Por Padre Rafael Ramón Ibarguren Schindler*. Qual é a gênese, a origem, a base sobre a qual se assenta a santidade, aspiração de todo batizado? Parte de um reconhecimento sincero do nada da miséria humana, e do encanto pela totalidade única e benevolente que é Deus. O cântico do Magnificat proclamado pela Santíssima Virgem, é como a rocha firme sobre a qual se constrói o edifício da santidade. Essa disposição de espírito humilde e agradecida, constitui o preâmbulo necessário para ser Santo, antes mesmo da prática dos mandamentos, do exercício das obras de misericórdia, ou da compreensão dos artigos do Credo. Sem humildade e sem o poder de Deus que nos auxilia com sua graça, não há mérito nem há santidade.
Arautos em Missão na Amazônia
Nos últimos dias 24 e 25 de outubro os Arautos do Evangelho estiveram em Missão na Região Amazônica, visitando as cidades de Ouro Preto do Oeste e Jaru, no Estado de Rondônia
Ir. Jurandir Bastos, EP
Novos Grupos de Oratório foram implantados nessas cidades, sendo que em Jaru um dos Oratórios percorrerá especificamente a Zona Rural.
O Padre Aumir Scomparin, EP, diretor do Fundo Misericórdia dos Arautos do Evangelho, entregou na ocasião doações destinadas a instituições em ambas as cidades.
Arautos do Evangelho com o Papa Francisco em Moçambique
O céu, “uma comunhão sem fim”
A Eucaristia é o céu na terra. E ainda, com mais propriedade, que “A Eucaristia é verdadeiramente um resquício do céu que se abre sobre a terra” A Santa Hóstia é uma brecha, uma janela, que nos mostra e nos faz degustar o céu!
Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP
Bem sabemos que coisas sucederão ao homem ao final de sua vida na terra: a morte, o juízo e um destino eterno; estas etapas ou pórticos são chamados novíssimos. O destino eterno poderá ser o céu ou o inferno.
Quão saudável é pensar nestas tremendas e inevitáveis realidades! Diz o Eclesiástico “Pensa nos novíssimos e não pecarás eternamente”, ou seja, não te condenarás. Outra tradução do mesmo versículo da Bíblia assim reza: “Em todas tuas ações têm presente teu fim, e jamais cometerás pecado”. São noções afins e complementárias.
Pois sim, a meditação no céu deveria ocupar um espaço considerável em nossa mente e em nosso coração.
Ainda que o homem tenha sede de infinito e aspira à bem-aventurança, é verdade que está mais ao nosso alcance, nos é mais fácil, o temor do inferno que o desejo do céu. Nossa natureza tem horror ao sofrimento; mas no paraíso terreno, antes do pecado original, não éramos assim. Na realidade, tanto no plano inicial quanto no de herdeiros da culpa de Adão, está sempre vigente o desejar, tender e alcançar a meta para a qual fomos criados: a companhia e a visão eterna do Criador.
Emanuel, “Deus conosco”
Ao receber a Eucaristia na Sagrada Comunhão, pode-se dizer que Nosso Senhor passa a estar “em nós”. E quando se considera a Eucaristia reservada no tabernáculo ou exibida no ostensório, com propriedade conclui-se que Ele está “conosco”
Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP
Em ambos os casos, Sua presença e Sua proximidade são confirmadas. Quão amável, quão grandioso, que divina companhia!
Deus é eminentemente comunicativo e sociável; se nota por toda a obra da criação e pela relação privilegiada que Ele quer ter com o homem, a quem criou à sua imagem e semelhança, colocando nele um instinto muito arraigado que é o da sociabilidade; instinto mais dinâmico que o instinto de autopreservação que naturalmente reage imediatamente a qualquer perigo.
Vendo o homem recém-criado, feito do barro da terra, Deus sentenciou: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2, 18) e de seu costado tirou a mulher para lhe fazer companhia.
São Tomás de Aquino ensina que há três situações precisas nas quais o instinto social é inibido, quais sejam:
Em Salesópolis são entregues os primeiros oratórios do ano
Efusiva foi a recepção dada pelos fiéis à Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima
Ir. Mozart Ramiro, EP
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