Meditação de Primeiro Sábado de Março 2024

I Mistério Doloroso
Agonia de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras
Seja feita a vontade de Deus e não a minha

Introdução

Diante do Tempo da Quaresma, já nos preparando para as celebrações da Paixão, Morte e Ressurreição do Cordeiro de Deus, meditaremos hoje o 1º Mistério Doloroso: Agonia de Nosso Senhor Jesus Cristo no Horto das Oliveiras. Na noite da Quinta-feira Santa, depois de nos deixar a Si mesmo como alimento na Sagrada Eucaristia, Jesus se dirige ao Jardim do Getsêmani, onde começará seu sacrifício para resgatar o gênero humano.

Composição de Lugar

Continue lendo “Meditação de Primeiro Sábado de Março 2024”

A recusa ao chamado divino e a necessidade da reparação

Em conferência de 29/01/1995, Dr. Plinio comenta a atitude da humanidade ante a “Mensagem do Sagrado Coração de Jesus,” dada ao mundo no ano de 1675 e indica qual deve ser a posição de um verdadeiro católico nos dias atuais, em face aos apelos reiterados de conversão feitos por Nosso Senhor e Nossa Senhora


A essência da Mensagem

“Eis o Coração que tanto amou os homens, e nada poupou até esgotar-se e consumir-se para testemunhar-lhes o seu amor. Em reconhecimento, da maior parte só recebo ingratidões: por suas irreverências e sacrilégios, pelas friezas e os desprezos que eles têm por Mim nesse Sacramento de amor.

Porém, o que mais me magoa é o fato de que assim procedem corações que me são consagrados.

Por isso, peço-te que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa especial para honrar meu Coração: comungando nesse dia, e prestando a Ele uma solene retratação, a fim de desagravá-Lo pelas indignidades que recebe quando está exposto sobre os altares. Eu te prometo, também, que meu Coração se dilatará para difundir com abundância os influxos de seu divino amor sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra, e se empenharem para que Lhe seja tributada.”
(Revelação feita a Santa Margarida Maria Alacoque em junho de 1675, no convento de Visitandinas, em Paray-le-Monial, França).1

Continue lendo “A recusa ao chamado divino e a necessidade da reparação”

Confissão ou saudades da inocência?

Em certo momento Jesus Cristo bate paternalmente à porta das almas com um carinhoso convite para fazerem uma boa Confissão.

Era uma quinta-feira ensolarada e úmida na capital paulistana, perto do fim do ano. A Catedral da Sé abriu suas portas para os fiéis já cedo, como de costume.

Às nove horas começavam alguns padres a caminhar pelos corredores laterais do grande edifício em direção aos confessionários, diante dos quais vários fiéis aguardavam a chegada do sacerdote.

– Para que essas filas dentro da Igreja? – perguntou a um deles um curioso observador.

– Estamos esperando para nos confessarmos.

Continue lendo “Confissão ou saudades da inocência?”

O Carisma dos Arautos do Evangelho. Quem aprovou?

Os franciscanos seguem o Cristo pobre, os dominicanos o Cristo mestre, e assim o faz cada família religiosa à sua maneira. É o mesmo Cristo e Senhor, porém, visto e amado com maior ênfase a partir de ângulos diversos. Com efeito, tal é a riqueza da santidade e da perfeição de Nosso Senhor que, para as espelhar, o Espírito Santo tem inspirado na Igreja um verdadeiro vitral dos mais diversos carismas

 

 

Cada um dos carismas brilha com uma rutilância própria e única, e o conjunto de todos eles reflete o desdobramento na História do sublime resplendor do Coração de Jesus.

Todos esses dons do Paráclito são objeto de reflexão teológica. Qual será a forma específica de seguir Nosso Senhor nos Arautos do Evangelho? Procurar-se-á aqui refletir sobre o modo específico desse carisma de imitar e seguir Aquele que diz de Si mesmo: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6).

Continue lendo “O Carisma dos Arautos do Evangelho. Quem aprovou?”

“Convertei-vos e crede no Evangelho”

I Domingo da Quaresma

Adequar os nossos pensamentos, desejos, ações e sentimentos conforme Nosso Senhor Jesus Cristo é o único meio de correspondermos condignamente ao amor que Deus manifesta por cada um de nós

Mons. João S. Clá Dias, EP

Naquele tempo, 12 o Espírito levou Jesus para o deserto. 13 E Ele ficou no deserto durante quarenta dias, e aí foi tentado por satanás. Vivia entre os animais selvagens, e os Anjos O serviam. 14 Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15 “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!” (Mc 1, 12-15).

Continue lendo ““Convertei-vos e crede no Evangelho””