Católica, Apostólica, Romana e… Triunfante

XXXIII Domingo do Tempo Comum

Ao longo de sua bimilenar História, a Igreja caminhou sempre sob o signo da perseguição. Entretanto, a cada investida das forças adversárias, brilha ela com maior esplendor

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

 


I – O sinal dos verdadeiros discípulos

Conta-se que São Pio X, durante audiência aos membros de um dos colégios eclesiásticos romanos, perguntou aos jovens estudantes:

– Quais são as notas distintivas da verdadeira Igreja de Cristo?
— São quatro, Santo Padre: Una, Santa, Católica e Apostólica — respondeu um deles.
– Não há mais de quatro? — indagou o Papa.
– Ela é também Romana: Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana.
– Exatamente, mas não falta mencionar ainda uma característica das mais evidentes? – insistiu o Pontífice. Após um instante de silêncio, ele próprio respondeu:
— Ela é também perseguida! Esse é o sinal de sermos verdadeiros discípulos de Jesus Cristo.

Ódio contra Cristo e sua Igreja

A Igreja é perseguida. De fato, sem essa nota não se entende bem a História da Esposa de Cristo, que já começa sob esse signo na mais tenra infância do seu Divino Fundador. Que mal poderia fazer a Herodes aquele Menino, filho de carpinteiro, nascido numa gruta e deitado numa manjedoura? Nenhum. Mas na ímpia tentativa de tirar-Lhe a vida, o tetrarca não hesitou em mandar assassinar crianças inocentes.

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Por não aceitar a cruz o mundo apedreja o justo

Sempre desvelado formador de seus seguidores, em especial os mais jovens, Dr. Plinio se empenhava em lhes fazer compreender esta verdade que todos devemos ter em conta: a via da Cruz e  do sofrimento está em contradição com o espírito do mundo, o qual, por não aceitá-la, chega até a perseguir quem pratica o bem.

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Por Plinio Corrêa de Oliveira

Todos nós que desejamos levar outros a Nossa Senhora e, por meio d’Ela, a Nosso Senhor Jesus Cristo, devemos esperar essas resistências, essas grosserias de alma, essas recusas, esses apedrejamentos vindos da parte de quem beneficiamos. E devemos esperar como algo muito provável, presente no caminho daqueles que querem conduzir almas a Deus. Pois aqueles a quem fazemos bem, esses normalmente — salvo exceções raríssimas — nos apedrejarão, falarão mal de nós, objetarão nossas palavras, etc.

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Frases sobre Nossa Senhora – Santa Teresa Benedita da Cruz

Santa Teresa Benedita da Cruz

Hoje transcrevemos uma das inúmeras e inspiradas frases de Santa Teresa Benedita da Cruz, a religiosa carmelita de nome Edith Stein, mártir da perseguição nazista. Seu comentário a respeito do olhar diligente, maternal e protetor da Mãe de Deus faz-nos lembrar do que nos diz São Luís Grignion de Montfort no Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, quando recorda que foi por Maria que Nosso Senhor quis começar os seus milagres, como ocorreu com a santificação de São João Batista no ventre de Santa Isabel e, na vida adulta, quando, a pedido d’Ela, Cristo converteu a água em vinho, nas núpcias de Caná da Galileia.

A propósito, em outro trecho de sua obra, o religioso adverte: “porque os servos nas bodas de Caná seguiram o conselho da Santíssima Virgem, foram honrados com o primeiro milagre de Jesus Cristo (em sua vida pública)”.

À luz do que diz São Luís, as palavras abaixo de Santa Teresa Benedita da Cruz nos indica o quanto Maria ama e ampara os seus fiéis devotos num humilde, despretensioso e providencial silêncio.

“Que possamos voltar o nosso olhar à Mãe de Deus, Maria, nas bodas de Caná. O seu olhar silencioso e perscrutador observa tudo e repara onde falta alguma coisa. E antes que alguém perceba e ocorra algum embaraço, ela já prestou a sua ajuda. Encontra meios e modos, dá as indicações necessárias, e isso tudo em silêncio, sem deixar perceber nada.”

Santa Teresa Benedita da Cruz

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