Meditação do Primeiro Sábado de outubro 2017

V Mistério Glorioso
Coroação de Nossa Senhora no Céu

 Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Apocalipse (12,1)

Introdução

Em nossa Meditação para a Devoção do Primeiro Sábado de outubro,  contemplaremos  o 5º Mistério Glorioso: A coroação de Nossa Senhora no Céu.

Ao meditarmos na exaltação de Maria Santíssima como Soberana de todo o universo criado, tenhamos especialmente presente que neste mês de outubro celebramos com grande alegria os 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.

A Mãe de Deus demonstrou sua particular predileção pelo povo brasileiro ao aparecer nas águas do Rio Paraíba e tornar-se, assim, a maternal protetora de nossa nação.

Composição de lugar

Para nossa composição de lugar, imaginemos a Santíssima Virgem na glória eterna, rodeada dos Anjos e Santos do Céu, sentada num trono magnificamente ornado de pedras preciosas, tendo ao seu lado Nosso Senhor Jesus Cristo, seu divino Filho, que cinge a fronte de sua Mãe com uma resplandecente coroa. Ao mesmo tempo, a multidão de anjos e santos entoam hinos de louvor à Rainha do Universo.

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Veja também: Como fazer a devoção do Primeiro Sábado

Santa Teresinha do Menino Jesus

O Papa São João Paulo II ao proclamá-la Doutora da Igreja, incluiu seu nome no seleto rol de expoentes como Santo Agostinho, São João Crisóstomo e São Tomás de Aquino

Causa-nos surpresa que uma religiosa falecida aos 24 anos de idade tenha recebido esta honraria concedida apenas aos mais destacados teólogos da Santa Igreja.

Entretanto, melhor do que muitos luminares das ciências, a Doutora da Pequena Via ensinou que “se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 18, 3), e justificou de maneira magnífica a oração do Divino Mestre:

Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11, 25).

“Não sou uma águia…”

“Não sou uma águia, mas apesar de minha extrema pequenez, ouso fixar o Sol de Amor” Santa Teresinha em julho de 1896

Qual seria a vocação específica de Teresa? Caminhando pelos claustros do convento, ela se interrogava a este respeito.

Desejava ardentemente o martírio, mas isto não lhe bastava: queria ser também missionário, doutor, guerreiro, profeta, apóstolo. Uma só missão não satisfazia o seu fervor, almejava ser tudo ao mesmo tempo!

Encontrou afinal a resposta nos capítulos 12 e 13 da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: o amor abrange todas as vocações. E exclamou, transbordante de contentamento:

No coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor… assim serei tudo, assim meu sonho se realizará!”.1

Contudo, convencida estava Teresinha de ser por demais fraca e imperfeita para tão elevada vocação. Isso, entretanto, não representava obstáculo para ela, pois era sua própria fraqueza que lhe dava a audácia de oferecer-se a Jesus como vítima de amor.

A santa aos oito anos de idade

E exprimiu, então, com uma bela parábola sua situação no Carmelo:

Não passo de uma débil avezinha coberta apenas de leve penugem. Não sou uma águia, tenho desta unicamente os olhos e o coração, pois, apesar de minha extrema pequenez, ouso fixar o Sol Divino, o Sol de Amor, e meu coração sente todas as aspirações da águia”.2

E assim, vendo-se impossibilitada de voar para junto desse Sol, ela o contemplava com amor aqui da Terra.

Como bem reconhecia a ousada carmelita, em sua linguagem figurada, por vezes a avezinha se distraía com bagatelas terrenas, mas depois voltava arrependida, fixava novamente os olhos no Sol e estendia suas asas molhadas para se secarem ao contato com os benéficos raios.

Águia real voando sobre a Serra de Guadarrama (Espanha)

Em momentos como esses, recorria com mais ardor às grandes águias – os Anjos e Santos do Céu -, que a auxiliavam a perseverar no amor.

Mas a avezinha sabia também que estava rodeada de perigosos abutres – os demônios -, os quais espreitavam ocasião propícia para apanhá-la.

Não tinha medo deles, pois, no centro do Sol, ela via sua grande proteção: a Águia Eterna, Cristo Senhor nosso, defendendo-a de todas as ciladas infernais.

Veja mais sobre Santa Teresinha

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1 SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS. História de uma alma. 24. ed. São Paulo: Paulus, 2005, p. 21
2 SANTA TERESA DE LISIEUX. Manuscrits autobiographiques. Manuscrit A, 2v. In: Archives du Carmel de Lisieux. OEuvres de Thérèse: www.archives-carmel-lisieux.fr.4v-5r.

Apostolado do Oratório promove Curso de Consagração a Nossa Senhora

O Curso será ministrado em nossa sede na zona norte de São Paulo e as inscrições estão abertas

Ir. Felipe Lecaros, EP

Neste ano o Apostolado do Oratório vem promovendo o Curso preparatório de Consagração à Nossa Senhora, segundo o método de São Luis Grignion de Montfort, em várias paróquias e localidades pelo Brasil. Mas em sua sede este Curso já é realizado desde o ano de 2010. Já são mais de mil pessoas que participaram e se consagraram.

Ser filho e filha e, também, escravo de amor à Santíssima Virgem, traz consigo inúmeras graças, bençãos e favores espirituais, conforme as palavras do Papa São João Paulo II:

“Não há nada entre os cristãos que faça pertencer de maneira mais absoluta a Jesus Cristo e à sua Santa Mãe como a escravidão da vontade, segundo o exemplo do próprio Jesus Cristo, que assumiu a condição de escravo por amor a nós. (cf. Fl 2, 7)”

Não caberiam aqui neste espaço os testemunhos que poderiam ser dados sobre os benefícios desta consagração na vida pessoal e familiar dos consagrados.

Para quem desejar se matricular ou obter mais informações, os dados de contato estão no convite acima.

Veja abaixo algumas fotos de cursos realizados anteriormente na sede do Apostolado do Oratório.

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 Veja também: Conheça a São Luis Maria Grignion de Montfort

Missão Mariana em Canavieiras BA

Membros do Apostolado do Oratório de São Paulo farão Missão Mariana na cidade baiana de Canavieiras

Por Jocelina e Guido, Terciários dos Arautos

 


Um pouco de História

A cidade de Canavieiras fica no sul do Estado da Bahia, a 115 de km de distância de Ilhéus e a 210 km de Porto Seguro. Sua população é estimada em 38.000 pessoas.

Os primeiros habitantes foram os portugueses e brasileiros vindos de Ilhéus por volta da primeira década de 1.700, que ergueram uma capela dedicada a São Boaventura.  Canavieiras passou a ter o foro de cidade em 1881. A origem do nome Canavieiras é quase uma lenda, pois decorreria do nome da família Vieira que plantava cacau na região do Poxim, assim cana-dos-vieiras derivou para Canavieiras. 1

Programação

Quarta-feira, 13 de setembro

  • 14h00 – Carreata com a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, partindo de Camandatuba em direção a Oiticica;
  • Coroação da Imagem na Capela da Comunidade;
  • Recitação do Terço;
  • 18h00 – Missa celebrada pelo revmo. padre Euvaldo Santana, pároco da Matriz de São Boaventura.
A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima será conduzida em toda a Missão

Quinta-feira, 14 de setembro

  • 09h00 – Missão na Região dos Lagos, iniciando com Missa na Capela Nossa Senhora da Conceição na Fazenda Santa Luzia;
  • 14h00 – Missão na Vila de Hermelândia, onde encontra-se em construção uma grande Capela em honra de Santa Rita de Cássia.

Sexta-feira, 15 de setembro

  • 08h00 – Carreata, Missão no Km 18 e visita com a Imagem Peregrina à Escola Municipal;
  • 19h00 – Carreata e Missão na Vila Poxim do Sul;
  • 19h00 – Missa na Capela da Vila Poxim do Sul  com a participação do Coral do Apostolado do Oratório.

Sábado, 16 de setembro

  • 09h00 – Missão pelos bairros de Canavieiras, percorrendo diversas capelas;
  • 15h00 – Palestra sobre a devoção a Nossa Senhora e São José para os jovens da Escalada e Renovação Carismática na Matriz de São Boaventura;
  • 18h00 – Procissão Luminosa com tochas partindo da “Pracinha” em direção à Matriz;
  • 19h00 – Missa Solene na Matriz celebrada pelo padre Jorge Antonini dos Arautos do Evangelho, com a participação do Coral do Apostolado do Oratório;
  • Coroação da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima.
  • Encerramento da Missão.

Contamos com as orações de todos e suplicamos as bençãos de Nossa Senhora para que esta Missão dê todos seus frutos e toque as almas dos fiéis.

Veja também: Dezoito meses de Apostolado do Oratório em Paulo Afonso/BA

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1 Fonte: http://www.visiteabahia.com.br/visite/historiasdascidades/ba-cacau-canavieiras.php

Celebrações do Primeiro Sábado pelo Brasil

Em atenção à mensagem da Santíssima Virgem, participantes do Apostolado do Oratório realizaram neste fim de semana a cerimônia de Devoção dos Primeiros Sábados em suas paróquias e comunidades

Revmo. Pe. Hudson e membros do Oratório – Paróquia Santa Rita e São Sebastião – Cruzeiro/SP

Como já é de costume, as cerimônias foram realizadas com muito carinho, devoção e enlevo, sempre com seriedade e zelo em pôr em prática os pedidos feitos por Nossa Senhora na Cova da Iria em Fátima, Portugal.

Coordenadoras – Paróquia Santana – Posse/GO
Sermão revmo. Pe. Alessandro – Paróquia São João Batista – Cariacica/ES – Primeiro dia da Devoção

Veja mais fotos na galeria abaixo.

Veja também: Mensagem de Mons. João ao público na Catedral da Sé

Meditação do Primeiro Sábado de setembro 2017

IV Mistério Doloroso – Nosso Senhor Carrega a Cruz até o Calvário
Salve ó Cruz, esperança e vitória nossa!

Simoni Martini, Museu do Louvre, Paris

Introdução

No cumprimento de nossa devoção do Primeiro Sábado, tendo em vista a Festa da Exaltação da Santa Cruz celebrada neste mês de setembro, meditaremos o 4º Mistério Doloroso: Nosso Senhor carrega sua Cruz até o Calvário. Antes de Cristo, a Cruz era um instrumento de morte, de sofrimento e derrota.

Porém, quando o Redentor a abraçou e nela foi supliciado e morto, a Cruz passou a ser sinal do infinito Amor de Deus por nós e um símbolo de triunfo e de glória para os cristãos.

Ao se sacrificar pela humanidade no madeiro, Jesus destruiu a morte e nos deu a vida eterna.

Amor que ultrapassa qualquer entendimento

A Cruz, afirma o papa emérito Bento XVI, está plantada na terra e pareceria mergulhar as suas raízes na malícia do homem, mas projeta-se para o alto, como um indicador que aponta para o céu, para a bondade de Deus. Por intermédio da Cruz de Cristo, é derrotado o maligno, é vencida a morte, é-nos transmitida a vida, restituída a esperança e comunicada a luz.

 “Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, do mesmo modo é preciso que o Filho do Homem seja levantado. Assim, todo aquele que nele acreditar, terá a vida eterna”, disse Jesus. Portanto, o que vemos quando dirigimos o nosso olhar para a Cruz, onde Jesus está pregado? Contemplamos o sinal do amor sem limites de Deus pela humanidade.

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