“Eu era como Adão no paraíso, até que a serpente apareceu…
Nas aulas de catecismo, quando pequeno, sempre aprendi que o pecado existe; que, no sermão, Deus fala pela boca do padre e que a prática dos mandamentos é necessária para a salvação. Dentro desses ensinamentos, cresci e estabeleci minha vida até que a serpente entrou em cena…
Fui me confessar e ouvi que minhas faltas não eram pecados, pois o confessor também as praticava. Durante o sermão, esperava ouvir conselhos espirituais, e só ouvi recomendações ecológicas e políticas… Procurei viver os mandamentos, porém parece que agora não são mais necessários. Tudo está mudado.
Pois bem, ou me enganaram na catequese, ou enganam-me agora. Se bem que o padre das aulas de catecismo era mais composto, pois ainda usava batina e palavras dignas… Sinto uma grande confusão interior”.
Esta pode ser uma sintética história de muitas consciências nos dias de hoje, confusas e perturbadas pelos maus exemplos daqueles que, abandonando a fé e a retidão dos costumes, buscam destruir a sã doutrina a fim de justificarem suas vidas desregradas. O que fazer para acalmar essas consciências?
Diz o livro do Eclesiastes: “Não há nada de novo debaixo do sol. Se é encontrada alguma coisa da qual se diz: Veja: isto é novo, ela já existia nos tempos passados” (Ecle 1, 9-10).
No início da Igreja, também apareceram homens pregando doutrinas contrárias às ensinadas pelos apóstolos e confundindo as consciências. Para salvaguardar a fé dos fiéis, e aclarar as mentes, escreveu São João Evangelista: “Caríssimos, não deis fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque muitos falsos profetas se levantaram no mundo; todo espírito que não proclama Jesus não é de Deus, mas é o espírito do Anticristo de cuja vinda tendes ouvido, e já está agora no mundo” (1Jo 4, 1.3).
São Pedro, o primeiro Papa, prevendo que o povo cristão sofreria por causa dos maus pastores, os quais procurariam sorrateiramente confundir o povo cristão, escreveu aos fiéis:
“Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina. Muitos os seguirão nas suas desordens e serão deste modo a causa de o caminho da verdade ser caluniado. Movidos por cobiça, eles vos hão de explorar por palavras cheias de astúcia. Há muito tempo a condenação os ameaça, e a sua ruína não dorme” (2Pd 2, 1-3).
Os fatos mostram que há pastores e pastores… e o meio para permanecer fiel à verdadeira doutrina é distinguir os bons dos maus. Para isso, os costumes são um bom termômetro. Que valor tem a palavra de alguém que dá mostras contrárias do que deveria ser? Pode-se ter verdadeiro zelo pelas almas quem possui uma vida dissoluta? Será guia de outros aquele que é cego?!
Por Marcelo Roberto de Oliveira.
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Excelente texto.
Que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nos ajude.