19 Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-Se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20 Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21 Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai Me enviou, também Eu vos envio”. 22 E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23 A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos” (Jo 20, 19-23).
Solenidade de Pentecostes
A instantânea e radical mudança dos Apóstolos no dia de Pentecostes, há dois mil anos, deita caudais de luz nas obscuras perspectivas de um século que voltou as costas a Deus
Por Mons. João S. Clá Dias, EP
Uma efusão de fogo divino no nascedouro da Igreja
A Solenidade de Pentecostes, na qual celebramos a descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos, é uma das festividades mais importantes do calendário litúrgico. Este acontecimento conferiu maturidade à Igreja, pois, até então ela repousava nas mãos da Santíssima Virgem, como criança. E assim como Maria estivera presente no Calvário, aos pés da Cruz, enquanto Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, no Cenáculo Ela estava como Mãe do Corpo Místico de Cristo. Mãe da Cabeça no Calvário, Mãe do Corpo no Cenáculo, Ela queria que esta Igreja recém-nascida crescesse e se desenvolvesse, a fim de tornar-se apta a exercer sua missão evangelizadora.
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