Meditação do Primeiro Sábado de setembro 2019

III Mistério Doloroso
Coroação de Espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo
Pela paciência encontramos a paz


Introdução

Meditaremos em setembro o 3º Mistério Doloroso do Rosário – A Coroação de Espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo – em cumprimento de nossa devoção da Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida por Nossa Senhora em Fátima. Nesta meditação tenhamos presente a Festa da Santa Cruz, celebrada pela Igreja neste mês. O que nos leva a considerar, não apenas a veneração que devemos à Cruz onde o Redentor consumou nossa Redenção, como também a aceitação amorosa com que nos é pedido abraçar o sofrimento que a Providência permite em nossa caminhada rumo ao Céu.

Composição de lugar

Contemplemos com os olhos da imaginação um pátio interno do pretório de Pilatos, onde Jesus esteve acorrentado a uma coluna, sendo nela cruelmente flagelado. A coluna e as pedras do chão estão manchadas do sangue redentor de Cristo. A um canto, vemos Jesus, o corpo em chagas, sentado num banco de madeira, com um manto vermelho sobre seus ombros e uma coroa de espinhos enfiada em sua cabeça. Ao seu redor, soldados romanos zombam d’Ele, batendo e cuspindo em sua adorável face. O Divino Salvador recebe todas aquelas ofensas sem pronunciar palavra, aceitando tudo por amor a nós e pela nossa redenção.

 Ah, espinhos cruéis, ingratas criaturas, por que atormentais de tal maneira o vosso Criador? Pergunta Santo Agostinho. Mas, responde o santo, de nada adianta acusar os espinhos, pois eles foram instrumentos inocentes na Paixão do Senhor. Nossos pecados, nossos maus pensamentos foram os verdadeiros espinhos cruéis que atravessaram a cabeça de Jesus Cristo.

A cruz nos espera em toda parte

Escreve Tomás de Kempis: “A cruz te espera por toda parte e por isso é preciso que tenhas paciência, se quiseres viver em paz. Se carregares a cruz com boa vontade, ela te levará ao fim desejado, que neste mundo é agradar a Deus e, no outro, amá-Lo eternamente”. Cada qual neste mundo procura a paz e desejaria encontrá-la sem sofrimento; isso, porém, é impossível no estado presente, pois as cruzes nos esperam em todo lugar em que nos acharmos.

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Lembramos que há uma exceção para a devoção ser feita no primeiro domingo, nas situações em que não é possível realizar no sábado. E em setembro, o primeiro domingo será o dia 08/09, que é o primeiro domingo seguinte ao primeiro sábado.*

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* Exceção de cumprir no primeiro domingo de cada mês.
Quatro anos depois, na madrugada de 29 para 30 de maio de 1930, Nosso Senhor revelou interiormente à Irmã Lúcia outro pormenor a respeito das comunhões reparadoras dos cinco primeiros sábados:
– E quem não puder cumprir com todas as condições no sábado, não satisfará com os domingos? – Perguntou a religiosa.
– Será igualmente aceita a prática desta devoção no domingo seguinte ao primeiro sábado, quando os meus sacerdotes, por justos motivos, assim o concederem às almas. – respondeu Nosso Senhor.

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