Devoções do Primeiro Sábado pelo Brasil

Em apoio da oração que Cristo e o Espírito fazem brotar no nosso coração, intervém Maria com a sua materna intercessão. “A oração da Igreja é como que sustentada pela oração de Maria”. De facto, se Jesus, único Mediador, é o Caminho da nossa oração, Maria, pura transparência d’Ele, mostra o Caminho
(São João Paulo II, Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae)

Em Fátima, Portugal, a Santíssima Virgem uma vez mais nos mostrou o caminho indicado por Deus para nossa salvação, qual seja, a devoção a seu Imaculado Coração, a prática do rosário e a comunhão reparadora dos primeiros sábados.

Os membros do Apostolado do Oratório de todo o Brasil, neste último final de semana, manifestaram a sua pronta obediência às palavras da Mãe de Deus, realizando com carinho, devoção e fervor, em suas paróquias e comunidades a cerimônia da comunhão reparadora.

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X Peregrinação Nacional ao Santuário de Aparecida

Aproxima-se a data da  X Peregrinação Nacional ao Santuário de Aparecida promovida pelo Apostolado do Oratório. Contamos com a sua presença!

Pe. Antonio Guerra, EP, Assistente Espiritual do Apostolado do Oratório

 

Diversas caravanas de São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Brasília, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais já se organizaram e confirmaram presença, o que prenuncia um bom comparecimento de nossos participantes. A data para o evento está definida para os dias 09 e 10 de agosto de 2019.

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O vade-mécum do apóstolo

XIV Domingo do Tempo Comum

Válidas para todas as épocas históricas, as normas dadas pelo Divino Mestre aos setenta e dois discípulos delineiam o perfil de um autêntico evangelizador e constituem precioso guia para conduzir os homens à verdadeira felicidade

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Conquanto não seja possível saber com precisão a ordem cronológica dos fatos ocorridos na fase da vida de Nosso Senhor contemplada no Evangelho de hoje, muitos comentaristas concordam em reunir, como concernentes a uma única viagem, o relato de São João sobre a ida de Jesus a Jerusalém, para a Festa dos Tabernáculos (cf. Jo 7, 1-53), e o de São Lucas, ao registrar que o Salvador resolvera dirigir-Se à Cidade Santa porque o tempo da Paixão se aproximava (cf. Lc 9, 51).6

Segundo essa interpretação e e de acordo com a narração do terceiro Evangelista, foi durante essa viagem que Tiago e João perguntaram ao Mestre se poderiam fazer vir fogo do céu sobre os inospitaleiros samaritanos, sendo repreendidos com a belíssima afirmação acerca da missão do Redentor: “O Filho do Homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las” (Lc 9, 56). Em seguida, o Evangelista registra três diálogos entre Jesus e algumas pessoas com vocação para segui-Lo. Os conselhos dados por Nosso Senhor deixam evidenciada a seriedade do chamado para ser Apóstolo e a necessidade imposta pela vocação de romper os laços com o mundo (cf. Lc 9, 57-62).

Situando a escolha dos setenta e dois discípulos logo a seguir, São Lucas compõe um quadro bastante expressivo a respeito da impostação de espírito e da conduta que deve caracterizar os convocados a propagar o Reino de Deus. Provavelmente foi após o término das comemorações religiosas mencionadas por São João que Jesus, visando à evangelização da vasta região da Judeia, instituiu o novo método de ação apostólica considerado no trecho do Evangelho deste domingo.

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Meditação do Primeiro Sábado julho 2019

II Mistério Luminoso
A revelação de Jesus nas Bodas de Caná

“Fazei tudo o que Ele vos disser”


Introdução

Meditaremos em julho o 2º Mistério Luminoso do Rosário — A revelação de Jesus nas Bodas de Caná — em cumprimento da nossa Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida por Maria Santíssima em Fátima. Contemplaremos este Mistério tendo em vista de modo particular a Festa de Nossa Senhora do Carmo, celebrada no dia 16 deste mês.

Ao faltar o vinho na festa de casamento em Caná, a Mãe de Deus interveio em favor dos noivos e, pelos rogos d’Ela, Jesus realizou seu primeiro milagre público. Era o início da incansável intercessão com que Maria Santíssima protege seus filhos e devotos ao longo dos tempos.

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O poder da voz de Maria

Ao som da voz de Maria Santíssima, São João Batista, ainda no seio materno, estremeceu de júbilo e, segundo os teólogos, nesse mesmo instante foi purificado da mancha original

Plínio Corrêa de Oliveira

Este fato nos revela a poderosa intercessão de Maria. O eco de sua voz transformou um homem, conferindo-lhe um eminente grau de santidade.

Eis o que devemos esperar da Santíssima Virgem: que sua voz fale no íntimo de nossas almas, e que, de um momento para o outro, esse timbre imaculado nos santifique, concedendo-nos uma virtude que anos de lutas e de trabalhos não nos proporcionaram.

Por isso, todo aquele que tenha algum desânimo, tristeza ou perplexidade na vida espiritual pode fazer a sua prece que a liturgia tomou das palavras do centurião a Jesus (Lc VIII, 6-7) e dirigir-se a Maria Santíssima: “Senhora, eu não sou digno de ouvir a vossa voz, mas dizei uma só palavra e a minha alma será transformada, de um momento para o outro, se Vós assim o quiserdes”.1

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O céu, “uma comunhão sem fim”

A Eucaristia é o céu na terra. E ainda, com mais propriedade, que “A Eucaristia é verdadeiramente um resquício do céu que se abre sobre a terra” A Santa Hóstia é uma brecha, uma janela, que nos mostra e nos faz degustar o céu!

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

Bem sabemos que coisas sucederão ao homem ao final de sua vida na terra: a morte, o juízo e um destino eterno; estas etapas ou pórticos são chamados novíssimos. O destino eterno poderá ser o céu ou o inferno.

Quão saudável é pensar nestas tremendas e inevitáveis realidades! Diz o Eclesiástico “Pensa nos novíssimos e não pecarás eternamente”, ou seja, não te condenarás. Outra tradução do mesmo versículo da Bíblia assim reza: “Em todas tuas ações têm presente teu fim, e jamais cometerás pecado”. São noções afins e complementárias.

Pois sim, a meditação no céu deveria ocupar um espaço considerável em nossa mente e em nosso coração.

Ainda que o homem tenha sede de infinito e aspira à bem-aventurança, é verdade que está mais ao nosso alcance, nos é mais fácil, o temor do inferno que o desejo do céu. Nossa natureza tem horror ao sofrimento; mas no paraíso terreno, antes do pecado original, não éramos assim. Na realidade, tanto no plano inicial quanto no de herdeiros da culpa de Adão, está sempre vigente o desejar, tender e alcançar a meta para a qual fomos criados: a companhia e a visão eterna do Criador.

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