Ato para excitar à contrição

Recentemente publicamos uma página dedicada à preparação para uma boa Confissão, útil para qualquer dia do ano, sobretudo na ocasião da Quaresma, tempo muito propício à penitência. Em seu conteúdo encontra-se, entre orações e recomendações, um proveitoso exame de consciência (Clique aqui e saiba mais!).

Como complemento, publicamos hoje uma oração cujo objetivo é estimular o arrependimento do fiel por ter ofendido a Deus, Nosso Senhor.

Ato para excitar à contrição

photo credit: Guervós (+1.000.000 de visitas/views) via photopin cc

Eis aqui, ó meu Deus, vosso filho pródigo que volta contrito ao vosso seio paternal! Que motivos de confusão para mim, misericordioso Senhor e Pai amoroso, ter-Vos tantas vezes ofendido, depois de Vos ter tantas vezes prometido emendar-me! Como me atrevi a pecar na vossa presença, conhecendo quanto Vos desagrada o pecado! Ó meu Deus e meu Pai, perdoai-me e não me castigueis segundo o rigor da vossa justiça; tende piedade de mim, que já não sou digno de ser chamado vosso filho, e aceitai os anseios de um coração pesaroso de Vos ter ofendido e disposto a amar-Vos para sempre. Detesto, Senhor, todos os meus pecados, que são muitos e graves; porque com eles mereci as penas do inferno e ofendi a vossa divina majestade, vossa santidade e vossa bondade infinita. Amo-Vos sobre todas as coisas, meu Deus, meu Pai, meu Salvador, e por amor de Vós quero antes morrer do que Vos tornar a ofender.

Comentar!

Veja também: Preparação para uma boa Confissão

Meditação para o Primeiro Sábado de abril de 2014

I – Jesus retirou-se para recolher-se em oração

Diz São Mateus que Jesus retirou-se com eles para um lugar chamado Getsêmani. “Retirou-se” significa que Ele quis sair da agitação, da confusão e quis pôr-se em recolhimento. É em recolhimento que ele encontra o ambiente ideal para a oração.
O mesmo deve acontecer conosco. Quando temos uma oração importante para fazer, o ideal é que nos retiremos, nos recolhamos. Foi com este espírito, esta mentalidade que levou muitos dos cristãos dos primeiros tempos a se retirarem da sociedade e a escolher lugares desertos, afastados para poderem levar uma vida de contemplação, uma vida de oração.

Nosso Senhor não precisava retirar-se porque Ele é Deus. Ele é Homem, mas também é Deus. Ele poderia perfeitamente rezar onde estivesse, mas quis retirar-se por várias razões. Uma primeira razão é que se tratava de uma oração importante, fundamental. Ele ia contemplar o que haveria de se passar com Ele; ia pedir forças para enfrentar a situação terrível da sua Paixão. Era um momento solene… Mas ao mesmo tempo Ele quis nos indicar o quanto é útil retirar-nos para bem rezar. É bom que procuremos um lugar afastado como é a igreja. É por isso que muitas pessoas, no primeiro sábado do mês, reúne-se numa igreja ou capela para retirar-se do mundo, e, assim, dentro da calma, dentro da serenidade dirigem suas orações a Deus (Leia mais aqui!).

Obs: Se estiver usando o Firefox, dependendo da versão, depois de clicar em (Leia mais aqui!), será preciso procurar o arquivo da meditação na pasta de downloads padrão.

Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de março de 2014

Aos caríssimos pais!

Crédito Foto: Delirious? via photopin cc

Neste dia em que o mundo comemora aqueles que generosamente nos deram a vida e nos sustentam com seu amor e afeto, o blog do Apostolado do Oratório recolheu do Livro do Eclesiástico palavras de vida e salvação para os filhos, a fim de que compreendam melhor o porquê de o Senhor criar o 4º Mandamento: Honrar pai e mãe. Também selecionou uma bela oração dedicada aos genitores.

A todos os pais, desejamos que Nossa Senhora os conduza, abençoe e inspire com graças superabundantes.

Livro do Eclesiástico, capítulo 3:

2. Ouvi, meus filhos, os conselhos de vosso pai, segui-os de tal modo que sejais salvos.
3. Pois Deus quis honrar os pais pelos filhos, e cuidadosamente fortaleceu a autoridade da mãe sobre eles.
4. Aquele que ama a Deus o roga pelos seus pecados, acautela-se para não cometê-los no porvir. Ele é ouvido em sua prece cotidiana.
5. Quem honra sua mãe é semelhante àquele que acumula um tesouro.
6. Quem honra seu pai achará alegria em seus filhos, será ouvido no dia da oração.
7. Quem honra seu pai gozará de vida longa; quem lhe obedece dará consolo à sua mãe.
8. Quem teme ao Senhor honra pai e mãe. Servirá aqueles que lhe deram a vida como a seus senhores.
9. Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência,
10. a fim de que ele te dê sua bênção, e que esta permaneça em ti até o teu último dia.
11. A bênção paterna fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces.
12. Não te glories do que desonra teu pai, pois a vergonha dele não poderia ser glória para ti,
13. pois um homem adquire glória com a honra de seu pai, e um pai sem honra é a vergonha do filho.
14. Meu filho, ajuda a velhice de teu pai, não o desgostes durante a sua vida.
15. Se seu espírito desfalecer, sê indulgente, não o desprezes porque te sentes forte, pois tua caridade para com teu pai não será esquecida,
16. e, por teres suportado os defeitos de tua mãe, ser-te-á dada uma recompensa;
17. tua casa tornar-se-á próspera na justiça. Lembrar-se-ão de ti no dia da aflição, e teus pecados dissolver-se-ão como o gelo ao sol forte.
18. Como é infame aquele que abandona seu pai, como é amaldiçoado por Deus aquele que irrita sua mãe!
19. Meu filho, faz o que fazes com doçura, e mais do que a estima dos homens, ganharás o afeto deles.

Oração dos filhos pelo pai

Senhor Deus, Pai Divino, criador do gênero humano, vós enviastes vosso filho Jesus para redimir e salvar os homens. Ele quis nascer numa família como a nossa, por isso lhe destes a Santíssima Virgem Maria como Mãe e o castíssimo São José como Pai. Em nome de Vosso filho e pela intercessão de vossa Filha bem amada, Vos pedimos por todos os pais terrenos, para que, a exemplo de São José, amem a seus filhos, cuidem deles e os proteja; sobretudo, ensinai-lhes a Vos amar, porque sois nosso Pai do Céu. Que ele Vos sirvam em tudo e alcancem finalmente a vida eterna. Tudo isso pedimos a Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém

Comentar!

 

Missão dos Arautos em Ruanda e notícias do Apostolado do Oratório naquele país

No dia 26 de junho do presente ano dois missionários canadenses dos Arautos do Evangelho, os senhores François Boulay e Joseph Bassi, chegaram à Ruanda para dar início a um promissor trabalho missionário, que duraria até o dia 10 de julho.

Foram recebidos pelo clero ruandês e pelo povo de braços abertos. Especialmente pela comunidade salesiana local. Começaram suas atividades visitando famílias no Cyarwa Central, Freguesia de Cyarwa Rango. Só ali encontraram mais de 30 famílias que participam do Apostolado do Oratório.

O vigário geral da diocese de Kigali mencionou que o Apostolado do Oratório chegou no momento certo, porque a vida de oração no seio das famílias está começando a diminuir. Inclusive, disse que gostaria que o Apostolado do Oratório fosse uma prioridade na diocese.

Nossos missionários, originários de uma cultura bem diversa, ficaram verdadeiramente sensibilizados com a nota de fervor característica da região: as famílias visitadas receberam a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima cantando, dançando e batendo palmas; tudo no mais colorido estilo típico africano.

  A maioria das pessoas só falava a língua nativa, de maneira que para se comunicar nossos irmãos canadenses contaram com a ajuda de tradutores.

A população, de modo geral, é extremamente pobre. Muitas moradias não têm eletricidade nem água corrente, e a maior parte dos habitantes vive em casas feitas de tijolos. Apesar de tudo, as pessoas tentam se vestir bem, como as mulheres que trabalham nos campos e que usam vestidos coloridos.

O Sr. Emmanuel Batagata, atuante terciário dos Arautos do Evangelho, formou um coral com cerca de 60 crianças que receberam o Oratório infantil. Eles são muito ativos e dedicados, alguns deles tem que andar um longo caminho para estarem presentes aos treinos ou apresentações do coral. Porém o fazem sem se queixar, pelo contrário, com muita satisfação.

Por todos os lugares por onde passaram os Arautos do Evangelho foram recebidos com entusiasmo e alegria. As famílias queriam conhecer melhor a origem dos Arautos, seu fundador e sua história. Destaque para o Clero local, que nos acolheu com especial atenção e amor fraterno.

Como bem observou o Sr. Batagata, “Duas semanas de estada aqui não foram suficientes para percorrer todas as famílias nas paróquias: Catedral, Nyumba, Rango, Ngoma, Save da diocese de Butare e a paróquia Muhondo, da Arquidiocese de Kigali. Várias famílias esperaram receber uma visita da imagem peregrina, mas demorou alguns dias para a permanência da imagem em Ruanda, por causa de problemas com a companhia aérea Etíopes.”

Em suma, muitas impressões nossos missionários tiveram de Ruanda, extensas demais para serem narradas num simples post, mas o certo é que, ao lado de muita pobreza, privações e sofrimento, eles encontraram fé, devoção, alegria, energia e muito amor a Nossa Senhora.

Veja algumas imagens da nossa missão em Ruanda!

Fotos: Arautos do Evangelho

Comentar!

No Angelus, Papa Francisco confia a Jornada Mundial da Juventude a Nossa Senhora Aparecida

Cidade do Vaticano, 14 jul 2013 (RV) – O Papa Francisco dirigiu-se na manhã deste domingo à Castel Gandolfo, onde recitou a Oração Mariana do Angelus junto aos peregrinos e habitantes. Na sua alocução, que precede a oração, o Papa confiou a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro a Nossa Senhora Aparecida e recordou São Camilo Lellis, “um homem que viveu plenamente o Evangelho do bom samaritano”.

photo credit: JMJ Rio 2013 via photopin cc

O Papa partiu de carro do Vaticano às 9 horas da manhã, chegando à Vila Pontifícia às 9h30min, onde encontrou os funcionários e moradores da Residência de Verão. Francisco foi saudado pelo Bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro, pelo Diretor da Vila Pontifícia, Dr. Petrillo Saverio e pela Prefeita de Castel Gandolfo, Sra. Milvia Monachesi. Numa breve intervenção, o Papa agradeceu a acolhida e dirigiu-se às pessoas que “amam este lugar, encantados com a sua beleza e encontrando ali um momento de descontração”.

No pronunciamento, Papa Francisco recordou os seus predecessores que costumavam passar algum período do verão em Castel Gandolfo: “Neste momento o meu pensamento vai para o beato João Paulo II e a Bento XVI, que gostavam de passar parte do período de verão nesta residência pontifícia. Muitos de vocês tiveram a ocasião de os encontrar e acolher, conservando uma cara recordação. Que o seu testemunho seja sempre de encorajamento na fidelidade cotidiana a Cristo e no contínuo esforço para viver uma vida coerente com as exigências do Evangelho e o ensinamento da Igreja”.

Ao meio-dia, o Papa Francisco dirigiu-se à multidão que superlotava a praça em frente à Residência de verão. Ao invés de falar do balcão central, Francisco preferiu recitar a Oração mariana do Angelus em frente à Residência apostólica.

Eis a íntegra da reflexão que precede o Angelus:

“Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
hoje o nosso encontro dominical do Angelus vivemos aqui em Castel Gandolfo. Eu saúdo os habitantes desta linda cidadezinha! Gostaria de vos agradecer, sobretudo pelas vossas orações, e o mesmo faço com todos vocês peregrinos, que vieram em grande número aqui.

O Evangelho de hoje – estamos no capítulo 10 de Lucas – é a famosa parábola do Bom Samaritano. Quem era esse homem? Era alguém, que descia de Jerusalém em direção à Jericó na estrada que atravessa o deserto da Judéia. Há pouco, nesta estrada, um homem havia sido atacado por bandidos, roubado, espancado e deixado quase morto. Antes do samaritano, passaram um sacerdote e um levita, ou seja, duas pessoas envolvidas com o culto no Templo do Senhor. Eles vêem aquele pobre homem, mas seguem sem parar. Em vez disso, o samaritano, quando viu o homem, “teve compaixão” (Lc 10:33), diz o Evangelho. Ele aproximou-se e enfaixou as feridas, derramando um pouco de azeite e vinho, depois e colocou-o em seu próprio animal e levou-o para uma hospedaria, e pagou para ele o alojamento … Quer dizer, cuidou dele: é o exemplo de amor ao próximo. Mas porque Jesus escolheu um samaritano como protagonista desta parábola? Por que os samaritanos eram desprezados pelos judeus, por causa de diferentes tradições religiosas; e Jesus faz ver que o coração daquele Samaritano é bom e generoso e que – ao contrário do sacerdote e do levita – ele coloca em prática a vontade de Deus, que quer a misericórdia e não o sacrifício (cf. Mc 12:33). Deus sempre quer a misericórdia e não a condenação. Quer a misericórdia do coração, porque Ele é misericordioso e sabe entender bem as nossas misérias, as nossas dificuldades e também os nossos pecados. Dá a todos nós este coração misericordioso! O samaritano faz exatamente isto: imita a misericórdia de Deus, a misericórdia para aqueles que tem necessidade.

Um homem que viveu plenamente este Evangelho do Bom Samaritano é o Santo que hoje recordamos: São Camilo de Lellis, fundador dos Ministros dos Enfermos, o padroeiro dos doentes e dos profissionais de saúde. São Camilo morreu 14 de julho de 1614 e exatamente hoje se abre a celebração do seu quarto centenário, que terá o seu ápice em um ano. Saúdo com grande afeto a todos os filhos e filhas espirituais de São Camilo, que vivem o seu carisma de caridade no contato diário com os doentes. Sejam como ele bons samaritanos! E também aos médicos, aos enfermeiros e àqueles que trabalham em hospitais e asilos, auguro serem animados pelo mesmo espírito. Confiemos esta intenção à intercessão de Maria Santíssima.

E uma outra intenção eu gostaria de confiar à Nossa Senhora, junto a todos vocês. Está próxima a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro. Se vê que existem tantos jovens de idade, mas todos vocês são jovens no coração! Parabéns! Eu partirei em oito dias, mas muitos jovens irão ao Brasil antes. Rezemos então por esta grande peregrinação que começa, para que Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, guie os passos dos participantes e abra os seus corações para acolher a missão que Cristo dará a eles”.

Após o Angelus, o Santo Padre manifestou sua proximidade espiritual com os Prelados e fiéis da Igreja na Ucrânia, reunidos na Catedral de Lutsk para a Missa em sufrágio das vítimas dos massacres de Volinia, ocorridos 70 anos atrás. “Tais atos, provocados pela ideologia nacionalista no trágico contexto da II Guerra Mundial, provocaram dezenas de milhares de vítimas e feriram as relações fraternas entre dois povos – polonês e ucraniano. Confio á misericórdia de Deus as almas das vítimas. Para os seus povos, peço a graça de uma profunda reconciliação e de um futuro sereno na esperança e na sincera colaboração pela comum edificação do Reino de Deus”.

O Papa Francisco concluiu com a tradicional saudação “Bom domingo e bom almoço”, indo em seguida ao encontro da multidão reunida na Praça diante da Residência Apostólica, saudando especialmente os doentes.

Após, almoçou com a Comunidade religiosa dos jesuítas do Observatório Astronômico (‘Specola Vaticana’), dirigido pelo argentino Padre José Gabriel Funes e retornou ao Vaticano. (JE)

Rádio Vaticano