Na tarde de 30 de setembro de 1897, uma cena inesquecível desdobrava-se na enfermaria do Carmelo de Lisieux. Cercada de toda a comunidade ajoelhada em torno de seu leito de dores, Santa Teresinha do Menino Jesus, fitando os olhos no crucifixo, pronunciava suas últimas palavras nesta terra de exílio
– Oh! eu O amo… Meu Deus… eu… Vos amo!
Subitamente, seus amortecidos olhos de agonizante recuperam vida e fixam-se num ponto abaixo da imagem de Nossa Senhora. Seu rosto retoma a aparência juvenil de quando ela gozava de plena saúde. Parecendo estar em êxtase, ela fecha os olhos e expira. Um misterioso sorriso aflora-lhe aos lábios e aumenta a formosura de sua fisionomia.
“Eu não morro, eu entro na Vida”, havia ela escrito poucos meses antes.
Tendo em vista a Festa dos Três Arcanjos celebrado pela Igreja neste dia 29 de setembro, indicamos a atenta leitura do texto a seguir.
Dentre as dicas dadas pelo Padre Michael McDonagh, estão: abençoar a casa, aspersão com água benta, crucifixo, imagens de Nossa Senhora e frequentar os sacramentos.
O sacerdote irlandês, Michael McDonagh, nomeado exorcista do Patriarcado Latino de Jerusalém para Israel e os territórios palestinos pelo Arcebispo Pierbattista Pizzaballa, comentou sobre o seu ofício.
Ele costuma viajar por toda a região atendendo as pessoas que precisam dele, analisando cada caso, abençoando, orando e executando os exorcismos quando necessário, em pessoas possuídas pelo demônio. Suas armas são o Rito do Exorcismo, a água e o sal abençoados e as orações de cura e libertação.
Veneno que corrói as almas, a inveja ainda é pior quando se revolta contra os favores espirituais concedidos por Deus ao próximo. A este vício moral se dá o nome de inveja da graça fraterna
Monsenhor João S. Clá Dias, EP. Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório
A figura da vinha
Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: 1 “O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2 Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha”.
Ao contrário do que em geral se supõe, a região na qual hoje se incluem a Palestina e Israel era, no tempo de Nosso Senhor, extremamente fértil. O panorama muitas vezes árido e desolador de nossos dias é resultante de dois mil anos de lutas e arrasamentos. Mas ali, de fato, era um país onde, além de correr o leite e o mel (cf. Nm 13, 27) e produzir ótimo azeite, cultivavam–se excelentes vinhas, conforme no-lo atestam as Sagradas Escrituras (cf. Nm 13, 23-24), certamente sinal de bênção de Deus.
Três vezes ao ano, opera-se um milagre com o sangue desse Santo à vista de quem quiser presenciá-lo.
Todo santo tem uma missão grandiosa. Tão grandiosa que não podemos julgar que termina na terra. Pelo contrário, do Céu, ele terá meios muito mais eficazes para cumprir aquela obra que começara em vida.
Acontece que, em alguns casos, parece haver uma tal desproporção entre o alcance que sua ação teve na terra e o que ela depois ganhou desde o Céu, que se torna “mais fácil conhecer a missão que lhes cabe exercer desde o Céu do que a que cumpriram na terra”.[1]
Por certo, São Januário, ou San Genaro, como o chamam os italianos, foi um destes. Pouco se sabe a respeito de sua vida, mas sua atuação post-mortem atrai as atenções do mundo inteiro.
Complexo é o problema do perdão. A Lei Antiga dava ao ofendido o direito à vingança. O Evangelho prescreve o dever de perdoar as ofensas e enaltece quem o faz. Ora, quais são os limites? Até que ponto deve ser pródiga a nossa misericórdia?
Mons. João S. Clá Dias, EP
Naquele tempo, 21 Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22 Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24 Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25 Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26 O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ 27 Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28 Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29 O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ 30 Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31 Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32 Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33 Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34 O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35 É assim que o meu Pai que está nos Céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão” (Mt 18, 21-35).
Quais os limites do perdão?
Os Apóstolos haviam sido formados numa escola completamente diferente à do Messias. A própria Lei de Moisés era severíssima, e certas faltas, como a blasfêmia contra Deus, eram castigadas com a morte imediata por apedrejamento (cf. Lv 24, 14-16).