
Um ratinho olhando pelo buraco na varanda de uma casa de fazenda, vê o fazendeiro e sua esposa chegando das compras, numa camionete. E colocaram todos os embrulhos na mesa da grande varanda. E o ratinho vendo. E começaram a abrir os pacotes, que tinham chapéu, roupas, sapatos, pó de café, macarrão, latas de conservas, talheres, copos, pratos, etc. Era para dar também aos colonos, seus empregados.
Ao abrirem um pacote pequeno, o ratinho logo pensou no tipo de queijo que tinha ali. Mas vendo que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu para o pátio e gritou para advertir todos os animais.
— Compraram uma ratoeira para a casa! Vão armar na cozinha e despensa! A galinha ouviu despreocupada, e disse:
— Desculpe, ó ratinho. Isso é um problema pra você, que não me incomoda em nada. Não me preocupo. Vire-se.
O ratinho então foi até o porco no chiqueiro e disse:
— Ó porco, compraram uma ratoeira e armaram na casa, na cozinha e na despensa onde eu vou todas as noites. Ajude-me, que estou em perigo!
– Ora, ratinho – disse o porco – eu não corro perigo nenhum e não posso fazer nada para que a ratoeira não te pegue. E eu como sou um porco, nunca entro na casa, na cozinha. Só quando me abaterem, para me assarem.

O ratinho dirigiu-se por fim à vaca no pasto, exclamando do mesmo jeito. E a vaca mugiu tranquila:
— Uma ratoeira? Você acha que eu, vaca, corro perigo? É armadilha muito pequena para mim, e nem consigo entrar na cozinha para pisar e desarmar a ratoeira, para ajudar a te salvar. Então o rato voltou para seu buraquinho, abatido, com medo, para encarar sozinho a perigosa ratoeira.
Naquela noite quando todos da família e os colonos estavam dormindo, ouviu-se o barulho da ratoeira –plá!– pegando sua vítima na cozinha. A mulher do fazendeiro foi até lá para ver o que era. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira tinha prendido a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra de raiva picou a perna da mulher. Ela gritou, os filhos e os colonos vieram e mataram a cobra ali mesmo na cozinha.

O fazendeiro levou a esposa para o hospital. Ela ficou internada com febre, tomando soro. A vizinhança toda ficou sabendo e foi logo cedo para a grande casa a fim de saber da pobre mulher.
O homem voltou do hospital para a fazenda a fim de dar alguma notícia. E como ninguém ia embora, ele resolveu alimentar essa gente com canja de galinha. E lá se foi aquela galinha para a panela. E outras também, coitadas. Perto do meio-dia telefonaram do hospital dizendo que a febre da mulher tinha baixado. Animada, toda a vizinhança ficou lá na casa, rezando. O fazendeiro e os filhos mandaram os empregados abaterem o porco para oferecer um churrasco, pois era hora do almoço.
A mulher melhorou, teve alta, e o marido foi buscá-la no hospital. Os colonos ficaram lá na casa dela para recebê-la com muita alegria. Para comemorar a cura pela graça de Deus, fizeram uma festa com a vaca na roleta, regado a vinho e com música.

Moral da História – Quando você ouvir dizer que alguém próximo de si está com um problema qualquer, e você achar que isso não lhe diz respeito, lembre-se que “quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco”. O problema de um pode ficar problema de todos.
(Anthony Sperotti Moreira)
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