Relato do Sr. José Pereira, coordenador do Apostolado do Oratório em Sairé, Pernambuco

Boa tarde! Estou enviando uma foto de um grupo de pessoas juntamente com o Oratório de Nossa Senhora de Fátima. Este grupo do Apostolado do Oratório existe desde 2008, aqui na zona rural de Sairé – PE.

Depois que Nossa Senhora de Fátima chegou aqui na comunidade, recebemos muitas graças. Uma delas foi a construção de uma igreja aqui, em homenagem a Nossa Senhora de Fátima. Vai pertencer à paróquia de nossa cidade. Eu sou o coordenador do Oratório que está na foto, de camisa vermelha. Com esse movimento aqui na comunidade, temos evangelizado muitas pessoas que estavam longe de Jesus e Maria, nossa querida Mãe.

Atenciosamente,

José Pereira – Sairé (PE)

A chave do Céu

História para crianças

Irmã Daniela Ayau Valladares, EP

A chave do CeuCada vez que passava em frente ao convento dos franciscanos de sua pequena cidade, Lourenço sentia o coração bater mais forte. Gostava de ficar ouvindo do lado de fora o canto suave dos frades, vindo da igreja. Aquelas melodias angélicas, cheias de uma paz que não era deste mundo, pareciam provir do Céu. Outras vezes, ficava espiando os monges enquanto trabalhavam na horta e pensava: “Como eles são alegres! O irmão cozinheiro, carregando tomates, é mais feliz que os meus arrogantes companheiros se exibindo pela rua em seus ruidosos carros”.

Aos domingos, Lourenço assistia à pregação e depois meditava nas palavras do frade de feições austeras e voz possante: “Lembrai-vos sempre, irmãos, que mais importa guardar tesouros no Céu ao invés de multiplicá-los na Terra. O Senhor nos ensinou: ‘De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder sua própria alma?’. Vede o exemplo de nosso pai São Francisco: soube ser pobre em espírito”.

Um dia, não resistiu e perguntou a um franciscano:

— O que devo fazer para morar aqui? O bom religioso deu-lhe uma resposta muito simples:

— Para viver abrigado por estas santas paredes é preciso desejar acima de tudo o Reino dos Céus, abraçando a pobreza em espírito, como fez Jesus.

Uma semana depois, o jovem, carregando apenas uma malinha, entrava no convento para não mais sair. Pediu para ser irmão leigo, pois queria viver só para Deus, servindo os frades.

O mestre de noviços, que passou a acompanhá-lo, se encantava com o exemplo do Irmão Lourenço. Ninguém varria o chão ou lavava os pratos com maior entusiasmo; todas as suas ações pareciam uma prece.

Um dia, Irmão Lourenço notou o hábito de um frade em mau estado, e comentou:

— Vejo que sua manga está rasgada. Quer que a costure? Senão, quando o irmão for para as missões, as pessoas vão reparar. Somos pobres, mas dignos, e não fica bem usar um hábito rasgado… Se me permitir prestar-lhe tal serviço me estará concedendo uma graça, pois sou um pecador e tenho faltas a reparar.

— Mas tu sabes costurar?

— Não muito bem… Porém, minha mãe é costureira e com ela aprendi algumas lições do ofício.

— Está bem — concluiu o frade —, vamos ver como sai o serviço.

Surpreendendo a todos, Irmão Lourenço fez um trabalho exímio. A cada ponto com a agulha tinha rezado uma jaculatória pedindo que a Santíssima Virgem de Nazaré costurasse por ele. Quando acabava a linha, rezava uma Ave-Maria. Dessa forma, cerziu a manga inteira, deixando- a como se fosse nova.

A notícia se espalhou pelo convento. Não demorou muito em aparecer o irmão cozinheiro com uma roupa queimada, quase perdida por causa de um forno muito forte. Também o irmão porteiro veio mostrar um buraco no seu hábito que, embora escondido, já estava ficando grande. Até mesmo certo frade estrangeiro, hospedado ali por alguns dias, pediu ao irmão que desse um jeitinho em sua velha vestimenta. Os hábitos voltavam cosidos, limpos e perfumados.

O superior se alegrou com a descoberta. Admirado ao ver a despretensão daquele filho, logo notou a assiduidade de suas visitas ao Santíssimo Sacramento. “É por isso que tudo faz com tanto primor”, pensava.

Passados alguns meses, ele percebeu que os dotes de Irmão Lourenço podiam ir além da habilidade de fazer remendos.

— Quer tentar fazer um hábito inteiro? — perguntou-lhe.

— Se com isso eu puder dar glória a Deus, perfeitamente!

A experiência foi coroada de êxito. Das mãos “orantes” daquele religioso, começaram a sair maravilhas acima das expectativas. Nelas a tesoura tomava vida e corria pelo tecido marrom em traçados tão certeiros, que o melhor dos alfaiates não poderia superar. Os hábitos continuavam modestos, mas possuíam algo de especial: a marca do amor com que o irmão os fazia.

Passaram-se os anos. Por vezes, a quantidade de pedidos o levava a dormir muito pouco, a perder as horas de recreação, e ele sentia a tentação de julgar que assim também já era demais… Mas logo pensava que Deus o chamara para glorificá-Lo daquela forma, e esse motivo o levava a dedicar-se por inteiro, redobrando as orações.

Irmão Lourenço tornou-se um homem maduro e, com o tempo, um ancião. Seus cabelos ficaram prateados, mas nem por isso deixou de atender os pedidos de remendos e costuras.

A comunidade o estimava e admirava. Muitos frades famosos, pregadores em santuários e professores em universidades, gostavam de estar com ele, formando rodas animadas de conversas sobre o Seráfico São Francisco, Santa Clara e outros heróis da Ordem. Irmão Lourenço atraía a todos, falando só sobre coisas do Céu. E era para lá que caminhava…

O implacável peso dos anos trouxe- lhe uma febre incurável, que começou a consumi-lo. Pressentindo a partida desta vida, ele pediu os Sacramentos e passou a falar cada vez menos. Rezava muito e pensava no encontro com Deus.

Numa madrugada gélida de inverno, Frei Lourenço parecia não resistir mais. O sino do convento chamou a comunidade para acompanhar o querido irmão, em seus últimos momentos. Ajoelhados, rezavam a oração dos agonizantes. De repente, um fio de voz quase imperceptível foi ouvido. Era Irmão Lourenço que pedia:

— Tragam-me a chave… a chave do Céu…

Os frades não entenderam. Qual seria essa “chave do Céu”? Um deles saiu correndo rumo à biblioteca e voltou com um livro chamado “A chave do Céu”. Colocaram-no diante do moribundo, mas ele não se interessou. Apenas repetiu: — Eu quero… a chave… a chave do Céu…

O superior mandou que trouxessem uma relíquia de São Francisco, à qual o enfermo tinha muita devoção. Mas ele seguia com seu raro pedido…

Então, a fisionomia de um irmão se iluminou. Cruzou rapidamente os corredores e voltou com a agulha de Irmão Lourenço. Ao vê-la, este esboçou um sorriso e disse:

— Sim, esta é minha chave do Céu! — e expirou.

* * *

Sem ser grande aos olhos do mundo, nem receber recompensa por seus serviços, Irmão Lourenço se santificara com uma agulha na mão, trabalhando por amor a Deus. Para cada um a Providência tem preparada uma “chave” que lhe abrirá o Céu. Trata-se de saber cumprir sua vontade e seus desígnios. “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5, 3).

Revista Arautos do Evangelho nº 101 – maio de 2010 – pgs. 46-47.

Treze de maio em Camalaú-PB

A cada dia, recebemos novos e-mails e cartas de nossos coordenadores narrando as belas cerimônias que promoveram em honra de Nossa Senhora de Fátima no último 13 de maio. Todas essas narrações nos chegam acompanhadas de fotos, as quais, gostaríamos de poder publicá-las, seja em nosso blog ou no boletim informativo “Maria Rainha dos Corações”. Entretanto, falta-nos espaço para poder publicar essas belas notícias. Mas, bem sabemos que Nossa Senhora acompanhou tudo desde o céu, e, portanto, a alegria de todos os participantes do Apostolado do Oratório está em saber que, em meio a tantos pecados cometidos contra o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria, pudemos todos elevar esse belo louvor, como filhos, honrando nosso Pai e nossa Mãe querida, neste último 13 de maio. E desta maneira, consolá-Los em meio a tantos ultrajes.

Como último post dedicado às comemorações do dia 13 de maio em honra a Nossa Senhora de Fátima deste ano 2010, narramos como transcorreu a cerimônia em Camalaú, no Estado da Paraíba.

É um grande desejo da Comunidade São José, serem constituídos pelo Bispo Diocesano de Campina Grande em uma nova Paróquia. Por isso, todas as orações e esforços dos membros desta comunidade estão dedicados à realização deste sonho.

Com muito empenho da parte de nossa coordenadora, Da. Maria Anunciada, juntamente com os participantes do apostolado do oratório, juntando-se aos labores para a constituição da  nova Paróquia, foi realizada uma celebração na igreja São José, com rosário, leituras e prédica dirigidas pelo Diác. Joselito, e uma breve encenação sobre as aparições, terminando a homenagem a Nossa Senhora de Fátima com uma procissão luminosa.

Abaixo, colocamos as fotos desta cerimônia.

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Desejamos que Nossa Senhora realize este grande desejo da Comunidade São José de serem constituídos em Paróquia, e que o próximo ano seja desta nova Paróquia que nos chegue as fotos da cerimônia do dia Treze de Maio.

Salve Maria!

Novos Primeiros Sábados

O grupo dos Arautos do Evangelho dedicados à missão permanente junto às Paróquias do nosso Brasil estão produzindo abundantes frutos pelos lugares onde passam.

Esse grupo, conhecidos como Cavalaria de Maria, esteve a poucas semanas, visitando os municípios de Teodoro Sampaio, Ouro Verde, Monte Castelo, Pratânia e o Distrito de Aparecida de São Manuel, todas localizadas no Estado de São Paulo.

Por estas cidades, além de realizar uma visita com a imagem do Imaculado Coração de Maria às casas, os Arautos se dedicam a organizar novos grupos do Oratório, como também, promover a devoção reparadora dos Primeiros Sábados do mês.

No início deste mês de junho uma dupla do Apostolado do Oratório (dos quais um era o editor do blog, e assim se explica o longo tempo sem notícias) fez uma visita aos coordenadores destas cidades. Encontramos a todos muito felizes e alegres, o que se poderá notar pelas fotografias que publicamos a seguir.

*          *          *

De passagem pelo município de São Manuel, visitamos a Paróquia Nossa Senhora da Consolata. A reunião com os coordenadores versou sobre o tema “Discípulos e Missionários, e a vida de oração”. O Pároco, Pe. Adauto, acompanhou-nos nesta reunião. Veja abaixo a fotografia deste pujante grupo de Coordenadores.

São Manuel

No distrito de Aparecida de São Manuel, uma breve reunião com alguns coordenadores da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, com a presença do Pároco, Pe. Rogério Zenattelli, sobre a mensagem de Fátima.

Aparecida

Reunião com os coordenadores de Pratânia, município vizinho a São Manuel.

Pratânia

Em Teodoro Sampaio, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, o encontro com os coordenadores deu-se no Primeiro Sábado. A meditação foi feita por um arauto, e a Santa Missa foi celebrada pelo Pe. Antônio Robson, Superior Geral do Instituto Missionário São José, e concelebrada pelo Pároco, Pe. Cláudio Cândido, ademais de outros sacerdotes do Instituto.

Abaixo, alguns momentos da Santa Missa, que neste dia fazia parte de um tríduo de preparação para a ordenação presbiterial do Diácono Silvano dos Santos, do Instituto Missionário São José que, para a alegria de todos, era nascido em Teodoro Sampaio.

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Ainda em Teodoro Sampaio, no distrito de Planalto do Sul, os arautos se reuniram com os coordenadores da Capela  São Judas Tadeu. 

Planalto do Sul

Ouro Verde foi o próximo município a ser visitado. O Pe. Adriano Alves, que é pároco neste município, também é cura das almas na Paróquia Santa Cecília, no município de Monte Castelo. Afim de atender a ambas comunidades, a Santa Missa é celebrada aos sábados em Monte Castelo, e aos domingos em Ouro Verde. Portanto, o Primeiro Sábado em Ouro Verde é realizado aos domingos, enquanto em Monte Castelo é realizado no sábado. Desta maneira, a comunidade pode assistir a Santa Missa e comungar neste dia, como pede Nossa Senhora.

Abaixo, colocamos as fotografias da reunião com os coordenadores, e da devoção reparadora dos Primeiros Sábados, realizado em Ouro Verde.

Ouro VerdeOuro Verde 2Ouro Verde 3Ouro Verde 4Ouro Verde 5

Encerrando esta viagem, uma visita ao grupo de Coordenadores do Município de Monte Castelo, onde foi feita uma reunião com projeção de DVD sobre a mensagem de Fátima.

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Assim  transcorreu essa viagem de visita a estes grupos onde foram instituídos sete novos Primeiros Sábados.