíssima contra toda aparência, as águas se levantarão em torno de nós e não nos deglutirão, como aconteceu com o Padre José de Anchieta.


(Extraído de conferências de 11/10/1971, 7/6/1981 e 27/2/1993)

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