O Santíssimo Nome de Maria

“Este nome tem mais virtude do que todos os nomes dos Santos para confortar os débeis, curar os enfermos, iluminar os cegos, abrandar os corações endurecidos, fortificar os que combatem, dar ânimo aos cansados e derrubar o poderio dos demônios”

Ir. Carlos Eduardo, EP

O nome de Maria é como um bálsamo que corre agradavelmente sobre os membros dos enfermos e os penetra com eficácia. Ele é semelhante a este óleo que, por suas unções, reanima e suaviza, dá força, flexibilidade e saúde. Mais do que o nome de todos os Santos. O de Maria nos repousa de nossas fadigas, cura todos os nossos males, ilumina nossa cegueira, comove nosso endurecimento e nos encoraja em nossos desânimos.

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No seio de Sant’Ana, a vitória do Bem contra o Mal

A presença de Nossa Senhora na Terra era uma fonte de graças para todos aqueles que d’Ela se aproximavam na sua infância, ou mesmo quando ainda Se encontrava no seio de Sant’Ana

Plinio Corrêa de Oliveira

Porque concebida sem pecado original, Nossa Senhora, afirmam os teólogos, foi dotada do uso da razão desde o primeiro instante de seu ser.

Portanto, já no ventre materno Ela possuía altíssimos e sublimíssimos pensamentos, vivendo no seio de Sant’Ana como num verdadeiro tabernáculo.

Temos uma confirmação indireta disso no que narra a Sagrada Escritura a respeito de São João Batista. Ele, que foi engendrado no pecado original, ao ouvir a voz de Nossa Senhora saudando Santa Isabel, estremeceu de alegria no seio de sua mãe.

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O penhor marial de nossa ressurreição

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

Na Assunção da Virgem Maria aos Céus, Deus antecipa seu desígnio em relação à humanidade: a ressurreição e triunfo dos justos no dia do Juízo Final

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP, fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

Glorioso cume de santidade

A exemplo de Maria

A Santa Igreja Católica, ao comemorar a Solenidade da Assunção de Maria Santíssima, compõe a Liturgia com um objetivo definido, sintetizado na Oração do Dia: “Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do Céu em corpo e alma a Imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória”.1 Nossa condição humana, tão cheia de lutas e de dramas, e ao mesmo tempo de graças, tende a voltar-se para as realidades concretas que nos cercam ― saúde, dinheiro, relações, etc. ―, esquecendo-se das maravilhas sobrenaturais, quando na verdade sua contemplação é essencial para nos tornarmos partícipes da glória de Nossa Senhora.

Sinal da importância de nos atermos em primeiro lugar aos bens do alto é que eles nos serão concedidos por todo o sempre, se nos salvarmos. O estado de prova no qual nos encontramos é efêmero e, ao se concluírem os breves dias de nossa existência, entraremos na eternidade, onde viveremos em permanente convívio com Deus, os Anjos e os Santos, no Céu, ou com os demônios e os condenados, no inferno. (…)

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Apostolado do Oratório na Hungria

Hoje sendo dia de Santo Estevão, Rei da Hungria, lembremos um pouco da peregrinação de missionários Arautos pelo Leste Europeu. Em 2018 passaram pela Hungria e compartilharam as notícias desse país com todos da grande família do Apostolado do Oratório

Ir. Plinio Sávio, EP

Santo Estevão

Breves linhas sobre a conversão da Hungria

Santo Henrique, Imperador do Sacro Império Romano Alemão, se interessou pela conversão do povo húngaro, e destinou para isso a sua irmã Gisela, cujo casamento ele promoveu com o rei pagão daquele povo.

Pela ação de Santo Henrique, da Rainha Gisela e de pregadores santos que foram para a Hungria, foi possível converter o rei, e com a conversão dele se tornou mais fácil a conversão dos húngaros. Este rei foi Santo Estêvão.

Rei aos 20 anos, em 997, civilizou e cristianizou um povo semi bárbaro, obtendo-lhe o respeito dos povos vizinhos. O Papa São Silvestre II, em reconhecimento pelo seu tino organizador e por sua piedade, deu-lhe o título de Rei, e enviou-lhe a coroa, o cetro e o globo. Obteve a divisão do reino em Dioceses, a vinda dos monges beneditinos para afervorarem e ensinarem ao povo.

Sua esposa, Gisela, foi beatificada e é filha de dois santos: Santo Henrique II, Imperador do Sacro Império e de Santa Conegundes, Imperatriz. Seu filho é Santo Américo.

Um testemunho edificante

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São João Batista Maria Vianney, Padroeiro dos sacerdotes

Em sua primeira infância não lhe faltaram manifestações precoces de profunda religiosidade, preferindo uma imagem de Nossa Senhora sobre qualquer outro brinquedo. Com apenas quatro anos, não era raro encontrá-lo rezando no celeiro

Ir. Lucilia Lins Brandão Veas, EP

São João Batista Maria Vianney nasceu na aldeia francesa de Dardilly, não longe de Ars, em 8 de maio de 1786, pouco antes de eclodir a Revolução Francesa.

Sobrevieram os terríveis anos do Terror. Ainda que este não tenha feito muitos mártires em Dardilly, os objetos religiosos precisaram ser escondidos e o pároco do lugar foi substituído por um sacerdote juramentado, cujos sermões de cunho político acabaram por afastar os aldeães da frequência à igreja.

Quando em 1800 as igrejas foram reabertas, João conheceu em Écully, vila próxima a Dardilly, o Pe. Charles Balley, homem virtuoso que discerniu sua vocação sacerdotal e não poupou esforços por vê-la desabrochada, ajudando-o ao longo dos anos de preparação. Conta-se que o jovem camponês fora reprovado nos primeiros exames para a ordenação, pois os estudos lhe eram muito penosos. Mas seu esforço venceu todas as dificuldades.

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