Nosso Senhor Jesus Cristo viu todas as Comunhões

Dr. Plinio Corrêa de Oliveira comenta que Nosso Senhor Jesus Cristo viu todas as comunhões feitas até o fim do mundo

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Plinio Corrêa de Oliveira deixa fundada uma escola de pensamento e de ação, em prol da Santa Igreja Católica. É ele o inspirador do Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias que fundou os Arautos do Evangelho. E esta escola, antes de tudo, se afirma por uma adesão total e entusiasmada à doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana, expressa nos ensinamentos dos Romanos Pontífices e do Magistério eclesiástico em geral.

Veja também: Oração a Nossa Senhora das Dores

Aproximam-se as celebrações do Tríduo Pascal

Tendo em vista a aproximação do Tríduo Pascal e toda a importância da Semana Santa, postamos aqui um resumo de uma bela e oportuna explicação do Papa Bento XVI sobre o Tríduo. O texto é da sua catequese de 20 de abril de 2011.

Queridos irmãos e irmãs,

Estamos a partir de agora juntos ao coração da Semana Santa, cumprimento do caminho quaresmal. Amanhã entraremos no Tríduo Pascal, os três dias santos em que a Igreja faz memória do mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. O Filho de Deus, após fazer-se homem em obediência ao Pai, tornando-se em tudo semelhante a nós, exceto no pecado (cf. Heb 4,15), aceitou cumprir até o fim a sua vontade, de enfrentar por amor a nós a paixão e a cruz, para fazer-nos participantes da sua Ressurreição, a fim de que n’Ele e por Ele possamos viver para sempre, na consolação e na paz.

Exorto-vos, portanto, a acolher esse mistério de salvação, a participar intensamente do Tríduo pascal, fulcro de todo o ano litúrgico e momento de graça particular para todo o cristão; convido-vos a buscar nestes dias o recolhimento e a oração, de forma a alcançar mais profundamente essa fonte de graça.

A tal propósito, em vista das iminentes festividades, cada cristão é convidado a celebrar o Sacramento da Reconciliação, momento de especial adesão à morte e ressurreição de Cristo, para poder participar com maior fruto da Santa Páscoa.

A Quinta-feira Santa é o dia em que se faz memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio Ministerial. Pela manhã, cada comunidade diocesana, reunida na Igreja Catedral em torno do Bispo, celebra a Missa Crismal, na qual são abençoados o Santo Crisma, o Óleo dos catecúmenos e o Óleo dos Enfermos. A partir do Tríduo Pascal e por todo o ano litúrgico, esses óleos serão utilizados para os Sacramentos do Batismo, da Confirmação, das Ordenações Sacerdotal e Episcopal e da Unção dos Enfermos; nisso evidencia-se como a salvação, transmitida pelos sinais sacramentais, deriva-se exatamente do Mistério pascal de Cristo; de fato, nós somos redimidos com a sua morte e ressurreição e, mediante os Sacramentos, alcançamos aquela mesma fonte salvífica.

Agonia de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras

Durante a Missa Crismal, amanhã, acontece também a renovação das promessas sacerdotais. No mundo inteiro, cada sacerdote renova os compromissos que assumiu no dia da Ordenação, para ser totalmente consagrado a Cristo no exercício do sagrado ministério a serviço dos irmãos. Acompanhemos os nossos sacerdotes com a nossa oração.

Na tarde da Quinta-feira Santa inicia efetivamente o Tríduo Pascal, com a memória da Última Ceia, na qual Jesus instituiu o Memorial da sua Páscoa, dando cumprimento ao rito pascal hebraico. Segundo a tradição, toda família hebraica, reunida á mesa na festa da Páscoa, como o cordeiro assado, fazendo memória da libertação dos Israelitas da escravidão do Egito; assim, no cenáculo, consciente da sua morte iminente, Jesus, verdadeiro Cordeiro pascal, oferece a si mesmo pela nossa salvação (cf. 1Cor 5,7). Pronunciando a bênção sobre o pão e o vinho, Ele antecipa o sacrifício da cruz e manifesta a intenção de perpetuar a sua presença em meio aos discípulos: sob as espécies do pão e do vinho, Ele se torna presente de modo real com o seu corpo doado e o seu sangue derramado.

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Meditação do Primeiro Sábado abril 2018

2º Mistério Glorioso
Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo

O Salvador nos espera na eterna glória

Ascensão de Nosso Senhor aos Céus – Igreja de Santa Maria, Waltham (Estados Unidos)

Jesus preparou nosso caminho para o Céu    

Após sua gloriosa Ressurreição, Nosso Senhor permaneceu 40 dias neste mundo, fortalecendo seus discípulos na Fé e lançando em seus corações os fundamentos sobre os quais a Santa Igreja haveria de se erguer e se espalhar pela terra inteira. Ao término desse período, Jesus os reuniu junto ao Monte das Oliveiras e, abençoando-os, despediu-Se e elevou-Se ao Céu, onde está sentado à direita do Pai e de onde voltará para julgar os vivos e os mortos.

Abriu-nos o caminho para a glória eterna

Antes de tudo, devemos crer que, por sua Ascensão, Jesus preparou-nos o caminho para subirmos ao Céu, de acordo com o que Ele mesmo disse: ‘Irei preparar-vos um lugar’, e com as palavras do livro de Miquéias: ‘Subiu, diante deles, Aquele que abre o caminho’. E sendo Ele a nossa cabeça, nós, como seus membros, havemos de ir para onde ela se dirigiu. Por isso diz o Evangelho de São João: ‘De tal sorte que lá onde Eu estiver também vós estejais”.

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Boletim Informativo março/abril 2018

Domingo de Ramos
O triunfo, a cruz e a glória

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

Ao considerar no Domingo de Ramos a entrada triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém, devemos ter presente que a Liturgia não é apenas uma rememoração de fatos históricos, mas, sobretudo, uma ocasião para receber as mesmas graças criadas por Deus naquele momento, e distribuídas ao povo judeu que lá se encontrava. Por isso a Igreja Católica estimula os fiéis a repetir simbolicamente essa cerimônia, a fim de se iniciar a Semana Santa com a alma bem preparada.

Na Antiguidade, os grandes heróis militares e os atletas vencedores eram saudados com ramos de palma, para honrá-los pelo triunfo alcançado. Portanto, Jesus quis que sua Paixão, cujo ápice se deu no Calvário, fosse marcada pelo triunfo já na abertura, antecipando a glória da Ressurreição que viria depois.

À vista deste contraste podemos ficar surpresos: como a Igreja combina ambos os aspectos nesta circunstância? Entretanto, isto não nos deve causar estranheza, já que, no extremo oposto, ela contempla a Ressurreição de um modo semelhante. Quando celebramos o magnífico rito da Vigília Pascal, no qual tudo é júbilo, ouvimos no cântico do Precônio notas relativas aos tormentos e à Morte de Cristo: “Foi Ele quem pagou do outro a culpa, quando por nós à morte Se entregou: para apagar o antigo documento, na Cruz todo o seu Sangue derramou. Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, em que o Real Cordeiro Se imolou: marcando nossas portas, nossas almas, com seu divino Sangue nos salvou.1

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Também na Sequência Victimæ Paschali laudes, correspondente à Missa do Dia da Páscoa, é dito: “Duelam forte e mais forte: é a vida que enfrenta a morte. O rei da vida, cativo, é morto, mas reina vivo!”2 Assim, o Domingo de Ramos da Paixão do Senhor, pórtico da Semana Santa, contém também o triunfo.

Este aspecto nos ensina o quanto é uma falha conceber a Redenção operada por Nosso Senhor centrando-se só na dor. Também, e talvez principalmente, ela comporta o gáudio da Ressurreição, pois, se os padecimentos de Jesus se estenderam da noite de Quinta-Feira até a hora nona de Sexta-Feira, e sua Alma tenha se separado do Corpo por cerca de trinta e nove horas – como se pode deduzir das narrações evangélicas –, o período de glória prolongou-se por quarenta dias, aqui na terra, e permanece por toda a eternidade no Céu.

Foi esta a noção que faltou aos Apóstolos ao verem o Divino Mestre entristecer-Se, suar Sangue e deixar-Se prender por vis soldados; em consequência, O abandonaram. Nossa Senhora, pelo contrário, embora cheia de dor e com o coração transpassado por uma espada (cf. Lc 2, 35), não desfaleceu, porque guardava no fundo da alma a certeza de que seu Filho ressuscitaria. E quando Ele saiu do túmulo, na plenitude de sua majestade, seguramente foi Ela a primeira pessoa a quem Jesus apareceu, como já tivemos oportunidade de comentar.3

Uma clave para considerar a Paixão do Senhor

Contemplemos a Liturgia do Domingo de Ramos com esta perspectiva, revivendo aqueles momentos de gozo em que Jesus entra na Cidade Santa, com vistas a passarmos depois pelas angústias da Paixão e pelas alegrias da Ressurreição.

Que as graças derramadas sobre todos os participantes dessa primeira procissão, na qual estava presente o Redentor, desçam sobre nós e cumulem nossas almas, fazendo-nos compreender bem o papel do sofrimento em nossa vida de católicos apostólicos romanos, enquanto meio indispensável para chegar à glória final e definitiva. Dor e triunfo encontram-se aqui magnificamente entrelaçados. Per crucem ad lucem! – “É pela cruz
que alcançamos a luz!”

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1 VIGÍLIA PASCAL. Proclamação da Páscoa. In: MISSAL ROMANO. Trad. portuguesa da 2a. edição típica para o Brasil realizada e publicada pela CNBB com acréscimos aprovados pela Sé Apostólica. 9.ed. São Paulo: Paulus, 2004, p.275.
2 MISSA DO DIA DA PÁSCOA. Sequência. In: MISSAL ROMANO. Palavra do Senhor I – Lecionário Dominical (A-B-C). Trad. portuguesa da 2a. edição típica para o Brasil realizada e publicada pela CNBB e aprovada pela Sé Apostólica. São Paulo: Paulus, 2004, p.190.
3 Cf. CLÁ DIAS, EP, João Scognamiglio. Uma mulher precedeu os evangelistas. In: Arautos do Evangelho. São Paulo. N.75 (Mar., 2008); p.10-17; Comentário ao Evangelho do Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor – Ano A, no Volume I da coleção O inédito sobre os Evangelhos.

Lançamento de oratórios em Cascavel/PR

Os missionários da Cavalaria de Maria voltaram a Cascavel e lá lançaram novos grupos de oratório

 

Há cerca de seis anos os missionários estiveram na cidade. No presente mês, atendendo à solicitação do Revmo. Pe. Genivaldo Oliveira dos Santos, pároco da paróquia Imaculado Coração de Maria, voltaram para realizar mais uma semana de Missão para Cristo com Maria, onde percorreram as ruas, casas e estabelecimentos.

A Missão realizou-se entre os dias 12 e 18 de março de 2018, nos quais novas famílias abriram suas casas para receber o Imaculado Coração de Maria, através da devoção do oratório.

Nesses lares, a Santíssima Virgem se aproximará de seus moradores, derramará suas graças e os convidará a se unirem cada vez mais ao seu Divino Filho, para o bem de suas famílias e santificação de suas almas.

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Veja também: O significado da Quaresma

Apostolado do Oratório em São Luis/MA

Desde de 2012 quando foram formados os primeiros grupos, as atividades de evangelização promovidas pelos coordenadores vem dando seus frutos. Vejamos o que nos conta o supervisor da cidade

Por Fred Boais, supervisor dos oratórios na Paróquia Sagrado Coração de Jesus do Bequimão, em São Luis do Maranhão

A fé sem as obras é morta (Tiago 2: 26)

“Para nós da Paróquia Sagrado Coração de Jesus têm sido uma benção todos esses anos de evangelização com o oratório de Nossa Senhora de Fátima. São tantas as graças que seria impossível contar tudo assim neste relato.

Padre Ricardo Moreira, Fred e sua esposa

Temos mantido a devoção dos Primeiros Sábados com boa participação dos membros dos grupos. Pouco a pouco foi surgindo a ideia de fazer mais para Nossa Senhora, de retribuir, de agradecer as graças recebidas e de levar o conforto espiritual a outras pessoas necessitadas.

Foi então que em 2016 criamos o Grupo “Maria na Família”. Eu já fazia visitas às casas antes com minha esposa, depois veio a ideia de criar o grupo. Nosso pároco, padre  Ricardo, nos apoia muito bem. Temos tido muitas solicitações para visitas com a Imagem e o oratório de Nossa Senhora de Fátima.

Nós nos reunimos toda primeira e terceira segunda-feira  de cada mês as 19h30 para orar e interceder por todos (as) e aqueles que nos pedem orações.

Fazemos visitas às famílias, asilos, orfanatos, hospitais e onde somos solicitados.

Viajamos também até pelo interior do estado. É sem dúvida uma missão muito gratificante e fortalecedora. Uma benção.

Espero que Nossa Senhora me dê sempre saúde para continuar levando a Ela por todos os lugares onde formos chamados. Peço oração de todos, pois quando rezamos, somos mais fortes.”

Veja também: Dezesseis anos de Apostolado do Oratório em Pinheiro/MA