Com a alma transbordante de afeto, gratidão e devoção, diversos grupos do Apostolado do Oratório realizaram belíssimas cerimônias para comemorar a Festa de Nossa Senhora de Fátima e lembrar a importância de sua Mensagem
No início do século XX, quando apenas começava a se delinear, timidamente, o esboço de um mundo que nasceria da vitória dos Aliados na Primeira Guerra Mundial, verificou-se um dos fatos mais notáveis da História Contemporânea: aparece a Mãe de Deus e traz à humanidade uma Mensagem. (…)
Artigo extraído do Boletim Informativo do Apostolado do Oratório n0. 94 de maio/junho 2018
Plínio Corrêa de Oliveira
Há certos temas que nos são tão familiares e caros ao coração que se tornaram objeto de inúmeros comentários de nossa parte. Desta vez não vou comentar tanto a Mensagem de Nossa Senhora de Fátima quanto a atitude do mundo perante ela.
A Santíssima Virgem documenta a autenticidade de seu anúncio de dois modos. Em primeiro lugar, Ela a confia a pastorezinhos incapazes de compreender seu significado, limitando–se a repetir o que ouviram. Por vezes, discursos longos e complexos que eles transmitiam sem se contradizerem, mesmo submetidos a inquéritos policiais brutais.
De outro lado, Nossa Senhora produziu milagres que provavam à multidão ali reunida, e mesmo a gente de muito longe, que algo de sobrenatural se passara, como, por exemplo, a famosa “dança” do Sol. Tudo atestado por pessoas que moravam muito distante de Fátima.
Entretanto, chama a atenção no modo de o mundo receber a Mensagem de Fátima, não só a incredulidade de muitos à vista de episódios tão impressionantes, mas o fato de não se encontrar quem fizesse o seguinte comentário: tomada a Mensagem em si mesma, apenas pelo seu conteúdo, abstração feita de todos os prodígios que a cercaram, já havia todas as razões para admitir sua veracidade.
Quem conhecesse um pouco de moral não podia duvidar que o mundo estava imerso num processo de pecados gravíssimos, cujo dinamismo permitia antever aonde levariam a humanidade.
Portanto, teologicamente falando, bastaria raciocinar um pouco para se ter a certeza de que, a não haver uma grande conversão, viria um castigo.
Assim, com um pouco de conhecimento da Teologia da História, ver-se–ia tratar-se de uma mensagem condizente com o que um homem de Fé, analista dos acontecimentos da época, dotado de alguma profundidade, deveria pensar.
Ora, as crianças transmitiram, assim, uma comunicação sábia e verdadeira em si mesma, de uma sabedoria e uma riqueza de conteúdo que excedia a capacidade delas. Logo, a mensagem é intrinsecamente verdadeira.
Em última análise, alguém que observasse o mundo daquele tempo à luz da Revolução e da Contra-Revolução distinguiria na Mensagem três aspectos: uma descrição teológica dos pecados daquele tempo, o anúncio de um castigo e a indicação dos meios de escapar deste, isto é, a penitência e a consagração ao Imaculado Coração de Maria.
A Porta da misericórdia é precisamente Nossa Senhora, chamada a Porta do Céu. Quer dizer, é ultrateológico que Ela tenha dito: “Cessem de pecar e recorram a Mim que obtenho a eliminação do castigo.” Nada mais razoável.
Contudo, a humanidade recebeu a Mensagem de Fátima com orgulho, quando ela exigia um ato de humildade, ou seja, que os homens reconhecessem: “Nós pecamos, andamos mal.” Exigia a emenda, o abandono da impiedade e da imoralidade na qual iam caindo. Por isso houve uma rejeição global em relação a essa Mensagem. Os resultados, vemos por toda parte.
Façamos um exame de consciência. Temos os olhos suficientemente abertos para a Mensagem de Fátima? Compreendamos que com Nossa Senhora não se brinca, e peçamos a Ela que tenha pena de nós.
No último domingo, 06 de maio, 128 fiéis realizaram uma aliança perpétua com a Santíssima Virgem, através da solene Consagração como escravos de amor, segundo o método de São Luis Maria Grignion de Montfort
Ir. Felipe Lecaros, EP
A cerimônia realizou-se na belíssima Basílica de Nossa Senhora do Rosário, dos Arautos do Evangelho na Serra da Cantareira em Caieiras/SP, sendo celebrada pelo revmo. padre Eduardo Frizzarini, EP. O ambiente no dia não poderia ter sido melhor.
Foi um agradável e ameno domingo de outono, com sol, e, sobretudo, com muita paz, serenidade e alegria.
Sinais claríssimos das graças, das bençãos e da proteção de Nossa Senhora que são concedidas a todos aqueles que a Ela se entregam sem reservas.
Neste último final de semana diversas paróquias realizaram a prática da Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados, devoção pedida por Nossa Senhora em Fátima
Cientes da seriedade do pedido feito pela Mãe de Deus, bem como da necessidade premente de fazer ecoar – hoje mais do que nunca – a Mensagem da Santíssima Virgem, convidando toda a humanidade à sincera conversão e mudança de vida, os coordenadores e participantes do Apostolado do Oratório tiveram nestes dias, uma razão a mais para realizarem essa devoção; as lacrimações de imagens de Nossa Senhora.
Cumprimentamos aqui, através deste post a todos coordenadores, coordenadoras e participantes do Oratório que se dedicaram em suas paróquias e comunidades para a realização de mais uma Devoção Primeiro Sábado.
Certamente contribuíram com sua dedicação, serviço e carinho, a consolar a Santíssima Virgem Maria neste momento em que Ela parece querer, com suas lágrimas, nos lançar um novo e pungente apelo.
A nossa devoção da Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado de maio contemplará o 2º Mistério Gozoso: A visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel.
Neste mês em que comemoramos o 101º aniversário das Aparições de Fátima, Nossa Senhora nos renova seus maternais apelos feitos na Cova da Iria: rezai o Terço todos os dias, orai pelos pecadores e pela paz no mundo.
Aproveitemos esta meditação para abrirmos nossos corações à voz de Maria Santíssima e deixar que ela nos afervore na virtude e na santidade, como outrora ela santificou a casa de Isabel e o Precursor, São João Batista, ainda no ventre de sua mãe.
Terá sido ouvida a voz de Maria em Fátima?
Neste mês, portanto, é oportuno fazermos um paralelo entre esta nossa meditação e os apelos feitos pela Mãe de Deus na Cova da Iria. Ao visitar sua prima Isabel, Nossa Senhora fez ecoar sua voz portadora da graça divina no lar de sua parente e, sendo ouvida, transformou a vida de todos ali presentes.
Séculos depois, a mesma voz de Maria ecoou em Fátima, trazendo-nos uma mensagem divina de misericórdia e de paz. Nossa Senhora pedia aos homens que emendassem de vida, passassem a rezar o terço todos os dias, fizessem a Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados e tivessem devoção ao seu Imaculado Coração, para alcançar de Deus a salvação dos pecadores e obter a paz no mundo.
Terá sido, então, ouvida a voz de Maria Santíssima?
Clique acima e baixe o texto completo da Meditação
Um novo sorriso foi posto nos lábios de Nossa Senhora no último fim de semana, com a realização da Cerimônia Reparadora do Primeiro Sábado em várias paróquias do Brasil
Graças ao entusiasmo, amor e dedicação de coordenadores, coordenadoras e famílias, em mais um mês, centenas de paróquias onde o Apostolado do Oratório está implantado reuniram-se aos pés da Santíssima Virgem para atender o pedido da Mãe de Deus realizando a Devoção do Primeiro Sábado.
Desta forma meditaram durante quinze minutos sobre um mistério do Rosário, rezaram um terço e comungaram em reparação às ofensas e pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.
Sem dúvida alguma, essa devoção, orações e fervor, não ficarão sem resposta do Céu, onde certamente Nossa Senhora recompensará a todos em particular, bem como a humanidade como um todo com graças especiais prometidas por Ela, com vistas a realização sua promessa: