A recusa ao chamado divino e a necessidade da reparação

Em conferência de 29/01/1995, Dr. Plinio comenta a atitude da humanidade ante a “Mensagem do Sagrado Coração de Jesus,” dada ao mundo no ano de 1675 e indica qual deve ser a posição de um verdadeiro católico nos dias atuais, em face aos apelos reiterados de conversão feitos por Nosso Senhor e Nossa Senhora


A essência da Mensagem

“Eis o Coração que tanto amou os homens, e nada poupou até esgotar-se e consumir-se para testemunhar-lhes o seu amor. Em reconhecimento, da maior parte só recebo ingratidões: por suas irreverências e sacrilégios, pelas friezas e os desprezos que eles têm por Mim nesse Sacramento de amor.

Porém, o que mais me magoa é o fato de que assim procedem corações que me são consagrados.

Por isso, peço-te que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa especial para honrar meu Coração: comungando nesse dia, e prestando a Ele uma solene retratação, a fim de desagravá-Lo pelas indignidades que recebe quando está exposto sobre os altares. Eu te prometo, também, que meu Coração se dilatará para difundir com abundância os influxos de seu divino amor sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra, e se empenharem para que Lhe seja tributada.”
(Revelação feita a Santa Margarida Maria Alacoque em junho de 1675, no convento de Visitandinas, em Paray-le-Monial, França).1

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31 de Janeiro, Festa de São João Bosco

São João Bosco, com sua obra das vocações sacerdotais, deu à Igreja mais de dez mil padres, e por todo o mundo espalharam-se os seus oratórios: no Tirol, na Sicília, na França e na América


João Bosco era filho de Francisco Bosco e de Margarida Occhiena, simples aldeões de Murialdo, lugar situado na província de Turim, onde o anjo da família salesiana nasceu a 15 de agosto de 1815.

Aos dois anos, morreu-lhe o pai e, Margarida encarregou-se da educação do filho, inspirando-lhe a sobriedade, o amor ao trabalho e o gosto da oração. Ansioso de instrução, senhor de ótima memória e de grande espírito de observação, ajudado pelo cura da paróquia Padre Calosso, que lhe administrou algumas lições de gramática, foi João crescendo em ciência a pouco e pouco.

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A Eucaristia nos Salmos

Os Salmos têm uma eficácia especial para suscitar nas almas o desejo de todas as virtudes”, diz Santo Atanásio. De alguma maneira, todas as páginas da Bíblia possuem esse dom, mas de forma especial os Salmos, pois chegam facilmente a comover os corações e a inflamar sentimentos de piedade

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

No centro da Sagrada Escritura está o mistério da Encarnação. Por isso, todo o Antigo Testamento anseia e celebra o advento do esperado das nações, Jesus Cristo, o Senhor.

Após a Encarnação, e assim o será até a consumação dos séculos, a presença sacramental de Jesus em seu corpo e em seu sangue adoráveis, é uma constante na vida da Igreja; é assim que o mistério redentor se atualiza, nutrindo as almas com o viático necessário para chegar ao céu.

Não surpreende, pois, que encontremos nos Salmos numerosas referências, sempre implícitas, ao Sacramento do Altar. Vamos às citações.

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Quem inventou a Árvore de Natal?


A tradição católica assimilou a árvore de Natal com uma nova árvore da vida, aquela do jardim do Éden, no Paraíso (Gn 2,9)

 


Quem inventou a árvore de Natal?

O inventor da árvore de Natal foi São Bonifácio, o apóstolo dos germanos ou evangelizador da Alemanha. Ele nasceu em Inglaterra em 672 e faleceu martirizado em 5 de Junho de 754. O seu nome religioso, em latim Bonifacius, quer dizer “aquele que faz o bem”, e retoma o mesmo significado do seu nome saxão Wynfrith. Em 718 ele esteve em Roma e o Papa Gregório II enviou-o à Alemanha, com a missão de reorganizar a Igreja.

Por cinco anos ele evangelizou territórios que hoje fazem parte dos estados alemães de Hessen e Turíngia. Em 722, foi feito bispo dos territórios da Germânia e, um ano depois, inventou a árvore de Natal, causando um certo impacto no meio ambiente germânico.

Quando surgiu a árvore de Natal?

Em 723, São Bonifácio derrubou um enorme carvalho dedicado ao deus Thor, perto da actual cidade de Fritzlar, na Alemanha. Para convencer o povo e os druidas de que não era uma árvore sagrada, ele abateu-a.

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