III Mistério Glorioso – Descida do Espírito Santo
O hóspede adorável de nossas almas
O Consolador
Conforme a promessa de Nosso Senhor aos Apóstolos, o Espírito Santo vem a nós como Consolador, Intercessor e Advogado, rogando pelo homem junto a Deus Pai, nosso Juiz Eterno.
A humanidade tem uma necessidade vital dessa efusão do Divino Espírito Santo.
E esta é a razão de nos reunirmos ardorosamente em torno do altar, para pedir a Maria que, Mãe da Igreja, obtenha de seu Divino Esposo graças de maior fervor, de maior consolo, de maior piedade, de maior força para enfrentarmos todos os males.
Desde o despertar devemos pedir a intervenção d’Ele em todas as nossas atividades do dia. Nada pode abater quem está cheio do Espírito Santo!
Descanso e refrigério
Ao encontrar morada no íntimo do homem, o Espírito Santo então se torna — como proclama a Sequência litúrgica da Solenidade do Pentecostes — verdadeiro pai dos pobres, distribuidor dos dons e luz dos corações. Torna-se hóspede adorável das almas, que a Igreja saúda, sem cessar, na intimidade de cada homem.
Ele, efetivamente, traz descanso e refrigério no meio dos esforços, do trabalho dos braços e das mentes humanas; traz descanso e alívio nas horas de calor ardente do dia, no meio das preocupações, das lutas e dos perigos de todas as épocas.
E traz, por fim, a consolação, quando o coração humano chora e é tentado pelo desespero.
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