Em certo momento Jesus Cristo bate paternalmente à porta das almas com um carinhoso convite para fazerem uma boa Confissão.
Era uma quinta-feira ensolarada e úmida na capital paulistana, perto do fim do ano. A Catedral da Sé abriu suas portas para os fiéis já cedo, como de costume.
Às nove horas começavam alguns padres a caminhar pelos corredores laterais do grande edifício em direção aos confessionários, diante dos quais vários fiéis aguardavam a chegada do sacerdote.
– Para que essas filas dentro da Igreja? – perguntou a um deles um curioso observador.
– Estamos esperando para nos confessarmos.
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