Ressuscitaremos: sim, ou não?

XXXII Domingo do Tempo Comum

Os saduceus cumpriam as formalidades da Lei de Moisés, mas não acreditavam na ressurreição dos mortos: eram ateus-práticos. Por isso, procuravam armar ciladas a Jesus, para impedir a crença na imortalidade da alma e na ressurreição dos corpos

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho


I – A ressurreição dos corpos

Afirma o Apóstolo que Jesus ressuscitou como “primícias dos que morrem” (I Cor 15, 20). São Paulo não perde nenhuma oportunidade para acentuar a importância da ressurreição final com vistas a animar aos coríntios por ele batizados a continuarem firmes na fé, como também no trabalho apostólico. Segundo ele, sem essa fé, a tendência seria adotar-se um sistema de vida epicurista, relativista e libertino, conforme a expressão de Isaías: “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos” (22, 13).

No capítulo 15 de sua primeira epístola aos Coríntios, depois de denominar de “insensato” a quem se põe o problema de como e em que condições ressuscitam os mortos, ele procura esclarecer de forma muito simples e acessível a revelação sobre a identidade substancial dos corpos nesta vida terrestre e os readquiridos após o Juízo Final, apesar das enormes diferenças de propriedade e aspecto entre o morto e o ressurrecto.

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Meditação do Primeiro Sábado de novembro 2019


V Mistério Luminoso
A instituição da Sagrada Eucaristia
Alimento para nossa santificação

 


Introdução

Meditaremos hoje o 5º Mistério Luminoso do Rosário — A instituição da Sagrada Eucaristia –, em cumprimento de nossa devoção da Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida pela Mãe de Deus em Fátima. Neste mês de novembro celebramos a Festa de Todos os Santos, quando a Igreja recorda aqueles que, conhecidos ou não, alcançaram a glória celestial.

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Como alcançar uma sociedade feliz?


A primeira instituição humana não foi governamental, nem econômica, nem mesmo laboral. Criado Adão, e formada Eva de seu costado, constituíram eles a primeira família humana, princípio e causa de todas as demais.

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho


Desde a origem, como reafirmado posteriormente pelo Salvador (cf. Mc 10, 6-8), Deus criou o homem e a mulher, os quais, unindo-se segundo um desígnio eterno de sua sabedoria, “são uma só carne” (Gn 2, 24)

A solidez e estabilidade desta união — cuja sublimidade foi elevada a Sacramento pelo próprio Cristo como Fundador da Igreja — se encontram radicadas no fato de ser ela operada pelo próprio Deus, embora ministrada pelos esposos: a iniciativa é humana, mas o resultado é divino, porquanto o homem não tem poder para anulá-lo. Esta realidade foi sancionada pelo Redentor com uma ordem clara: “não separe o homem o que Deus uniu” (Mt 19, 6).

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Antes e depois de Maria

Solenidade de Nossa Senhora Aparecida

Uma nova era na espiritualidade do gênero humano se inicia publicamente com o milagre das Bodas de Caná. Além de conferir ao casamento um altíssimo significado, Jesus inaugura a mais excelente via para se obter o perdão e a graça: confiar na mediação e na onipotência suplicante de Maria

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório


I – Antecedentes

“Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever” (Jo 21, 25).

Riqueza teológica do Evangelho de São João

Assim termina São João o quarto Evangelho, o de sua lavra. Quando o escreveu, por certo já conhecia — e de há muito — os três anteriores. Daí seu empenho em completá-los nos detalhes e aspectos mais necessários para os dias de sua divulgação. Na Ásia Menor, onde se espraiava a Igreja nascente, pululavam os erros de uma perigosa gnose ameaçadora da boa e sã doutrina deixada em herança por Jesus aos seus discípulos. Nessas circunstâncias, importava antes de tudo provar a divindade de Nosso Senhor, o Messias.

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A Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado no Brasil

Ao ver as fotos das celebrações do Primeiro Sábado pelo Brasil lembrei das palavras de São Tomás de Aquino, citadas por Dr. Plínio em artigo deste blog “Nossa Senhora do Rosário, uma festa de glória!”

Pe. Mário Beccar Varela, EP

São Tomás define a glória como sendo o efeito que se volta para sua causa e a louva. 

E Dr. Plinio completa afirmando sobre a glória de Nossa Senhora: “louva Maria Santíssima quem vive de acordo com as virtudes das quais Ela deu exemplo, e pratica essas virtudes com o intuito de honrá-La.” Perfeito!

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Meditação do Primeiro Sábado de outubro 2019

I Mistério Gozoso
Anunciação do Anjo e a Encarnação do Verbo
O início da nossa salvação


Introdução

Meditaremos neste mês o 1º Mistério Gozoso do Rosário – A anunciação do Anjo e a Encarnação do Verbo – em cumprimento de nossa devoção da Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida pela Mãe de Deus em Fátima. Neste mês de outubro celebramos a festa de Nossa Senhora do Rosário, uma das invocações sob a qual Maria se manifestou na Cova da Iria. Continue lendo “Meditação do Primeiro Sábado de outubro 2019”