Para crianças carentes, um Natal mais feliz

Toda criança sonha em ganhar presentes por ocasião do Natal. E para os adultos, é sempre uma grande satisfação compartilhar da alegria dos pequenos durante a entrega dos regalos.

Entre os dias 2 e 9 de dezembro, missionários e famílias dos Arautos do Evangelho, através do Apostolado do Oratório e do Fundo Misericórdia, realizaram uma Missão Mariana em diversas creches de crianças carentes da cidade de São Paulo.

Levando o Oratório de Nossa Senhora e ao som de cânticos natalinos, distribuíram brinquedos, doces e medalhas de Nossa Senhora para cada uma das quase mil crianças das 9 creches visitadas. Até mesmo os funcionários receberam uma lembrança natalina.

No sorriso e no brilho do olhar de cada criança presenteada, veio a retribuição daqueles que participaram deste apostolado.

No dia de Natal, serão ainda visitados dois hospitais para que levemos conforto e amor cristãos àqueles que estão sofrendo.

Abaixo algumas fotos do evento:

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Oração para pedir uma graça especial


Mãe da Divina Graça, Medianeira de todas as graças, Tesoureira e dispensadora dos dons e graças do Altíssimo, Nossa Senhora das Mercês …

 


Inúmeros são os títulos que honram a Mãe de Deus enquanto distribuidora dos favores celestes. Com efeito, a aparição d’Ela a Santa Catarina Labouré em 1830 veio confirmar ainda mais a extensão de sua bondade e misericórdia pelo mundo.

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Amor a Deus: O maior de todos os Mandamentos

Foto: Gustavo Kralj

O eminente doutor e místico da Igreja, São João da Cruz, sintetiza numa frase cheia de poesia e beleza o que mais pesará em nosso juízo diante do Altíssimo, ao findar de nossa existência humana: “No entardecer desta vida, sereis julgados segundo o amor!”

Como todas as virtudes, o amor encontra seu fundamento e sua essência em Deus, fonte de todo o bem. Em seu artigo na Revista Arautos do Evangelho de outubro de 2008: “A sabedoria humana contra a Sabedoria divina”, o Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, fundador e presidente dos Arautos do Evangelho, discorre admiravelmente sobre a resposta de Nosso Senhor aos fariseus, quando estes lhe perguntaram qual o maior dos Mandamentos (Mt 22, 34-40).

Abaixo um dos trechos mais significativos de seu artigo.

Jesus, supremo modelo de amor

Para se atingir o mais alto grau de perfeição da virtude do amor é indispensável admirá-la em Cristo Jesus e imitá-Lo. O amor do Filho de Deus, é todo especial, por se desenvolver dentro de um prisma sobrenatural e ter por objeto o Ser Supremo. Há, portanto, uma notável diferença entre Ele e nós. No Verbo Encarnado, o amor divino e o humano se reúnem numa só Pessoa, pela união hipostática.

Quanto a nós, “o amor de Deus se derramou em nossos corações por virtude do Espírito Santo” (Rm 5, 5); ou seja, ele nos é dado. Para poder alcançá-lo, devemos pedi-lo.

Apesar desta diferença, Jesus é o nosso insuperável modelo, pois é impossível encontrar n’Ele qualquer sombra de interesse que não seja a glória do Pai. Assim também deve ser o nosso amor. E, se bem que em Jesus nunca tenha havido fé — pois, desde o primeiro instante de Sua existência, a alma d’Ele esteve na visão beatífica — em nós, essa virtude deve estar sempre acompanhada de um caloroso amor, o mais semelhante possível ao de Jesus.

(Excerto do artigo ““A sabedoria humana contra a Sabedoria divina” do Mons. João Scognamiglio Clá Dias – Revista Arautos do Evangelho nº 82 – outubro de 2008.)

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Frases sobre Nossa Senhora – Mons. João S. Clá Dias

Pela boca dos Padres da Igreja, dos santos e teólogos nos ensina a doutrina cristã que de forma alguma Maria nos afasta de Cristo, pelo contrário, Ela sempre nos conduz a Ele, por amor, fidelidade, missão e dignidade. No século XII, o doutor melífluo, São Bernardo de Claraval, em uma de suas homilias afirmou que todo e qualquer louvor dirigido por nós à Virgem Santíssima pertence ao Seu Divino Filho. E o reverso também é verdadeiro, todas as vezes que honramos a Cristo, não nos afastamos de Sua gloriosa Mãe.

Fiel devoto de Maria, o Mons. João Scognamiglio Clá Dias, fundador dos Arautos do Evangelho, reafirma esta verdade numa frase sintética e, ao mesmo tempo, cheia de beleza:

“Devemos rezar com Maria, trabalhar com Maria e viver na presença de Maria; para que Ela nos mostre o bendito fruto de Seu ventre, Jesus.”

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Frases sobre Nossa Senhora – São Bernardino de Siena

Sem nenhum demérito para com Nossa Senhora, São Luís Grignion de Montfort, em seu Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, ensina que Maria, comparada à Majestade infinita do Altíssimo, é menos que um átomo. Mas que Ele, embora não tivesse absoluta necessidade d’Ela, quis servir-se de Maria na Encarnação.

Aceitar a predileção de Deus por Aquela que é ao mesmo tempo Sua Filha, Mãe e Esposa é, além de um ato de humildade e submissão, uma forma de unir-se a Deus no amor que Ele reserva especialmente para com a Santíssima Virgem.

Como nos afirma São Maximiliano Kolbe, não devemos ter receio de amar demasiadamente a Maria, já que nunca A amaremos com a intensidade com que Jesus A amou.

Sim, toda Igreja está em dívida com a Virgem Maria, já que por meio d’Ela recebeu a Cristo, de modo semelhante deve a São José, depois d’Ela, uma especial gratidão e reverência.

São Bernardino de Siena

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Dois senhores rivais: Deus e o dinheiro

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

O Divino Mestre nos coloca diante de dois senhores diametralmente opostos no que concerne aos seus respectivos interesses: Deus e o dinheiro. O primeiro nos exige a crença n’Ele e em Suas revelações, a esperança em Suas promessas, com amor total, além da prática da castidade, da humildade, como também do cortejo de todas as virtudes. O dinheiro cobra de nós, e nos inspira ambição, volúpia de prazeres, vaidade, orgulho, menosprezo do próximo, etc.

Um nos dá forças para praticar o bem e a este inclina nossas paixões, enquanto o outro nos arrasta para o mal e nele nos vicia. O Céu e sua eterna felicidade constituem o estímulo para os esforços exigidos por um dos senhores. A terra e seus prazeres fugazes são os atrativos oferecidos pelo outro.

Esses dois senhores não admitem rivais. O pior rival do dinheiro é Deus, e vice-versa. Por isso, a desgraça do rico que entrega seu coração aos bens da terra consiste em buscar em vão sua felicidade neles; e a desgraça do pobre, em iludir-se com a pseudofelicidade oferecida pelas riquezas.

É preciso ter sempre diante dos olhos o quanto são opostos entre si, Deus e o mundo. Por isso, não queiramos servir a ambos ao mesmo tempo: “Não vos sujeiteis ao mesmo jugo com os infiéis. Que união pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que sociedade entre a luz e as trevas? E que concórdia entre Cristo e Belial? Ou que de comum entre o fiel e o infiel? E que relação entre o templo de Deus e os ídolos? Porque vós sois templos de Deus vivo” (2 Cor 6, 14-16).

Excerto do Artigo: “Pode-se servir a Deus e às riquezas?” Mons. João Clá Dias, EP., Revista Arautos do Evangelho nº 77, maio de 2008.