Cerimônias de Devoção do Primeiro Sábado de novembro

No século XVI, São João da Cruz afirmou: “no entardecer desta vida sereis julgados segundo o amor”. Nada mais verdadeiro.

Em nossa época poderíamos dizer: “no entardecer desta vida sereis julgados por ter atendido ou não os pedidos de Nossa Senhora em Fátima”. Isso por que a própria Santíssima Virgem veio à terra e pediu explicitamente que a salvação das almas dependeria da humanidade atender os seus pedidos. Entre eles, especialmente a devoção a seu Imaculado Coração na Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados.

E assim o fizeram mais uma vez, com muito entusiasmo, fervor e devoção, os membros do Apostolado do Oratório em suas paróquias e comunidades. Veja algumas fotos.

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Meditação do Primeiro Sábado de novembro 2021

Liturgia Diária


3º Mistério Luminoso. Anúncio do Reino e chamamento à conversão. Solenidade de Todos os Santos. Deus quer a nossa santificação.

Introdução

Iniciemos nossa devoção do Primeiro Sábado, atendendo ao pedido que nos fez Nossa Senhora de Fátima para que desagravássemos seu Imaculado Coração. Em novembro, tendo em vista a Solenidade de Todos os Santos, contemplaremos o 3º Mistério Luminoso: O anúncio do Reino e o chamamento à conversão. No Sermão da Montanha, Nosso Senhor promete o Céu àqueles que praticam a virtude e o bem neste mundo. Os santos que já se encontram no Paraíso nos precederam em nossa pátria definitiva e lá intercedem em nosso favor junto ao Sagrado Coração de Jesus e de Maria Santíssima.

Composição de Lugar

Façamos nossa composição de lugar imaginando Nosso Senhor no alto de uma colina, rodeado de uma natureza viva e fresca. Aos pés da colina se estendem campos verdejantes, onde crescem lírios e flores silvestres. Mais adiante, avista-se o belo Mar da Galileia. Nosso Senhor fala para uma grande multidão que o escuta com atenção e encanto.

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As duas asas da santidade

Naquele tempo, 28b um mestre da Lei aproximou-se de Jesus e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os Mandamentos?” 29 Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30 Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31 O segundo Mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro Mandamento maior do que estes”. 32 O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além d’Ele. 33 Amá-Lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”. 34 Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus (Mc 12, 28b-34).

XXXI Domingo Do Tempo Comum
Comentário ao Evangelho

O que é mais importante: amar a Deus ou conhecê-Lo?
A inteligência basta para nos salvar? Ou, pelo contrário,
o amor exclui a aplicação da inteligência?

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

Criados para amar

O Santo Cura d’ Ars, apresentado pela Igreja como modelo dos sacerdotes, retornando em certa ocasião do povoado francês de Savigneux, começou a chorar… Algum tempo depois, revelou ele num sermão o motivo do seu pranto: “Eu voltava de Savigneux. Os passarinhos cantavam no bosque, e eu me pus a chorar. Pobres animaizinhos, pensava eu, Deus vos criou para cantar e vós cantais… O homem que foi feito para amar a Deus não O ama!”.

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Moçambique: terra de esperança para a Igreja

É muito conhecida a definição de João Paulo II da África como “continente da esperança” para a Santa Igreja, especialmente neste século XXI em que a humanidade vem se afastando a passos largos de Nosso Senhor.

Os Arautos do Evangelho têm experimentado a verdade desta palavra do Pontífice no seu apostolado em diversos países nessas terras, mas especialmente em Moçambique onde uma florescente comunidade exerce seu apostolado.

Conheça neste vídeo a profundidade dessa experiência.


Bartimeu e os cegos de Deus!

Naquele tempo, 46 Jesus saiu de Jericó junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47 Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!” 48 Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 49 Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” 50 O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51 Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que Eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” 52 Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho (Mc 10, 46-52).

XXX Domingo Do Tempo Comum
Comentário ao Evangelho

É digno de comiseração quem perdeu a vista, como o pobre
Bartimeu. Para ele, todas as belezas criadas por Deus não são
senão trevas. Muito mais digno de pena é quem sepultou seu
coração na obscuridade, rejeitando a luz de Deus. Para este, as
verdades eternas não existem.

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

O sacrifício de Cristo-Sacerdote

A Liturgia de hoje se apresenta de forma simples, sintética e, entretanto, rica de substância, matizes e significado. A segunda leitura (Hb 5, 1-6), por exemplo, nos oferece um elevado mirante para apreciar as maravilhas selecionadas e extraídas da Escritura para o texto deste domingo. Todos os seus versículos se fixam no supremo sacerdócio de Cristo.

Etimologia da palavra sacerdote

Duas são as origens etimológicas da palavra sacerdote — sacerdos, do latim: sacra dans, ou seja, quem dá o sagrado; e sacra dos, aquele que é ungido com um dote sagrado. As duas etimologias são válidas, pois o sacerdote é um embaixador de Deus ante os homens e a estes confere as coisas sagradas, como são a verdadeira doutrina e a caridade; e muito mais, pois diviniza a natureza, comunicando-lhe a graça através dos Sacramentos. Ademais, pertence também a ele a função de representar a sociedade em suas relações com Deus. Neste caso, ele oferece a Deus dons — orações, oblações, etc. — e sacrifícios pelos pecados.

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“Humildade é a verdade”

Reconhecendo nossa pequenez, concluímos que não somos capazes de fazer nada sem o auxílio de Deus, mas se confiamos n’Ele conseguiremos fazer até mais do que esperávamos.

Não é coisa rara encontrar pessoas com visualização muito engrandecida a respeito de sua própria imagem.

Já Santa Teresa dizia: “A humildade é a verdade, o Senhor ama tanto os humildes porque eles amam a verdade; a pura verdade é que nada somos, somos ignorantes, cegos e incapazes de praticar qualquer bem.”[1]

Assim, devemos ter constantemente diante dos olhos o que realmente somos: vermos as qualidades – e sobretudo os defeitos, que quase sempre são mais numerosos –; e quando fizermos uma grande obra, sabermos reconhecer que as forças para tal nos vêm de Deus.

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