Jesus morre na Cruz

Chegou por fim o ápice de todas as dores. É um ápice tão alto, que se envolve nas nuvens do mistério. Os padecimentos físicos atingiram seu extremo. Os sofrimentos morais alcançaram seu auge.

Um outro tormento deveria ser o cume de tão inexprimível dor: “Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonastes?” De um certo modo misterioso, o próprio Verbo Encarnado foi afligido pela tortura espiritual do abandono, em que a alma não tem consolações de Deus.

E tal foi este tormento, que Ele, de quem os Evangelistas não registraram uma só palavra de dor, proferiu aquele brado lancinante:

“Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonastes?” Sim, por quê? Por que, se era Ele a própria inocência? Abandono terrível, seguido da morte e da perturbação de toda a natureza.

O sol se velou. O Céu perdeu seu esplendor. A Terra estremeceu. O véu do Templo de rasgou. A desolação cobriu todo o universo.

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Devoção do Primeiro Sábado no Brasil

Coordenadores e participantes do Apostolado do Oratório realizaram em suas paróquias, comunidades e casas, com muito carinho, dedicação e fervor, a cerimônia da Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados pedida por Nossa Senhora em Fátima. 

“Para o impedir – o castigo – virei pedir a consagração da Rússia a Meu Imaculado Coração, e a Comunhão reparadora nos Primeiros Sábados.”(…) “Se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz” (…) (Nossa Senhora em Fátima, 1917).

Veja fotos de algumas dessas cerimônias.

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A Lei ou a Bondade?

 V Domingo da Quaresma

No episódio da mulher adúltera, os evangelistas não revelam tudo quanto estava oculto na urdidura feita pelos fariseus para colocar Jesus diante de um dilema: condenar a pecadora à morte, violando a lei romana, ou salvar-lhe a vida, desconsiderando a Lei de Moisés. Jesus superou a justiça salomônica

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Jesus veio para perdoar

Os Evangelhos são o testamento da misericórdia. O anúncio do maior ato de bondade havido em toda a obra da criação — a Encarnação do Verbo — é o frontispício, a bela abertura de sua narração. A chave de ouro com a qual esta termina deixa-nos sem saber se ainda não é mais bela e comovedora: a Crucifixão e Morte de Cristo Jesus para restabelecer a harmonia entre Deus e a humanidade.

A bondade divina une substanciosamente esses dois extremos, a Gruta de Belém e o Calvário, através de uma sequência riquíssima em acontecimentos escachoantes de amor pelos miseráveis: “Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido” (Lc 19, 10).

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Meditação do Primeiro Sábado de abril 2022

4º Mistério Doloroso. Nosso Senhor Carrega a Cruz até o Calvário.
A Cruz, conselheira dos justos e alívio dos aflitos
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Introdução

No cumprimento de nossa devoção do Primeiro Sábado, tendo em vista a Semana Santa deste ano, meditaremos em abril o 4º Mistério Doloroso: Nosso Senhor carrega sua Cruz até o Calvário. A cruz, antes de Cristo, era um instrumento de suplício e de morte. Porém, quando o Redentor a abraçou e nela foi sacrificado, a Cruz passou a ser sinal do infinito Amor de Deus por nós e um símbolo de triunfo e de glória para os cristãos.

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