Santa Verônica


Jesus carregava a Cruz, sendo golpeado com chicotes. Mas houve uma mulher de grande valor que rompeu com a opinião pública abobalhada, quebrou o vazio, aproximou-se cheia de veneração do Redentor e, com um véu, enxugou seu divino rosto.

Milagrosamente a face de Jesus ficou impressa no véu.

Diz “a tradição que essa mulher intrépida se chamava Seráfia. E o seu nome de Verônica não seria mais que uma alusão à Santa Face: Vera icon, verdadeira imagem”.

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Quem é o meu próximo?

XV Domingo do Tempo Comum

A Lei mandava amar o próximo como a si mesmo. Os judeus, porém, limitavam o conceito de próximo, de forma a restringir essa importante obrigação. Jesus vem dar o verdadeiro sentido à Lei

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

O principal objeto do pensamento, ontem e hoje

Falhou o motor do carro, acabou a energia elétrica, os bancos entraram em greve, foi lançado um novo tipo de software, afinal a ciência encontrou a substância preventiva contra o câncer”… e, se tempo e espaço houvesse, poderíamos encher páginas e páginas com os assuntos que no mundo atual absorvem exageradamente a atenção da humanidade. Deus deixou de ser a preocupação principal de quase todas as pessoas para dar lugar a um desenfreado egocentrismo. A agitação passou a ser a nota tônica do dia a dia em toda a face da Terra, o relacionamento humano e a própria estrutura da vida social já não mais facilitam a elevação do pensamento a Deus.

A esse respeito, a situação do gênero humano era bem diversa na época da Jesus; apesar da grande decadência na qual estava ele mergulhado, o empenho em conhecer ideias era mais notório. No povo judeu, em concreto, a apetência por explicitações doutrinárias, sobretudo quando estreitamente ligadas com a religião, era robusta e contagiante. Um exemplo característico deste estado de espírito ocorre com o legista que, no Evangelho de hoje, se levanta para fazer uma pergunta a Nosso Senhor. Por mais que seu intento não fosse inteiramente isento de segundas intenções, o questionamento exposto por ele deixa transparecer qual era o teor dos assuntos tratados nas conversas comuns daquele período histórico.

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Meditação do Primeiro Sábado de julho 2022

2º Mistério Luminoso. A revelação de Jesus nas Bodas de Caná.
Maria sempre atenta às nossas necessidades
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Introdução

Meditaremos em julho 2º Mistério Luminoso do Rosário – A revelação de Jesus nas Bodas de Caná – em cumprimento da nossa Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida por Maria Santíssima em Fátima. Contemplaremos este Mistério tendo em vista de modo particular a Festa de Nossa Senhora do Carmo, celebrada no dia 16 deste mês. Ao faltar o vinho na festa de casamento em Caná, a Mãe de Deus interveio em favor dos noivos e, pelos rogos d’Ela, Jesus realizou seu primeiro milagre público. Era o início da incansável intercessão com que Maria Santíssima protege seus filhos e devotos ao longo dos tempos.

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O segredo da verdadeira felicidade

51 Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o Céu. Então Ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 52 e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, para preparar hospedagem para Jesus. 53 Mas os samaritanos não O receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 54 Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?” 55 Jesus, porém, voltou-Se e repreendeu-os. 56 E partiram para outro povoado. 57 Enquanto estavam caminhando, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu Te seguirei para onde quer que fores”. 58 Jesus lhe respondeu: “As raposas têm suas tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. 59 Jesus disse a outro: “Segue-Me”. Este respondeu: “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”. 60 Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. 61 Um outro ainda lhe disse: “Eu Te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. 62 Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus” (Lc 9, 51-62).

XIII Domingo Do Tempo Comum

Ao responder “sim” à voz interior da graça que nos diz:
“Segue-me”, somos amorosamente “confiscados” por Jesus.
Nossa vida já Lhe pertencia, mas, a partir desse momento,
nossa entrega a Ele deve ser consciente, elevada e radical.

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

A Liturgia de hoje aplica-se com mais propriedade às almas consagradas, convidadas pelo Divino Redentor a tudo abandonar para segui-Lo. Mas os mesmos princípios, de radicalidade na entrega e devotamento íntegro aos encargos inerentes ao próprio estado de vida, são aplicáveis a todos os batizados, quer os escolhidos para o sacerdócio ou a vida religiosa, quer os chamados a constituir família e exercer uma profissão.

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