Retiro em Campos do Jordão-Final

Nos últimos posts, o leitor teve a oportunidade de acompanhar os flashes do Retiro em Campos do Jordão realizado pelo Apostolado do Oratório, dos Arautos do Evangelho. Hoje,  encerramos a série de notícias sobre o retiro publicando fotos do almoço de despedida.
Como notará o leitor pelas fotograf ias, não faltaram manifestações de alegria e emoção por parte dos retirantes. Era o momento de poder conversar e comentar as graças recebidas durante esses abençoados dias; alguns quiseram expressar-se publicamente para que todos pudessem compartilhar as impressões, entretanto, a emoção embargou a voz de muitos, demonstrando assim, que o retiro marcou profundamente a todos os que dele participaram.

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As palavras do Diretor da Casa Vila Dom Bosco

O almoço iniciou-se com algumas palavras de agradecimento, da parte dos Arautos ao Diretor da Casa de retiros, o Pe. Adão, sdb.
Lembrando as palavras de seu fundador, o Pe. Adão comentou que São João Bosco dizia que todo aquele que chega a uma casa dos salesianos, esse foi trazido por Nossa Senhora, e que portanto, foi Nossa Senhora quem levou os Arautos na Vila Dom Bosco.

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Benção das lembraças

O Pe. Lourenço, EP dirigiu a todos umas últimas palavras de incentivo a todos os retirantes, abençoou e entregou as lembranças a cada retirante.

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A conversa

O momento de compartilhar com os demais as impressões do retiro.

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A despedida

Terminavam os dias do retiro em Campos do Jordão. Os retirantes despediam-se um dos outros com muita estima pois, unia-os a Fé, o amor a Deus, a Nossa Senhora e o desejo de caminhar com mais fervor nas vias da perfeição.
Esperamos haver dado aos nossos leitores uma idéia de como transcorreram esses dias, e assim, haver transmitido um pouco das graças que Jesus, por meio de Maria, dispensaram a todos os retirantes, e àqueles que estiveram em toda a organização do retiro.

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Por fim, mesmo que não tenhamos a oportunidade de estar em um retiro, saibamos reservar partes de nosso dia para considerar que fomos criados por Deus, que Ele nos reserva uma grande recompensa na eternidade, e que Ele está a nossa disposição para ajudar-nos. Ele quer ajudar-nos! Ele nos dará forças para guardar seus Mandamentos. Peçamos a Nosso Senhor Jesus Cristo que nos ajude a cada momento de nossa vida,  peçamos por meio de Nossa Senhora, Mãe de Deus e Mãe nossa!

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Retiro em Campos do Jordão 3ª parte

Continuando a sequencia de posts sobre o Retiro em Campos do Jordão para os Supervisores do Apostolado do Oratório, hoje vamos acompanhar como foram as reuniões, e o profundo recolhimento e meditação que o tema tratado nas conferências, produziu no interior de cada retirante.

As conferências

A cada dia, os retirantes participavam de quatro reuniões, e logo depois, dedicavam-se a meditar sobre o tema que fôra tratado.

O retiro foi basicamente, dividido em três partes:

  1. Consideração sobre o por quê existimos; por que fomos criados e qual a nossa finalidade.
  2. A maldade do pecado.
  3. O perdão e a misericórdia do Sagrado Coração de Jesus e a intercessão de Nossa Senhora como nossa advogada.
Compreenderá o leitor, que não será fácil transcrever aqui a ação da graça nos retirantes. O que poderemos fazer será dar um rápido apanhado dos temas tratados, e quanto ao demais, as fotografias irão demonstrar…
 
 Por quê fomos criados? Qual a nossa finalidade?
 
Como ensina São Inácio de Loiola, “o homem foi criado para conhecer, louvar e amar a Deus sobre todas as coisas, e gozá-Lo para todo o sempre na eternidade”.
 
Portanto, devemos conhecer a Deus, louvá-Lo e amá-Lo, e nossa vida deve ter esse princípio como centro e, então, estaremos muito próximos da verdadeira felicidade, que se encontra na prática da virtude. Entretanto, será que temos bem presentes essa finalidade diante de nossos olhos? Será que colocamos outros fatores no centro de nossas vidas? E se colocamos, quais são? Esse foi o tema do primeiro dia de retiro.
 
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A maldade do pecado
 
Ofender a Deus constitui para pessoa um sofrimento. Então, quais são as ocasiões que nos levam a ofender a Deus? 
Nosso Senhor Jesus Cristo encarnou-se para minha salvação. Ele pregou a Boa Nova. Curou a vários enfermos, restituiu a luz a muitos cegos, e devolveu a paz a muitos infelizes. E como ápice de Seu amor por nós, padeceu os sofrimentos da Paixão até a morte na Cruz. E eu? Como me comporto? Qual é a minha gratidão a Jesus  por toda essa demonstração de amor? Eu O considero o centro de minha vida?
Essas são perguntas que levam os retirantes a examinarem sua consciência. A prepararem-se para uma boa confissão e fazer propósitos de emenda, pedindo a Deus,  por meio de Nossa Senhora, as forças para mudarem. 
 
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O perdão e a misericórdia
 
Nas revelações do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque, há uma frase muito consoladora: “…o meu Coração descança perdoando…”
Não há falta que Jesus não esteja disposto a perdoar. Ele descança perdoando!
No retiro, a consideração das ofensas a Deus não tirou, mas pelo contrário, levou os retirantes a aproximarem-se mais do Divino Salvador através do sacramento da penitência, na certeza de que, no momento em que o sacerdote pronuncia a fórmula “Eu te absolvo de teus pecados, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, nesse momento todos os pecados são perdoados, iniciando-se assim, uma vida nova.
O desânimo no caminho da virtude é o pior dos males. Portanto, confiança em Nosso Senhor Jesus Cristo! Confiança em Nossa Senhora! Eles nos darão forças!
 
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Foi com essa certeza que os retirantes terminaram a última reunião.
 
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 Os retirantes tinham a sua disposição dois sacerdotes Arautos do Evangelho unicamente dedicados a atender confissões. Todos puderam ser atendidos em todas as suas necessidades espirituais.
 
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No próximo e último post sobre o retiro, poderemos acompanhar os frutos de todas essas graças recebidas durantes esses dias, vendo as fotografias do almoço de encerramento do retiro.

Retiro em Campos do Jordão 2ª parte

Dando sequência à série “Retiro em Campos do Jordão”, hoje descreveremos como foi o programa do dia na Vila Dom Bosco.

Entre os diversos instintos que possui o gênero humano, um deles é o instinto de sociabilidade. O homem foi feito para viver em sociedade, e como tal, a comunicação é um fruto desse instinto, por onde, falar, gesticular, escrever, enfim, entrar em contato com um outro é natural no gênero humano, e por tanto, não conversar, não entrar em contato com outra pessoa a não ser por algum caso de extrema necessidade, constitui para nós uma grande mortificação.

056 Entretanto, em um retiro, por mais que se recomende aos retirantes que guardem silêncio e recolhimento, isso não constitui de nenhuma maneira uma grande mortificação (colocamos grande pois,  para muitas pessoas, ela ainda constitui uma pequena mortificação) pois, abrimos mão do contato com os demais para poder escutar melhor a voz de Jesus que sussura no fundo de nossas almas. O retiro constitui, portanto, um convívio de cada retirante com o próprio Deus.

Durante esses dias, muitas conversas se darão entre o Pai e o filho. Ele pedirá algo de nós: arrependimento e nossas misérias… E assim, como o pai que alegrou-se imensamnte ao receber o filho pródigo; Ele nos cobrirá com o melhor vestido, e colocará um anel no nosso dedo, ou seja, a graça e a união com Ele.

Com o fim de ajudar os retirantes a aproveitar todos os momentos do retiro, os Arautos do Evangelho organizaram um programa, uma vida comunitária, tal como é organizada em suas Casas.

O despertar não era ao som do despertador, mas sim, ao toque do sino!012 

O sino acompanhou os retirantes durante todo o tempo; dez toques anunciava aos retirantes o começo do dia. Uma retirante nos dizia, alguns dias depois já em sua casa, que desejava comprar um sino para colocar na sua residência  pois, sentia falta daqueles toques tão abençoados! Outros, comentavam que acordavam e ficavam escutando os toques do sino, e somente depois, levantavam-se para começar o dia, tal era o agrado que ele proporcionava aos ouvidos.

E assim, ao longo do dia, os retirantes escutavam dois toques, anunciando que faltavam cinco minutos para iniciar o próximo programa; fosse uma Santa Missa, uma reunião, uma refeição, etc.

Logo após o término dos cinco minutos prévios, três outros toques anunciava o início do programa, sempre precedido por uma oração. Desta maneira, o sino esteve presente em todas as atividades do dia.

A Santa Missa

O dia começava com a celebração da Santa Missa. Esse mistério tão sublime, onde o sacerdote consagra o pão e o vinho, e sob as espécies eucarísticas, Jesus se dá a nós no momento da comunhão.

A Liturgia da Palavra, segundo comentaram vários retirantes, parecia haver sido preparada especialmente para o retiro. Versou ela sobre os episódio onde o Rei Davi pecou contra Deus, e onde ele reconheceu seu pecado e levou uma vida de inteira penitência, enquanto o Evangelho, exortava todos à confiança, através do episódio em que Nosso Senhor Jesus Cristo dorme na barca, enquanto a tempestade assusta aos apóstolos.

A Santa Missa foi celebrada no início do dia, e precedida por uma adoração eucarística que extendeu-se durante todo o dia até a Santa Missa, celebrada no final da tarde. Portanto, todos tiveram a graça de assistir duas Missas todos os dias.

Clique nas fotos abaixo.

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Adoração ao Santíssimo Sacramento

Durante os dias do retiro, o Santíssimo Sacramento ficava exposto à adoração dos retirantes.

Alí estava Jesus Eucarístico para receber aos retirantes e iluminá-los como o “Sol da Justiça”.

No final da tarde, antes da Santa Missa, o sacerdote dava a todos a benção com o Santíssimo.

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Refeições

Outro ponto importante para que o retiro seja bem aproveitado pelos retirantes – dizia São Inácio de Loiola, fundador da Compania de Jesus e mestre dos retiros espirituais – é proporcionar boa alimentação e bom descanço, de maneira que o corpo não incomode ao retirante.

Por isso, a alimentação foi uma das preocupações dos Arautos do Evangelho, a qual, foi amplamente solucionada pela casa de retiros, proporcionando a todos uma bom e adequada alimentação.

Outra preocupação, era criar um ambiente solene durantes as refeições, pois, enquanto o “irmão corpo” era atendido, o espírito também deveria ser atendido. 

Assim como em todo o retiro, as refeições também foram em silêncio. Os retirantes não conversavam mas, escutavam atentamente a leitura que era feita durante as mesmas. O tema escolhido para as leituras fôra a “Virtude da Confiança”.

Os jantares eram com um toque todo especial, o refeitório era iluminado por luzes indiretas, e as mesas, por luzes de velas, tendo ao fundo, uma suave música com cânticos polifônicos.

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Oração do Santo Rosário

Antes do almoço, os retirantes se reuniam, ao toque do sino, na capela, para rezarem juntos um dos mistérios do Santo Rosário, geralmente, o mistério doloroso.

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E pela noite, após o jantar, era o momento do rosário solene.

Precedidos por uma cruz e, com uma velinha em uma das mãos, e o rosário na outra, era feito um cortejo pelo pátio da propriedade, rezando os mistérios gloriosos, em direção à capela, onde terminavam o dia com a Oração da Noite, feito pelo sacerdote que pregava o retiro, diante do Sacrário.

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Com esse post, o leitor já terá uma idéia de como foi o programa do retiro.

No próximo post, comentaremos as reuniões do retiro. Foram ao todo 10 reuniões muito abençoadas.

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Retiro em Campos do Jordão 1ª parte

Entre os dias 28 e 31 de janeiro do corrente ano, realizou-se na cidade de Campos do Jordão, no Estado de São Paulo, um retiro espiritual para Supervisores e famílias do Apostolado do Oratório.

A casa de retiros escolhida foi a Vila Dom Bosco, dos padres Salesianos; um lugar muito acolhedor, em meio à bela vegetação das montanhas.

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O trabalho, os afazeres, as diversas responsabilidades e o “corre-corre” da vida cotidiana, muitas vezes nos leva, sem que notemos, a acostumarmos com um regime de vida voltado para o material, para o prático, e com isso, vamos, pouco a pouco, esquecendo da  parte essencial de nossa vida: o lado espiritual.

O cansaço pode ter suas raízes em um esgotamento espiritual. Sentimos que algo nos falta, que nos pesa, e por mais que reservemos alguns dias de nossa semana em descansar, curiosamente, não sentimos o cansaço passar inteiramente.

O que nos falta?

Um “descanso espiritual”! E esse descanso só é verdadeiramente “descanso” quando ele nos ajuda a reatar, a fortificar os nossos laços com Deus. Portanto, quanto mais voltemos os nossos olhos para Deus, quanto mais O coloquemos no centro de nossas vidas, estaremos adquirindo vigor espiritual que nos ajudará a enfrentar as dificuldades da vida com muito mais acerto.

Mediante isso, os Arautos do Evangelho não poderiam oferecer melhor presente aos Supervisores do Apostolado do Oratório, do que convidá-los a um retiro espiritual.

O que é um retiro espiritual?

O próprio nome já o diz: RETIRO. Nos retiramos do dia-a-dia. Nos recolhemos em um lugar, afastados das atividades cotidianas, deixando na porta de entrada, os problemas que nos afligem, as dificuldades, enfim, tudo aquilo que nos pesa, e entramos em um regime onde estaremos dedicados a meditar em temas que nos são importantíssimos para a nossa salvação eterna, e analisarmos como está a nossa vida; como está o nosso relacionamento com Deus, e assim, re-organizarmos nossa vida diária com propósitos firmes de emenda nos pontos débeis que encontrarmos durante as meditações.

Entretanto… alguém poderá dizer: “Vejo que as pessoas que participam de um retiro mudam muito; isso é apenas fruto de um esforço pessoal?”  

Retiro 292O pregador do retiro – geralmente um sacerdote – esforça-se em preparar o retiro: dedica-se especialmente à oração, estuda, procura exemplos para ilustrar a doutrina que será exposta nas reuniões; durante as mesmas, com um cuidado que lembra Jesus no Evangelho, exorta os retirantes a melhorar, a deixar de lado tal apego, tal defeito, ensinando-os como remédio, o caminho que conduz à salvação: Nosso Senhor Jesus Cristo!

 

Sagrado Coração de JesusNosso Senhor Jesus Cristo! Por detrás do pregador, está o Divino Mestre, que inunda as almas com suas graças místicas. Ele é o grande pregador que está junto a cada retirante para comunicar-lhe forças, e incutir-lhe confiança. Para dar-se a cada um na Sagrada Eucaristía, durante a Santa Missa; para escutar a cada um e absolvê-los de seus pecados no momento da confissão. E, velando, intercedendo e pedindo constatemente por cada um, a Mãe de Jesus, María Santíssima.

Aqui está uma pequena descrição do que é um retiro. Pareceu-nos necessário fazer essa explicação pois, ao ver as fotografias do retiro,ela ajudará o leitor a compreender como foram esses abençoados dias na Vila Dom Bosco, em Campos do Jordão.

Esse é o primeiro post sobre o retiro. Ainda serão colocados outros posts para ilustrar esse dias vividos na Vila Dom Bosco.

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