Meditação para o Primeiro Sábado de outubro de 2014

I – A exemplo de Maria, quantas vezes recebemos o convite de Deus

Maria nos dá o exemplo do quanto nós devemos ser sensíveis, flexíveis à ação da graça para estarmos sempre prontos para atender as inspirações que Deus põe em nossas almas.

Quantas e quantas vezes, ao longo de nossa vida, temos essas ou aquelas inspirações, temos esses ou aqueles toques interiores da graça, sentimos em nossa alma que devemos, para seguir os passos de Nosso Senhor, abandonar tudo o que d’Ele nos afasta.

Nossa Senhora foi visitar Santa Isabel não porque pudesse haver qualquer resquício de dúvida sobre o que tinha dito o Anjo, ou então que este a tivesse enganado. Jamais isso teria acontecido. Ela foi visitar a prima porque recebeu uma inspiração de fazê-lo; foi tocada por uma graça, recebendo, assim, um impulso em seu interior e obedecendo a este prontamente.

Maria tinha dentro de si o próprio Deus. A Segunda Pessoa da Santíssima Trindade estava presente no claustro virginal. Por isso, quanta razão tinha Ela para ficar em casa contemplando o Messias que estava sendo gerado em seu interior. Entretanto, recebida a comunicação do Anjo não titubeou, pôs-se a caminho.

Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas…

Uma das razões de sua pressa em partir, era porque Ela queria servir de instrumento para a santificação de São João Batista mesmo antes dele nascer.

De fato a cidade de Santa Isabel ficava em uma região montanhosa e distante da cidade de Nazaré. Até lá eram de três a quatro dias de caminhada. Era portanto uma viagem penosa e difícil, mas Maria tudo o supera alegremente, pois a Aurora tão esperada, germinava no seu seio puríssimo.

Exemplo magnífico para nós, quando formos tocados por uma graça para seguir um determinado caminho; ou quando formos tocados por alguma inspiração de Deus e somos convidados a abandonar uma situação que nos é agradável ou uma situação que nos leva ao pecado, sejamos rápidos, tenhamos pressa e imitemos a Nossa Senhora na sua predisposição de cumprir o dever (Leia mais aqui!).

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Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de setembro de 2014

Meditação para o Primeiro Sábado de setembro de 2014

I – O preceito do amor universal

Vós ouvistes o que foi dito: “Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!” (Mt 5, 43).

Quando, posto à prova, o Divino Redentor perguntou ao doutor da Lei o que nela estava escrito (cf. Lc 10, 25-26), este logo respondeu de maneira acertada, citando os Livros do Deuteronômio e do Levítico: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças” (Dt 6, 5) e a “teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19, 18). Conheciam os judeus perfeitamente o preceito do amor universal, todavia consideravam como “próximos” apenas os seus compatriotas.

Verdadeiro autor e intérprete da Lei, Nosso Senhor Jesus Cristo corrige as interpretações falseadas da Lei de Moisés, que a alteravam e empobreciam, para dar nova plenitude aos Mandamentos e ensinamentos antigos. Ele mostra quão vazia é, em contraposição ao Evangelho, a moral dos fariseus, que se baseava em centenas de regras e nas aparências favorecendo muitas vezes a hipocrisia. Falando em primeira pessoa, Ele realmente “ensinava como quem tinha autoridade e não como os escribas” (Mt 7, 29).

44 Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!

Segundo a Nova Lei, os discípulos d’Aquele que é “manso e humilde de coração” (Mt 11, 29) não deverão amar menos os que os aborrecem, perseguem e caluniam do que os que os estimam, exaltam e abençoam. Se queremos ser filhos de Deus, precisamos ter uma completa isenção de ânimo em relação aos inimigos e rezar por eles. A glória de Deus exige que procuremos fazer o possível para a conversão de todos, imitando o sublime exemplo de Jesus no alto da Cruz. Qual foi sua primeira palavra, pronunciada em relação aos que O crucificavam? “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lc 23, 34).

Por certo, não se deve ser indolente e permitir aos adversários da Igreja agirem livremente contra Ela, implantando a injustiça na Terra. Se é obrigação amar os inimigos, é necessário também odiar o pecado! Cumpre, pois, pedir a intervenção divina para fazer cessar o mal e empregar todos os meios ― sempre conforme a Lei de Deus e a dos homens ― para que este não domine e vença no mundo (Leia mais aqui!).

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Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de agosto de 2014