São Cirilo de Alexandria e a Maternidade Divina de Nossa Senhora

Nossa Senhora do Sion

São Cirilo de Alexandria I (*370 +442)   sobre “Maria, Mãe de Deus”: “Causa me profunda admiração haver alguns que duvidam em dar à Virgem Santíssima o título de Mãe de Deus. Realmente, se Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, por que motivo não pode ser chamada de Mãe de Deus a Virgem Santíssima que o gerou? Esta verdade nos foi transmitida pelos discípulos do Senhor, embora não usassem esta expressão.

Assim fomos também instruídos pelos santos Padres. Em particular Santo Atanásio (295  373), nosso pai na fé, de ilustre memória, na terceira parte do livro que escreveu sobre a santa e consubstancial Trindade, dá frequentemente à Virgem Santíssima o título de Mãe de Deus. Vejo me obrigado a citar aqui as suas palavras, que têm o seguinte teor: “A Sagrada Escritura, como tantas vezes fizemos notar, tem por finalidade e característica afirmar de Cristo Salvador essas duas coisas: que Ele é Deus e nunca deixou de o ser, visto que é a Palavra do Pai, seu esplendor e sabedoria; e também que nestes últimos tempos, por causa de nós, se fez homem, assumindo um corpo da Virgem Maria, Mãe de Deus”.

E continua mais adiante: “Houve muitos que já nasceram santos e livres de todo pecado: Jeremias foi santificado desde o seio materno; também João, antes de ser dado à luz, exultou de alegria ao ouvir a voz de Maria Mãe de Deus”. Estas palavras são de um homem inteiramente digno de lhe darmos crédito, sem receio, e a quem podemos seguir com toda segurança. Com efeito, ele jamais pronunciou uma só palavra que fosse contrária `as Sagradas Escrituras.

De fato, a Escritura, verdadeiramente inspirada por Deus, afirma que a Palavra de Deus se fez carne, uniu se à alma dotada de alma racional. Portanto, a Palavra de Deus assumiu a descendência de Abraão e, formando para si um corpo vindo de uma mulher, tornou se participante da carne e do sangue. Assim, já não é somente Deus mas também homem, semelhante a nós, em virtude da sua união com a nossa natureza. Por conseguinte, o Emanuel, Deus conosco, possui duas realidades, isto é, a divindade e a humanidade. Todavia é um só Senhor Jesus Cristo, único e verdadeiro Filho por natureza, ainda que ao mesmo tempo Deus e homem.

Não é apenas um homem divinizado, igual àqueles que pela graça se tornam participantes da natureza divina; mas é verdadeiro Deus que, para nossa salvação, se tornou visível em forma humana, conforme Paulo testemunha com as seguintes palavras: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva”(Gal 4, 4 5).

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São José, conceidei-nos o socorro de vossas orações

São José, esposo castíssimo da Santíssima Virgem, pai adotivo de Nosso Senhor e Patrono da Santa Igreja

São José, amantíssimo guarda de Jesus e de Maria, concedei-nos o socorro de vossas orações em todas as nossas necessidades espirituais e temporais, afim de que possamos,
com a Bem-aventurada Virgem Maria e convosco, louvar e bendizer eternamente a Jesus Cristo, nosso Divino Redentor. Amém.

(HERBERHOLD, OFM, Eduardo. Adoremus – Manual de orações e exercícios piedosos. 21.ed. Salvador: Mensageiro da Fé, 1945, p.235-236)

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A bondade divina de Nosso Senhor Jesus Cristo

Sacratíssimo Coração de Jesus

Para salvar a humanidade, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade quis Se encarnar, tornando-Se igual a nós em tudo, exceto no pecado (cf. Hb 4, 15). E, ainda que uma lágrima, um gesto ou até um desejo do Homem-Deus fosse suficiente para redimir um número ilimitado de criaturas, Ele Se humilhou a Si mesmo, fazendo-Se obediente até à morte na Cruz, como afirma São Paulo na segunda leitura deste domingo (Fl 2, 6-11). Aquele que, com um simples ato de vontade, poderia ter impedido a ação dos que promoveram sua morte ― bastaria, por exemplo, deixar de sustentar o ser deles, fazendo-os voltar ao nada ―, aceitou todos os ultrajes descritos por São Mateus no Evangelho da Missa.

Experimentamos aqui a misericórdia de Deus, infinitamente solícito em nos perdoar. Se um só de nós houvesse incorrido em alguma falta e todos os demais homens fossem inocentes, teria Ele padecido igual martírio para resgatar esse único réu! Como aponta o padre Garrigou-Lagrange, no mistério da Redenção “as exigências da justiça terminam por se identificar com as do amor, e é a misericórdia que triunfa, porque é a mais imediata e profunda expressão do amor de Deus pelos pecadores”.(1)

1) GARRIGOU-LAGRANGE, OP, Réginald. El Salvador y su amor por nosotros.
Madrid: Rialp, 1977, p.312.

Fonte: Inédito sobre os Evangelhos, Vol. I – João Scognamiglio Clá Dias, EP – pg. 252.

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Procissão Luminosa e Carreata marcaram a Tarde com Maria em Guararema

Pertencente à Diocese de Mogi das Cruzes (SP), a simpática cidade de Guararema, localizada no Alto Tietê e no Vale do Paraíba, chama a atenção pela limpeza e organização.

A histórica Paróquia dedicada a Nossa Senhora da Escada e São Benedito, na praça central, foi o local escolhido para a realização, na cidade, da primeira Tarde de Louvor com Maria, promovida pelo Apostolado do Oratório dos Arautos do Evangelho.

O Revmo. Pe. Valdenilson Pedro de Barros fez questão de receber a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima na entrada da cidade, onde partiu em carreata até a Matriz. Quatro Sacerdotes Arautos estiveram atendendo confissões durante todo o evento. A Santa Missa foi celebrada pelo Revmo. Pe. Dartagnan de Oliveira, EP e concelebrada pelo pároco. O coral da casa do Apostolado do Oratório abrilhantou a cerimônia litúrgica. Após a coroação da Imagem Peregrina, houve uma piedosa Procissão Luminosa com a recitação do Terço.

Merece destaque a dedicação dos paroquianos na organização e preparo das refeições, como também um abnegado grupo de terciários e  coordenadores de Oratório que visitaram as casas no Bairro Nogueira, durante o período da manhã.

Abaixo flashes do evento:

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Aproxima-se o Primeiro Sábado de março de 2015

Aproxima-se o Primeiro Sábado de março de 2015. Queremos convidar todos à prática desta belíssima devoção. Na cidade de São Paulo, na Catedral da Sé, às 11h, os Arautos do Evangelho comandam uma solene programação com terço, meditação, celebração da Santa Missa e coroação da Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Por todo Brasil temos igrejas e capelas onde inúmeras pessoas se reúnem para atender este apelo de Nossa Senhora, em Fátima, que data de 1917.

Acesse: http://oratorio.blog.arautos.org/primeiro-sabado/ e procure na lista de paróquias espalhadas por todo o País o lugar mais próximo de sua casa.

Nossa Senhora prometeu assistir com graças necessárias à salvação aos que praticarem a comunhão reparadora dos primeiros sábados: “Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas.”

Se ainda não conhece esta devoção, clique na imagem e saiba mais.

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Veja também: Preparação para uma boa Confissão

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Meditação para o Primeiro Sábado de março de 2015

– 4ª Mistério Luminoso –

I – Promessa, Fé e luta

Ao longo de todo o período da vida pública de Nosso Senhor transcorrido até o episódio narrado neste Evangelho, os Apóstolos estavam acostumados a vê-Lo realizar os mais estrondosos milagres. Tais prodígios atestavam, de forma clara, a sua divindade, (2) e sua onipotência seria manifestada ainda com maior esplendor na instituição da Eucaristia. Ao mesmo tempo, Ele acabava de revelar sua próxima Paixão, que traria uma terrível prova. Chegara também o momento no qual Nosso senhor iria se entregar à morte, sendo então preso, julgado, flagelado, coroado de espinhos e crucificado. Dura prova para a pouca Fé dos Apóstolos! Que, tíbios como eram, não tinham acreditado nas profecias que três vezes Nosso Senhor fizera, anunciando a sua Paixão, morte e Ressurreição.

1 – Jesus revela no Corpo a glória de sua Alma

Tendo em vista prepará-los para esses acontecimentos, Nosso Senhor chamou os três Apóstolos com quem tinha maior familiaridade e os levou ao Monte Tabor. Eles, depois, deveriam fortalecer os outros, consolando-os com a perspectiva da Ressurreição.

Embora a oração ocupe um lugar primordial na vida do Mestre, esta não foi seu único objetivo com a subida à montanha. Mais do que isso, pretendia mostrar quem realmente era, conforme ressalta Maldonado: “Cristo costumava subir aos montes para orar, onde a solidão é maior e mais livre é a contemplação do Céu. Não se deve concluir das palavras de Lucas, entretanto, que Cristo subiu só com o propósito de orar, mas que, conforme seu costume de rezar nos assuntos árduos quis fazê-lo desta vez antes de manifestar a sua glória. […] Não nos esqueçamos, também, que na maior parte das vezes a glória de Deus se manifesta nos montes, que estão mais próximos do Céu e mais afastados da Terra, e não nos vales”(3) (Leia mais aqui!).

Obs: Se estiver usando o Firefox, dependendo da versão, depois de clicar em (Leia mais aqui!), será preciso procurar o arquivo da meditação na pasta de downloads padrão.

Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de fevereiro de 2015