O Advento: expectativa do Natal e esperança pervadida pelo desejo de santidade

Primeira e segunda vindas de Jesus se unem diante de nossos horizontes neste período do Advento, fazendo-nos analisá-las quase numa visão eterna; talvez, melhor dizendo, de dentro dos próprios olhos de Deus, para Quem tudo é presente

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

O círculo e o losango são as mais perfeitas figuras geométricas segundo o conceito de São Tomás de Aquino, pois representam o movimento do efeito que retorna à sua causa. Cristo é a mais alta realização dessa simbologia porque, além de ser o princípio de todo o criado, é também o fim último. Daí encontrarmos, tanto no término do ano litúrgico, como em sua abertura, os Evangelhos que transcrevem as revelações de Jesus sobre sua última vinda.

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O Espírito Santo e nossos maravilhamentos?

Solenidade da Epifania do Senhor

Inspirados pela graça, os Reis Magos se puseram a caminho para encontrar o Criador do universo numa criança recém-nascida. Importância da sensibilidade ao timbre do Espírito Santo

Mons. João S. Clá Dias, EP – Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

 



1 Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns Magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2 perguntando: “Onde está o Rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-Lo”. 3 Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém. 4 Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. 5 Eles responderam: “Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: 6 E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo”. 7 Então Herodes chamou em segredo os Magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. 8 Depois os enviou a Belém, dizendo: “Ide e procurai obter informações exatas sobre o Menino. E, quando O encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-Lo”. 9 Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o Menino. 10 Ao verem de novo a estrela, os Magos sentiram uma alegria muito grande. 11 Quando entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe. Ajoelharam-se diante d’Ele, e O adoraram. Depois abriram seus cofres e Lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. 12 Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho (Mt 2, 1-12).

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Meditação do Primeiro Sábado de janeiro 2019


III Mistério Gozoso
Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo
Chamados para a luz da Fé e da graça divina


Adoração dos Magos-Catedral de Manresa/Espanha

Realizaremos nossa devoção do Primeiro Sábado ainda dentro do Tempo do Natal e, considerando a Festa da Epifania do Senhor, contemplaremos o 3º Mistério Gozoso: O nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Aproximemo-nos então do Presépio e, junto ao Menino Jesus, Maria Santíssima e São José, meditemos sobre um aspecto deste mistério, isto é, a vinda dos três Reis Magos do Oriente para adorar ao Deus-Menino.

Na pessoa dos Reis Magos, Ele se revelou a todas as nações que, no futuro, seriam iluminadas pela luz da Fé.

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Marcos Eucarísticos na Terra Santa

Há quatro lugares especialmente relacionados com a Eucaristia na Terra Santa: Belém, Cafarnaum, Jerusalém e Emaús.

 

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

Em uma gruta de Belém, que significa ‘casa do pão’, nasce Jesus das entranhas puríssimas de Maria. Na sinagoga de Cafarnaum, Jesus revela profeticamente que sua carne tem que ser comida para se ter a vida eterna… o que causa um profundo trauma em seus ouvintes!

Na Cidade Santa, dois são os lugares emblemáticos da Eucaristia: o Cenáculo e o Calvário, onde sucede, em poucas horas de diferença, um mesmo mistério de amor. Por fim, no caminho de Emaús, Nosso Senhor confirma na Fé aos seus discípulos abatidos que o reconhecem a partir do pão.

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Meditação para o Primeiro Sábado de dezembro de 2014

I – Divina solução para os problemas atuais

Ajoelhando-nos diante do Menino Deus — como o fizeram Maria e José, os pastores, os Reis Magos e tantos outros —, estaremos considerando os mais altos ensinamentos para a ordenação de toda a nossa vida cristã e social.

Naquela Manjedoura se encontra “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6). Naquele Menino vemos o Redentor nos ensinando o Seu Magistério, não por meio de palavras, mas através do exemplo: o espírito de sacrifício, de pobreza e de aceitação do sofrimento.

Inúteis são as grandes assembleias para discutir de forma acalorada os dramas que, hoje em dia, atravessam as nações. Basta-nos essa belíssima lição posta diante de nossos olhos para recuperarmos nossa dignidade, nossa justiça original e até mesmo para a humanidade viver na harmonia, na concórdia e na paz que em tão alto grau existia no Paraíso Terrestre.

Nem a ciência com todo o seu progresso, nem a política com sua multissecular experiência, nem sequer o auxílio de todas as riquezas, são eficazes para solucionar os inúmeros problemas atuais. Se a sociedade resolvesse trilhar pelas vias que o Salvador nos oferece na simples recordação de Seu Santo Natal, viveria feliz, em meio à tranquilidade universal (Leia mais aqui!).

Obs: Se estiver usando o Firefox, dependendo da versão, depois de clicar em (Leia mais aqui!), será preciso procurar o arquivo da meditação na pasta de downloads padrão.

Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de novembro de 2014

Meditação para o Primeiro Sábado de dezembro de 2013

I – Uma luz resplandece nas trevas

“Uma luz resplandece nas trevas” (Jo 1, 5): “Christus natus est nobis”, foi para nós que Ele nasceu, para a humanidade de todas as épocas, até o Juízo Final. O glorioso nascimento do Menino Jesus constitui uma inesgotável fonte de salvação. E, invariavelmente, o convite que nesta festividade é feito aos homens vem carregado de promessas. Junto ao Divino Infante, pode-se encontrar a verdadeira paz, como ocorreu com os pastores e os Reis Magos. Movidos por um sopro do Espírito Santo, abandonaram seus afazeres e puseram-se a caminho em busca da Paz Absoluta, para adorá-La. Esse mesmo convite nos é dirigido ainda hoje: “Venite adoremus”, pois “a graça de Deus, nosso Salvador, apareceu a todos os homens. (…) Manifestou-se a bondade de Deus nosso Salvador e o seu amor pelos homens” (Tt 2, 11; 3, 4). (Leia mais aqui!)

Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de novembro de 2013