Alegrei-me quando me disseram: “Vamos à Casa do Senhor”. Eis que nossos pés chegaram às tuas portas, ó Jerusalém!… (salmos 122, 1-2)
A 7a. Peregrinação Nacional ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida do Apostolado do Oratório terá sua abertura na sexta-feira, 07 de agosto com uma missa às 18h na Basílica Velha, seguida de uma belíssima procissão com velas até a Basílica nova. Vejam abaixo um vídeo desta procissão realizada na peregrinação do ano passado.
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Dando sequência aos comentários de orações a Nossa Senhora, hoje publicamos uma oração quase tão antiga quanto a Ave Maria. Trata-se da antífona Sub tuum præsidium, cantada pela Santa Igreja na Liturgia das Horas e recitada por numerosos fiéis em diversas oportunidades:
“À vossa proteção recorremos, Santa
Mãe de Deus. Não desprezeis nossas
súplicas em nossas necessidades, mas
livrai-nos sempre de todos os perigos,
ó Virgem gloriosa e bendita!”.
Incluída desde tempos imemoriais nos Ritos Ambrosiano, Copta, Sírio e Armênio, sua antiguidade foi confirmada na primeira metade do século XX, quando se encontrou no Egito um papiro do século III contendo o original grego desta expressiva prece.
Desempenhando um elevadíssimo papel na Redenção, a Virgem Maria é, entretanto, muito pouco mencionada no Evangelho. Uma vez, porém, que este se difunde por toda a Terra, surge espontaneamente no coração dos fiéis a súplica à Mãe de Deus, eficaz amparo para sua peregrinação terrena.
O início da oração recolhe os ecos da versão grega da Bíblia e associa à Virgem a capacidade protetora atribuída a Deus pelo salmista:
“Protegei-me sob a sombra de vossas asas” (Sl 16, 8). E a fórmula, “mas livrai-nos sempre de todos os perigos” evoca o pedido feito na Oração Dominical: “mas livrai-nos do mal”.
Como tantas outras preces litúrgicas antigas, o Sub tuum præsidium se destaca por sua nobre simplicidade e sua concisão, aliadas a uma saudável espontaneidade. Segundo alguns estudiosos, essa maneira de implorar com premência a proteção da Virgem Maria indica que os cristãos se encontravam em situação de perseguição, talvez a de Valeriano ou a de Décio.
Cristo é Rei e sua Mãe Santíssima é Rainha. Como isso se dá? É o grande santo mariano, São Luis Maria Grignion de Montfort, quem nos explica
Maria é a Rainha do céu e da terra, pela graça, como Jesus é o Rei por natureza e conquista. Ora, como o reino de Jesus Cristo compreende principalmente o coração ou o interior do homem, conforme a palavra: “O reino de Deus está no meio de vós” (Lc 17, 21), o reino da Santíssima Virgem está principalmente no interior do homem, isto é, em sua alma, e é principalmente nas almas que ela é mais glorificada com seu Filho, do que em todas as criaturas visíveis, e podemos chamá-la com os santos, a Rainha dos corações. (São Luís Grignion de Montfort)