A vitória de Cristo sobre a morte

 

O Fundador comenta…

Monsenhor JoãoMons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

Tomados de adoração, uma vez mais acompanhamos ao longo da Semana da Paixão, o quanto a morte teve uma aparente vitória no Calvário.

Todos que por ali passavam podiam constatar a “derrota” de Quem tanto poder havia manifestado não só nas incontáveis curas por Ele operadas, como também em Seu caminhar sobre as águas ou nas duas vezes em que multiplicou os pães. Os mares e os ventos Lhe obedeciam, e até mesmo os demônios eram, por sua determinação, desalojados e expulsos. Aquele mesmo que tantos milagres prodigalizara havia sido crucificado entre dois ladrões…

Porém, a maneira pela qual fora removida a pedra do sepulcro e o desaparecimento dos guardas, eram de si, uma prova sensível do quanto havia sido derrotada a morte, conforme o próprio São Paulo comenta: “A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Cor 15, 55).

Os fatos subseqüentes tornaram ainda mais patente a triunfante Ressurreição de Cristo e a vitória, não só sobre Sua própria morte, como também sobre a nossa. Ele é a cabeça do Corpo Místico e, tendo ressuscitado, trará necessariamente a nossa respectiva ressurreição, pois esta nos é garantida pela presença dEle no Céu, apesar de estarmos, por ora, submetidos ao império da morte. De maneira paradoxal, aquele sepulcro violentamente aberto a partir de seu interior, deu à morte um significado oposto, passou ela a ser o símbolo da entrada na vida, pois Cristo quis “destruir pela sua morte aquele que tinha o império da morte, isto é, o demônio”, e assim libertar os que “estavam em escravidão toda a vida” (Hb 2, 14).

São Paulo tem sua alma transbordante de alegria em face da realidade da Ressurreição de Cristo e nela encontramos nosso triunfo sobre a morte, tal qual ele próprio nos diz: “E assim como todos morreram em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Cor 15, 22).

Posteriormente, não só o demônio e a morte, mas o próprio mundo foi derrotado: inúmeros pagãos passaram a se converter e muitos entregaram a própria vida para defender a cruz, animados pelas luzes da ressurreição do Salvador. Em função dela, passaram a ser acolhidos no Corpo Místico

todos os batizados que, revitalizados pela graça e sem deixarem de estar incluídos no mundo, tornaram perpétuo o triunfo de Cristo: “Tende confiança! Eu venci o mundo” (Jo 16, 33).

Trata-se, portanto, de uma vitória ininterrupta, mantendo seu rútilo fulgor tal qual no dia de Sua ressurreição, sem uma fímbria sequer de diminuição. Com a redenção, Cristo lacrou as portas do seio de Abraão depois de ter libertado, de seu interior, as almas que ali aguardavam a entrada no gozo da glória eterna.

Essas são algumas considerações que nos facilitam compreender o porquê de ser a Páscoa da Ressurreição a festa das festas, a solenidade das solenidades, pois o mistério nela presente é de suma importância para a história da Cristandade, tal como afirma São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1 Cor 15, 14).

Podemos afirmar também ser a Ressurreição a festa de nossa esperança, pelo fato de nela encontrarmos não só o extraordinário triunfo de Cristo, como também o nosso próprio, pois se Ele ressurgiu dos mortos, o mesmo se passará

conosco. E é em vista desse futuro triunfo nosso que desde já nos é feito o convite para abandonarmos os apegos a este mundo, sem olhar para trás, fixando nossa atenção nos absolutos celestes, conforme nos aconselha o Apóstolo: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra. Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com Ele na glória” (Cl 3, 1-4).

Aí está mais uma maravilha a aumentar a nossa esperança de que alcançaremos a verdadeira e eterna felicidade, garantida pelo próprio Cristo Ressurrecto.

(Extraído do Boletim-informativo “Maria Rainha dos Corações”, nº 40)

 

Encontro na sede do Apostolado do Oratório

Já faz alguns dias, publicamos no blog as fotografias do retiro para supervisores do Apostolado do Oratório realizado na Vila Dom Bosco, na cidade de Campos do Jordão, em São Paulo.

Recentemente, promovido pelos supervisores do Oratório, vários participantes do retiro que vivem na cidade de São Paulo e regiões vizinhas, reuniram-se para um agradável convívio na sede do Apostolado do Oratório.

Era um grande desejo dos participantes do retiro, encontrarem-se novamente e poder conversar sobre todas as impressões do retiro, e desta maneira, relembrarem juntos os abençoados momentos vividos na Vila Dom Bosco.

MISSA DOMINICAL 099O primeiro encontro foi na Igreja Nossa Senhora do Rosário, no Seminário dos Arautos do Evangelho, em Caieiras.

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Na ocasião puderam compartilhar com Monsenhor João Clá Dias, fundador dos Arautos, as bençãos recebidas no retiro, em uma rápida conversa antes da celebração da Missa Dominical. Na ocasião, vendo todo o benefício espiritual que o retiro havia produzido nos supervisores do Oratório, Monsenhor João Clá atendeu bondosamente ao pedido de um dos supervisores, colocando um nome ao grupo de supervisores que participaram do retiro: “Nossa Senhora do Bom Conselho”.

Na semana seguinte, o encontro realizou-se na sede do Apostolado do Oratório.

Inicialmente, o Pe. Julio Ubelhode, EP, um dos três sacerdotes que estiveram atendendo os retirantes na Vila Dom Bosco, celebrou a Santa Missa, relembrando a importância de todo os propósitos que cada um fez no retiro.

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Logo após a Missa, todos foram convidados para um jantar na mesma sede do Apostolado do Oratório, onde foi servido uma saborosa pizza. Ao final, foi projetado um áudio-visual sobre o Retiro em Campos do Jordão.

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Terminado o programa, todos regressaram a suas casas, suas cidades, onde dedicarão parte de seu tempo às atividades do Apostolado do Oratório, dos Arautos do Evangelho.

Ainda neste mês de março, começará um curso de formação em doutrina católica, dada pelos Arautos do Evangelho, aos supervisores do grupo de Nossa Senhora do Bom Conselho, onde eles poderão aprofundar seus conhecimentos para melhor dedicarem-se ao apostolado.

Oratório infantil em Biritiba-Mirim

Neste último domingo, dia 28 de fevereiro, os Arautos do Evangelho estiveram na Capela de Santa Luzia, pertencente à Paróquia de São Benedito, no Município de Biritiba-Mirim/SP, localizado a 15 minutos de Mogi das Cruzes, para o lançamento de um Oratório Infantil, solenemente entregue à sua Coordenadora em uma Missa celebrada pelo Pe. José Luíz de Zayas, EP. e cantada pelo coral Arautos do Evangelho.

Na homília, o Pe. José Luíz fez belos comentários sobre o Evangelho da Transfiguração aplicando-os ao tempo de Quaresma, período em que nos preparamos para celebrar os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria esteve presente na celebração e foi solenemente coroada ao final da Missa por uma participante do Apostolado do Oratório.

A capela de Santa Luzia já contava com dois grupos do Oratório do Imaculado Coração de Maria, e agora, junta-se a esse número o Oratório Infantil, o primeiro de tantos outros. 

O Oratório infantil peregrina seguindo o mesmo cerimonial do Oratório dos adultos. As crianças que o recebem convidam a seus amiguinhos, que se reunem diante do Oratório para rezarem o rosário a Nossa Senhora, sendo assim, um ótimo meio de evangelizar as crianças de uma paróquia. A coordenadora do Oratório é acessorada por um adulto, geralmente a sua própria mãe, que também, é uma Coordenadora do Oratório. 

Clique nas fotografias abaixo e veja como f0i a cerimônia:

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Famílias se reunem na sede do Apostolado do Oratório

Todas as sextas-feiras, na sede do Apostolado do Oratório, o Pe. Aumir Scomparin, EP, nosso capelão, celebra a Santa Missa nas intenções de todas as famílias que compõe o grupo dos Oratórios em todo o Brasil e no mundo.

 Nesta última sexta-feira, dia 19 de fevereiro, celebrou-se a Santa Missa na recém inaugurada capela da sede, contando com a presença de várias pessoas que estiveram presentes no Retiro em Campos do Jordão.

Antes da Missa, o Santíssimo Sacramento estava exposto, em adoração, para todos os fiéis. Momento precioso onde podemos nos aproximar de Jesus Eucarístico para rezar, meditar ou apenas estar em silêncio, diante do Santíssimo Sacramento, recebendo todos os benefícios deste Sol de Justiça.

A adoração termina com a benção do Santíssimo, e logo após, dá-se início à Santa Missa.

Clique nas fotografias abaixo e conheça a capela da sede do Apostolado do Oratório e confira os detalhes da Santa Missa.

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O fundador comenta

Aproxima-se o tempo da Quaresma. São 40 dias de preparação para a Semana Santa, onde celebraremos a Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Sendo esse um tempo de penitência, no qual a Igreja exorta os fiéis a refletir sobre sua vida íntima e ver quais são os pontos em que deve melhorar, e portanto, pedir a Deus o auxílio para uma mudança de vida, publicamos nos dias que antecedem a Quaresma de 2010, um comentário de nosso fundador, Monsenhor João Clá Dias, EP, sobre a parábola do Filho Pródigo, para ajudar os nossos leitores a entrarem nesse tempo litúrgico considerando esse extraordinário sacramento que Nosso Senhor Jesus Cristo nos deixou: a confissão.

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Monsenhor JoãoO Filho Pródigo e a confissão

 

De maneira singela, mas com beleza literária insuperável, a Parábola do Filho Pródigo (Lc 15, 1-3; 11-32) nos conta a história de um pai e dois filhos, um dos quais fará o papel de equilibrado, sensato, honesto e fiel, e o outro de apaixonado, dissoluto e esbanjador ou pródigo.

O pai é apresentado como possuidor de um coração sábio, afetuoso e até maternal, a ponto de não manifestar a menor estranheza com o pedido do filho, e, portanto, de não tentar dissuadir seu caçula de exigir a herança a que tinha direito. O Evangelho de Lucas nos narra a história:

“Passados poucos dias, juntando tudo o que era seu, o filho mais novo partiu para uma terra distante e lá dissipou os seus bens vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, houve naquele país uma grande fome, e ele, começou a sofrer necessidade. Foi pôr-se a serviço de um habitante daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar os porcos. Desejava encher o seu ventre das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Tendo caído em si, disse: Quantos diaristas há em casa de meu pai que têm pão  em abundância e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai.”

A fome, a dor e a provoção, acompanhadas da graça de Deus, bem podem nos conduzir a um raciocínio equilibrado, e produzir em nós uma real conversão e emenda de vida. Volta então o filho à casa paterna e as reações do pai acolhendo de volta seu filho que estava perdido, não poderiam ser mais comovedoras em matéria de bondade e de ternura. Certamente há muito ansiava revê-lo e por ele rezava.

O recém-chegado apresentava-se como um maltrapilho, nada limpo, em condição totalmente imprópria para ser abraçado. Entretanto o pai lançou-se ao pescoço do filho e o cobriu de beijos. O filho, além  de ter-se esquecido de seu pai, havia esbanjado seus bens. É a imagem do efeito do pecado na alma de um batizado: o despoja dos méritos e da virtude e o mancha com a lama da ofensa a Deus. Mas o filho confessa suas faltas e pede o perdão ao pai.

Ao acusar suas misérias no confessionário e receber a absolvição, o homem, tal como o filho arrependido, é revestido dos mais preciosos tecidos de reconciliação, as sandálias do mérito lhe são devolvidas e o anel de filho de Deus recolocado em seu dedo.

O pai com alegria faz uma festa para recebê-lo: “Haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15, 7)

(Extraído do Boletim Informativo do Apostolado do Oratório, “Maria Rainha dos Corações”, n° 24)

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Oratórios na aldéia dos Índios Pataxós

O Pe. Aumir Scomparin, EP capelão do Apostolado do Oratório em São Paulo, juntamente com um grupo de Arautos, visitou a aldeia Bujigão, dos Índios Pataxós, na região do Monte Pasqual, em Porto Seguro, na Bahia.

Em uma Missa, celebrada no lugar reservado para uma futura capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida, o Pe. Aumir fez a entrega de dois Oratórios do Imaculado Coração de Maria; um peregrinará entre os adultos das famílias da aldeia, e outro, um Oratório Infantil, peregrinará com as crianças.

Clique nas fotografias abaixo e veja como foi.

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Confira também o vídeo da entrega dos Oratórios.

ENTREGA DE ORATÓRIOS NA ALDEIA BUJIGÃO

 

Nosso e-mail: contato@oratorio.blog.arautos.org