“Olha, minha filha – disse-lhe a Virgem Maria – o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar ” …
Os participantes do Apostolado do Oratório levam muito a sério este pedido de Nossa Senhora em Fátima, e realizam todos os meses em suas comunidades a Devoção da Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados do Mês.
4º Mistério Doloroso – Nosso Senhor Carrega a Cruz até o Calvário A Cruz, conselheira dos justos e alívio dos aflitos
Introdução
No cumprimento de nossa devoção do Primeiro Sábado, tendo em vista a Semana Santa deste ano, meditaremos em abril o 4º Mistério Doloroso: Nosso Senhor carrega sua Cruz até o Calvário. A cruz, antes de Cristo, era um instrumento de suplício e de morte. Porém, quando o Redentor a abraçou e nela foi sacrificado, a Cruz passou a ser sinal do infinito Amor de Deus por nós e um símbolo de triunfo e de glória para os cristãos.
Dois amigos agricultores cultivavam o mesmo campo de trigo, trabalhando arduamente a terra com amor e dedicação, numa luta estafante, às vezes inglória, à espera de um resultado compensador. Eram sócios, como se vê.
Passaram-se anos de pouco ou nenhum retorno. Até que um dia, chegou a grande colheita que foi abundante, magnífica e perfeita, satisfazendo assim os dois agricultores que repartiram eufóricos os frutos do trabalho igualmente, ao longo de vários dias de serviço. E depois cada um seguiu o rumo de suas vidas.
À noite, um deles já ao deitar-se, e cansado dos trabalhos, dos esforços bravos daqueles últimos dias, um deles assim pensou:
“Eu sou casado, tenho filhos fortes, honestos e trabalhadores, uma esposa dedicada e fiel. Todos nós nos entendemos mutuamente. O bom convívio do nosso lar nos garante uma união e uma segurança até os meus últimos dias e de minha mulher. Mas o meu amigo vive sozinho, não se casou, nunca terá braços fortes e filiais para apoiá-lo. Com certeza, vai precisar muito mais do dinheiro da colheita do que eu”.
No final de semana passado, membros do Apostolado do Oratório se reuniram em suas paróquias e comunidades, para se dirigirem ao Imaculado Coração de Maria, Templo da Santíssima Trindade e oferecer a prática da Devoção do Primeiro Sábado. Veja fotos de algumas dessas cerimônias.
2º Mistério Doloroso – A Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo Não sejam em vão os sofrimentos do Redentor
Introdução
Aproximam-se os dias em que recordaremos, com as celebrações litúrgicas, a Paixão e Morte de nosso Divino Redentor. Assim, dedicaremos a nossa devoção da Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado do mês de março à contemplação do 2º Mistério Doloroso do Rosário: A Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo. A fim de cumprir sua missão redentora e reparar junto ao Pai Eterno os pecados da humanidade, o Cordeiro de Deus entregou-se à imolação e padeceu atrozes sofrimentos durante a Paixão. Os mais cruéis Lhe foram impostos pelos flagelos dos verdugos, que O feriram impiedosamente.
Um jovem resolveu abandonar o mundo com seus atrativos e embrenhou-se numa floresta. Tinha ânsias de estar sempre com Deus Nosso Senhor. Para pensar e viver somente para Ele, construiu para si um casebre. Dali saía apenas uma vez por semana para ouvir a pregação que um solitário monge fazia a algumas almas ali na solidão do mato.
Depois de ouvir vários sermões, um dia esse jovem procurou o santo ancião para conversar e expor-lhe uma dificuldade que o afligia.