A verdadeira felicidade

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“Cristo com os Apóstolos” – Catedral de Santiago, Chile

À missão dos setenta e dois discípulos escolhidos por Jesus bem caberia o título de evangelização da felicidade, sob dois aspectos. Primeiro quanto aos discípulos, porque se davam por inteiro em benefício do próximo, movidos pelo amor a Deus, experimentando em si mesmos como “há mais alegria em dar do que em receber” (At 20, 35). Depois quanto às almas favorecidas pela pregação, porque lhes era oferecida a possibilidade de cumprirem os desígnios de Deus, transformando a vida terrena em preparação para o Céu.

Também a todos nós, batizados, o Mestre chama à verdadeira felicidade, fruto da boa consciência e da fidelidade à vocação individual outorgada por Ele próprio, quer se desenvolva esta no estado sacerdotal, quer no religioso ou no leigo. Tal felicidade terá como essência a evangelização, ou seja, fazer o bem às almas, apresentando-lhes as belezas do sobrenatural e instruindo-as na verdade trazida por Cristo ao mundo. Em suma, hoje o Salvador nos convoca a transmitir a todos os homens a alegria de glorificar a Deus, trabalhando para que a vontade d’Ele seja efetiva na Terra assim como o é no Céu. (Monsenhor João Clá, Revista Arautos no. 139, comentário ao Evangelho, pág. 19)

Hospital Universitário de Jundiaí
Hospital Universitário de Jundiaí

No dia 12 de Setembro  coordenadores e famílias que participam do Apostolado do Oratório puderam sentir a alegria de glorificar a Deus, visitando os enfermos do Hospital Universitário de Jundiaí. Nesta ocasião puderam ter uma comprovação experimental da bela verdade cristã ensinada por São Paulo Apóstolo: “Há mais alegria em dar do que em receber”.

Benefícios do Rosário

Em todas as aparições de Nossa Senhora, em Fátima, Ela recomendou aos três pastorinhos a recitação do terço como meio de conseguir a paz, acabar com a guerra e alcançar a salvação.

Missa Solene no Santuário de Aparecida em 2014
Missa Solene no Santuário de Aparecida em 2014

Em Aparecida, na VII Peregrinação Nacional do Apostolado do Oratório, a programação do sábado, 08 de agosto, terá como ponto central a celebração da Santa Missa, precedida da recitação do terço diante da Tribuna Bento XVI. Enquanto momento preparatório para este dia e, com o desejo de que recitemos com fervor cada vez maior o Santo Rosário,  citamos as palavras de São Luís Maria Grignion de Montfort sobre os benefícios da prática frequente da recitação do Rosário:

1) Eleva-nos ao conhecimento perfeito de Jesus Cristo;
2) Purifica nossas almas do pecado;
3) Faz-nos vitoriosos contra todos os nossos inimigos;
4) Torna-nos fácil a prática das virtudes;
5) Abrasa-nos no amor de Jesus Cristo;
6) Enriquece-nos de graças e de méritos;
7) Fornece-nos com o que pagar todas as nossas dívidas com Deus e com os homens;
8) Por fim, faz-nos obter de Deus toda espécie de graças.

Recitação do terço
Recitação do terço

A propósito da riqueza espiritual desta oração mariana, São João Paulo II afirmou em 2002: ” O Rosário, através dos 20 mistérios, é um compêndio do Evangelho, já que é uma das modalidades tradicionais da oração cristã orientada à contemplação do rosto de Cristo”.

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Recitação do terço diante da Tribuna Bento XVI

Orações a Nossa Senhora II

Dando sequência aos comentários de orações a Nossa Senhora, hoje publicamos uma oração quase tão antiga quanto a Ave Maria. Trata-se da antífona Sub tuum præsidium, cantada pela Santa Igreja na Liturgia das Horas e recitada por numerosos fiéis em diversas oportunidades:

“À vossa proteção recorremos, Santa

Mãe de Deus. Não desprezeis nossas

súplicas em nossas necessidades, mas

livrai-nos sempre de todos os perigos,

ó Virgem gloriosa e bendita!”.

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Nossa Senhora protege aqueles que a Ela se confiam

Incluída desde tempos imemoriais nos Ritos Ambrosiano, Copta, Sírio e Armênio, sua antiguidade foi confirmada na primeira metade do século XX, quando se encontrou no Egito um papiro do século III contendo o original grego desta expressiva prece.

Desempenhando um elevadíssimo papel na Redenção, a Virgem Maria é, entretanto, muito pouco mencionada no Evangelho. Uma vez, porém, que este se difunde por toda a Terra, surge espontaneamente no coração dos fiéis a súplica à Mãe de Deus, eficaz amparo para sua peregrinação terrena.

O início da oração recolhe os ecos da versão grega da Bíblia e associa à Virgem a capacidade protetora atribuída a Deus pelo salmista:

Protegei-me sob a sombra de vossas asas” (Sl 16, 8). E a fórmula, “mas livrai-nos sempre de todos os perigos” evoca o pedido feito na Oração Dominical: “mas livrai-nos do mal”.

Como tantas outras preces litúrgicas antigas, o Sub tuum præsidium se destaca por sua nobre simplicidade e sua concisão, aliadas a uma saudável espontaneidade. Segundo alguns estudiosos, essa maneira de implorar com premência a proteção da Virgem Maria indica que os cristãos se encontravam em situação de perseguição, talvez a de Valeriano ou a de Décio.

Outro dado digno de nota: à vista do iminente perigo, os cristãos do século III procuram proteção sob o manto da Virgem Santíssima. Demonstram, pois, estarem conscientes de que Ela ouve e atende seus pedidos, e tem poder para socorrê-los.

Por fim, o Sub tuum præsidium é uma inquestionável prova da antiguidade da devoção a Nossa Senhora, sob a invocação de Mãe de Deus.

Confissão: o Sacramento de Cura

Pelos sacramentos da iniciação Cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo, e esta vida nós a trazemos “em vasos de argila” (2Cor 4,7); e portanto ainda estamos em nossa morada terrestre, sujeitos à doença, ao sofrimento e à morte. Pelo pecado esta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e até perdida.

Retiro Espiritual Dez

O Divino médico de nossas almas e de nossos corpos, Nosso Senhor Jesus Cristo, que remiu os pecados do mundo, quis que a sua Igreja: Una, Santa, Católica e Apostólica, continuasse na força do Espírito Santo, sua obra de cura e salvação. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: O sacramento da Confissão e o sacramento da Unção dos Enfermos.

O sacramento da Penitência e da Reconciliação também é chamado de sacramento da Confissão porque se faz diante do Sacerdote a declaração dos pecados; neste sentido, também é chamado sacramento do perdão porque pela absolvição sacramental do sacerdote Deus concede “o perdão e a paz”.

Vejamos o que o Pe. Alex de Brito, Sacerdote dos Arautos do Evangelho, tem a nos dizer a respeito deste sublime sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo. Assista ao vídeo.

Veja também: Para uma boa confissão.

 

 

 

Festa de Corpus Christi

corpus chistiMais do que a Encarnação ou a morte na Cruz, o amor de Deus para com os homens manifestado na Eucaristia ultrapassa nossa 
capacidade de compreensão.

Corria o ano de 1264. O Papa Urbano IV mandara convocar uma seleta assembleia que reunia os mais famosos mestres de Teologia daquele tempo. Entre eles encontravam-se dois varões conhecidos não só pelo brilho da inteligência e pureza da doutrina, mas, sobretudo, pela heroicidade de suas virtudes: São Tomás de Aquino e São Boaventura.

A razão da convocatória relacionava- se com uma recente bula Pontifícia instituindo uma festa anual em honra do Santíssimo Corpo de Cristo. Para o máximo esplendor desta comemoração, desejava Urbano IV que fosse composto um Ofício, bem como o próprio da Missa a ser cantada naquela solenidade. Assim, solicitou de cada um daqueles doutos personagens uma composição a ser-lhe apresentada dentro de alguns dias, a fim de ser escolhida a melhor.

Célebre tornou-se o episódio ocorrido durante a sessão. O primeiro a expor foi Frei Tomás. Serena e calmamente, desenrolou um pergaminho e os circunstantes ouviram a declamação pausada da sequência por ele composta: (…) Continue lendo clicando aqui.

No retiro, aprende-se que o homem é criado para servir a Deus

Foto: Arautos do Evangelho

Nos ensina o fundador da Companhia de Jesus, Santo Inácio de Loyola, em seus Exercícios Espirituais, que o homem é criado para louvar, reverenciar e servir a Deus Nosso Senhor, e, mediante isto, salvar a sua alma.

Nosso Senhor Jesus Cristo nos diz no Evangelho: “De que vale ganhar o mundo inteiro, se vier a perder sua alma?”. Continua o fundador dos Jesuítas dizendo que “as outras coisas sobre a face da terra são criadas para o homem, para o ajudar a conseguir o fim para o qual é criado.” Este é o princípio e fundamento da vida do ser humano, matéria da primeira meditação do retiro.

Durante os dias de recolhimento, o Santíssimo Sacramento fica exposto à adoração, produzindo frutos surpreendentes na vida interior dos retirantes.

Foto: Arautos do Evangelho

A cada dia, os participantes do retiro assistem a duas pregações pela manhã e a duas à tarde, seguidas por uma meditação individual.

A suma importância da prática da virtude da humildade, a consideração sobre a maldade do pecado, o perdão e a misericórdia do Sagrado Coração de Jesus e a intercessão de Nossa Senhora como nossa advogada, foram temas tratados pelo sacerdote pregador do retiro.

Foto: Arautos do Evangelho

Assim como em todo o retiro, as refeições também são em silêncio. Os participantes do retiro embora não conversavam, escutavam atentamente a leitura de temas espirituais. Os jantares são realizados à luz de velas, o que favorece ainda mais o recolhimento.

Foto: Arautos do Evangelho

Para o encerramento de um intenso dia de convívio com o sobrenatural e para agradecer as graças recebidas, realiza-se a Procissão Luminosa, onde os circunstantes rezam os mistérios gloriosos do Santo Rosário.

Durante os dias de retiro, três sacerdotes Arautos do Evangelho ficam disponíveis para atender confissões, de forma que todos os retirantes possam dispor a qualquer momento do sacramento da reconciliação.

Abaixo vídeo do retiro, de autoria do Sr. Rodrigo Freitas, um dos retirantes:

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Veja também: Santa Faustina Kowalska e a missão de “apóstolo” da Divina Misericórdia