Dar, dar de si, dar-se por inteiro!

XXXII Domingo Do Tempo Comum

Em face das mentirosas aparências derivadas do orgulho,
manifestadas na hipocrisia dos doutores da Lei, Nosso Senhor
nos exorta a sermos sinceramente generosos como a pobre viúva,
dando tudo de nós mesmos por amor a Ele

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

Naquele tempo, 38 Jesus dizia, no seu ensinamento a uma grande multidão: “Tomai cuidado com os doutores da Lei! Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas; 39 gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes. 40 Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso eles receberão a pior condenação”. 41 Jesus estava sentado no Templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava suas moedas no cofre. Muitos ricos depositavam grandes quantias. 42 Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada. 43 Jesus chamou os discípulos e disse: “Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. 44 Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver” (Mc 12, 38-44)

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O verdadeiro leme da História

“O mundo está a arder; querem voltar a condenar Cristo; querem fazer desabar a Igreja”. (Santa Teresa de Jesus)

As pessoas se iludem com frequência julgando ser o rumo dos acontecimentos determinado pelos governantes ou pelos potentados das finanças ou da propaganda.

Ora, o verdadeiro leme da História se encontra numa esfera muito superior, inacessível aos homens: nos mistérios da Providência.

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A festa dos irmãos celestes

Solenidade de Todos os Santos

Na Solenidade de Todos os Santos a Igreja nos convida a ver com esperança nossos irmãos celestes, como estímulo para percorrermos por inteiro o caminho iniciado com o Batismo e atingirmos a plena felicidade na glória da visão beatífica

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

 


I – Os Santos, irmãos celestes?

Na Solenidade de Todos os Santos a Igreja celebra todos aqueles que já se encontram na plena posse da visão beatífica, inclusive os não canonizados. A Antífona da entrada da Missa nos faz este convite: “Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de Todos os Santos”.1 Sim, alegremo-nos, porque santos são também — no sentido lato do termo — todos os que fazem parte do Corpo Místico de Cristo: não só os que conquistaram a glória celeste, como também os que satisfazem a pena temporal no Purgatório, e os que, ainda na Terra de exílio, vivem na graça de Deus. Quer estejamos neste mundo como membros da Igreja militante, quer no Purgatório como Igreja padecente, quer na felicidade eterna, já na Igreja triunfante, somos uma única e mesma Igreja.

E como seus filhos temos irmandade, conforme diz São Paulo aos Efésios: “já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus” (Ef 2, 19).

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Descansem em paz

Rezemos pelos nossos falecidos
Honremos a memória dos finados

O Catecismo da Igreja Católica afirma que desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus

Ir. Carlos Eduardo, EP

Almas do Purgatório sendo libertadas pela celebração da Santa Missa, por Bernat Despuig e Jaume Cirera Museu Nacional de Arte da Catalunha, Barcelona

A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos. (no. 1032)

A festa de finados

No dia 2 de novembro, a sagrada Liturgia se lembra de modo especial dos fiéis defuntos. Depois de ter celebrado – no dia anterior, festa de Todos os Santos – o triunfo de seus filhos que já alcançaram a glória do Céu, a Igreja dirige seu maternal desvelo àqueles que sofrem no Purgatório e clamam com o salmista: “Tirai-me desta prisão, para que possa agradecer ao vosso nome. Os justos virão rodear-me, quando me tiverdes feito este benefício”. (Sl. 141,8)

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Aos 85 Anos, Monsenhor João Clá Dias entrega sua alma a Deus

MONS. JOÃO SCOGNAMIGLIO CLÁ DIAS, EP,
FUNDADOR DOS ARAUTOS DO EVANGELHO,
ENTREGA SUA ALMA A DEUS

Salve Maria!

Gostaríamos de informar-lhe, com um misto de pesar e alegria, que por volta das 2h30 da madrugada de hoje, 1º de novembro, confortado pelos Sacramentos da Santa Igreja e cercado por seus filhos espirituais, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, aos 85 anos entregou serenamente sua alma a Deus em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, após 14 anos de padecimentos decorrentes de um acidente vascular cerebral.

A sua presença e benéfica atividade foram de grande importância para cada um dos membros dos Arautos do Evangelho. Como fundador de nossa já grande família espiritual, deixa um legado de santidade de vida a milhões de católicos vinculados à instituição nos cinco continentes.

Nota de imprensa:
https://joaocladias.org.br/Nota-Imprensa-Mons-Joao_PT

Links:
1º de novembro: Santa Missa e abertura da Vigília Exequial de Mons. João EP:
https://youtube.com/live/QThH2sxN13Y

2 de novembro: Santa Missa Exequial de Mons. João EP:
https://youtube.com/live/-2EdA4BFjp

3 de novembro: Santa Missa Exequial e despedida de Mons. João EP
https://youtube.com/live/mCRR6e4L82k