Festa de Corpus Christi

corpus chistiMais do que a Encarnação ou a morte na Cruz, o amor de Deus para com os homens manifestado na Eucaristia ultrapassa nossa 
capacidade de compreensão.

Corria o ano de 1264. O Papa Urbano IV mandara convocar uma seleta assembleia que reunia os mais famosos mestres de Teologia daquele tempo. Entre eles encontravam-se dois varões conhecidos não só pelo brilho da inteligência e pureza da doutrina, mas, sobretudo, pela heroicidade de suas virtudes: São Tomás de Aquino e São Boaventura.

A razão da convocatória relacionava- se com uma recente bula Pontifícia instituindo uma festa anual em honra do Santíssimo Corpo de Cristo. Para o máximo esplendor desta comemoração, desejava Urbano IV que fosse composto um Ofício, bem como o próprio da Missa a ser cantada naquela solenidade. Assim, solicitou de cada um daqueles doutos personagens uma composição a ser-lhe apresentada dentro de alguns dias, a fim de ser escolhida a melhor.

Célebre tornou-se o episódio ocorrido durante a sessão. O primeiro a expor foi Frei Tomás. Serena e calmamente, desenrolou um pergaminho e os circunstantes ouviram a declamação pausada da sequência por ele composta: (…) Continue lendo clicando aqui.

Em Sergipe, a prática da devoção dos Primeiros Sábados

Mensagem do Sr. Jorge Vieira da Cruz Filho, coordenador do Apostolado do Oratório na cidade de Nossa Senhora do Socorro (SE), sobre o cumprimento da devoção dos Cinco Primeiros Sábados do mês, segundo o desejo de Nossa Senhora, nas aparições de Fátima, em 1917.

Caros irmãos Arautos do Evangelho,
Salve Maria!

Foi com muita alegria, ternura e amor que realizamos na tarde de ontem, 08/02/2015, a devoção dos Primeiros Sábados pedida por Nossa Senhora em Fátima. Na ocasião, contamos com a presença ilustre dos nossos irmãos Arautos do Evangelho: Paulo e Marcelo, que estão em missão aqui em nosso Estado. Começamos as 15h com a oração do Santo Oficio, logo após a recitação do Santo Terço e depois a meditação proferida por nosso irmão Paulo, dos Arautos do Evangelho. Através dela, meditamos a Apresentação de Jesus no Templo, com palavras de conforto e esperança, toda comunidade mostrou com certo fervor o seu amor e carinho pela mãe de Deus.

Nosso irmão ainda fez a seguinte pergunta para que todos meditassem, refletisse e respondesse: “Se porventura viermos a perder Jesus, aonde devemos encontrá-Lo?”… E toda comunidade, lembrando da Sagrada Família de Nazaré, quando Nossa Senhora e São José havia perdido Jesus e não o encontraram no meio dos parentes, foi ao Templo a procura do Menino Deus… E foi esta a resposta da comunidade: NO TEMPLO!!!

Numa comunhão fraterna, nos despedirmos dos nossos Irmãos Arautos que partiram para outra Paróquia, para continuar as missões, e seguimos com a devoção mediante adoração a Jesus Eucarístico e culminando com a Santa Missa.

Agradecemos aos nossos irmãos Arautos do Evangelho pela terna visita e ficamos na esperança de uma nova visita — como toda a comunidade almejou, bem como o nosso pároco — das Missões Marianas com a Cavalaria de Maria. Segue em anexo algumas fotos da devoção.

Em Jesus e Maria,

Jorge Vieira da Cruz Filho

Coordenador Geral do Apostolado do Oratório “Maria, Rainha dos Corações” de Nossa Senhora do Socorro – SE

Abaixo fotos do evento:

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Veja também: Apostolado do Oratório em Sergipe

Apostolado do Oratório promove Missa no Cristo Redentor (RJ)

                   No dia 08 de novembro, o Apostolado do Oratório organizou uma Celebração Eucarística no Santuário Diocesano do Cristo Redentor. Entre os principais símbolos da Nação, destaca-se indubitavelmente a figura do Cristo Redentor, com o coração que palpita de amor e os braços abertos prestes a nos abençoar.

Entretanto, algo que passa despercebido para boa parte do milhares de turistas que visitam o Corcovado, é a pequena Capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida, que fica aos pés da Imagem do Cristo Redentor. Foi exatamente nesta recolhida capela que o Padre Roberto Merizalde, EP., celebrou a Santa Missa, nas intenções de todos os participantes do Apostolado do Oratório. O coral dos Arautos entoou os cantos litúrgicos.

Ao som do hino “Viva Mãe de Deus e nossa” uma procissão conduzindo a Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi realizada após a Santa Missa. Chegando ao promontório, onde se tem a bela vista da Baía de Guanabara com o imponente Pão de Açúcar, o Sacerdote deu a bênção a todos os presentes.

Abaixo mais imagens do evento:

 

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Veja também: Tarde inesquecível em Ourinhos

Meditação para o Primeiro Sábado de novembro de 2014

I – A filiação divina nos confere uma dignidade altíssima, como maior não pode haver

Jesus proclama as Bem-aventuranças, para nos mostrar o quanto podemos nos elevar na vida sobrenatural, pelo florescimento dos dons do Espírito Santo, que opera nas nossas almas e nos torna aptos para praticar as virtudes, de um modo heroico.

Tais frutos podem brotar de maneira isolada, mas, em geral, quando o santo chega à plenitude da união com Deus, todas as bem-aventuranças se verificam numa única florada. Ser santo, então, significa ser um bem-aventurado no tempo para depois sê-lo na eternidade.

Em que consiste, pois, essa bem-aventurança? São João, — o Apóstolo do Amor — em sua Primeira Epístola nos dá a resposta, lembrando o valor da nossa condição de filhos de Deus: “Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus. E nós realmente o somos” (I Jo 3, 1a). Na verdade, por ocasião do Batismo, embora a natureza humana continue a mesma, com inteligência, vontade e sensibilidade, acrescenta-se em nós uma qualidade: a participação na própria natureza divina, que nos assume por completo. A graça, explica São Boaventura, “é um dom que purifica, ilumina e aperfeiçoa a alma; que a vivifica, a reforma e a consolida; que a eleva, a assimila e a une a Deus, tornando-a aceitável. (1)

Sendo um bem do espírito, não pode ser vista com os olhos materiais, pois estes captam só o que é sensível, mas comprovamos, isto sim, seus efeitos. Santa Catarina de Sena, a quem Nosso Senhor concedeu a graça de contemplar o estado das almas, chegou a afirmar a seu confessor: “Meu pai, se vísseis o fascínio de uma alma racional, não duvido que daríeis cem vezes a vida pela sua salvação, porque neste mundo nada há que se lhe possa igualar em beleza”. (2)

Certas imagens podem servir para termos uma ideia, ainda que pálida, das maravilhas operadas pela graça nas almas. Imaginemos um vitral esplendoroso, com uma perfeita combinação de cores, fabricado com vidro da melhor qualidade, contendo até ouro na sua composição. Uma vez posto na janela, se não é iluminado, que valor terá peça tão espetacular? Entretanto, a partir do momento em que os raios de luz sobre ele incidem, brilhará com extraordinária riqueza de tons, desdobrando-se em mil reflexos multicoloridos.

Outra comparação que também nos aproxima da realidade sobrenatural é a de um litro de álcool no qual são derramadas algumas gotas de uma fabulosa essência, finíssima e de requintado aroma. Sem deixar de ser álcool, o líquido torna-se perfume, pois é assumido pela essência.

Da mesma forma como a luz ilumina o vitral e a essência assume o álcool, também a graça confere nova qualidade à alma humana, que é, por assim dizer, submersa na natureza divina. Tal é a excelência da filiação em relação a Deus!  (Leia mais aqui!).

Obs: Se estiver usando o Firefox, dependendo da versão, depois de clicar em (Leia mais aqui!), será preciso procurar o arquivo da meditação na pasta de downloads padrão.

Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de outubro de 2014

Meditação para o Primeiro Sábado de junho de 2014

I – A descida do Espírito Santo

Pentecostes era uma das festas tradicionais judaicas. Nela se ofereciam a Deus os primeiros frutos das colheitas do campo. Tratava-se de uma das três grandes festas chamadas da “peregrinação”, pois nelas os israelitas deviam peregrinar até Jerusalém para adorar a Deus no Templo. Os judeus residentes no estrangeiro utilizavam da palavra grega pentekosté — que significa quinquagésimo dia —, porque a festa era celebrada cinquenta dias depois da Páscoa.

Encontravam-se arrebatados na oração quando se fez ouvir um ruído estrondoso e um vento impetuoso. Em seguida, aparecem línguas de fogo. Segundo uma piedosa e antiga tradição, a primeira língua de fogo — a mais rica — pousou sobre a cabeça de Nossa Senhora, e a partir d’Ela se multiplicou para os outros.

Por que essas manifestações exteriores? Deus quis tornar visível o quanto era pleno o que ele entregava o ímpeto de amor, a grandeza do dom que descia. “Uma forte ventania” pode ser vista como a chegada da torrente de graças que estavam sendo derramadas sobre todos os presentes. Eram graças místicas eficazes e superabundantes que “encheram” o Cenáculo.

O fogo, feito de luz e calor, era o melhor elemento para simbolizar o ardor próprio à ação restauradora e entusiasmante do Espírito Santo. Ao pairarem sobre as cabeças de Maria e dos demais presentes, as chamas se apresentavam sob a forma de línguas de fogo. Nelas podemos ver simbolizadas as labaredas que a pregação daqueles varões suscitaria.

“Todos ficaram cheios do Espírito Santo”. De Maria a Igreja exclama: “cheia de graça” (Lc 1, 28), e de fato Ela o foi desde o primeiro instante de sua Imaculada Conceição. No Cenáculo recebe um novo acréscimo ainda maior. Nessa passagem vemos também os Apóstolos, de acordo com suas respectivas missões, serem inundados dos mais especiais dons. Lembraram-se, então, com amor e compreensão, de tudo o que o Mestre lhes ensinara, estando prontos para percorrer o mundo pregando a Boa-nova (Leia mais aqui!).

Obs: Se estiver usando o Firefox, dependendo da versão, depois de clicar em (Leia mais aqui!), será preciso procurar o arquivo da meditação na pasta de downloads padrão.

Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de maio de 2014