Mártires no Século XXI

Temos presenciado a perseguição religiosa com muito sangue derramado por aqueles que não aceitam se submeter às religiões pagãs, ideologias ateias ou por ser missionários da Fé Católica em regiões que estavam à espera do anúncio do Evangelho

Por Padre Fernando Gioia, EP

Recordo-me das belas palavras que Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, Fundador dos Arautos do Evangelho, escreveu como meditação, dentro do próprio Coliseu, em fevereiro de 1993. Parafraseando alguns trechos do agradável texto literário:

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“Basta ter fé!”

Naquele tempo, 21 Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto d’Ele, e Jesus ficou na praia. 22 Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, 23 e pediu com insistência: “Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!” 24 Jesus então o acompanhou. Uma numerosa multidão O seguia e O comprimia. 25 Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com uma hemorragia; 26 tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. 27 Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se d’Ele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. 28 Ela pensava: “Se eu ao menos tocar na roupa d’Ele, ficarei curada”. 29 A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. 30 Jesus logo percebeu que uma força tinha saído d’Ele. E, voltando-Se no meio da multidão, perguntou: “Quem tocou na minha roupa?” 31 Os discípulos disseram: “Estás vendo a multidão que Te comprime e ainda perguntas: ‘Quem Me tocou?’” 32 Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. 33 A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e contou-Lhe toda a verdade. 34 Ele lhe disse: “Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença”. 35 Ele estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e disseram a Jairo: “Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o Mestre?” 36 Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: “Não tenhas medo. Basta ter fé!” 37E não deixou que ninguém O acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. 38 Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando. 39 Então, Ele entrou e disse: “Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo”. 40 Começaram então a caçoar d’Ele. Mas, Ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que O acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. 41Jesus pegou na mão da menina e disse: “Talitá cum” ― que quer dizer: “Menina, levanta-te!” 42Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. 43 Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina (Mc 5, 21-43)

XIII Domingo Do Tempo Comum

Ao operar a milagrosa cura da hemorroíssa e a ressurreição da filha de Jairo, Jesus ensina que as grandes graças são concedidas aos que têm mais fé

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

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Encontro com Maria

Anchieta quando chegou ao Brasil em 1553, aos 19 anos, não havia ainda sequer sido ordenado sacerdote. Aqui, assim como nossa terra, se agigantou, foi missionário, dominou as aves, os animais, fez profecias e até ressuscitou mortos!

Entretanto, sua maior obra foi ter trazido ao Brasil a Fé Católica! 🙏

Conheça em detalhes a vida e a trajetória do Apóstolo do Brasil, São José de Anchieta na Live deste sábado às 16h. 🎥

Ative aqui o lembrete 👉 https://www.youtube.com/watch?v=1lFfDrE6dtY

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Quando Deus atende as nossas orações?

Quantas vezes ouvimos a seguinte frase: rezo, rezo, rezo mas Deus não me atende. Mas se Deus nos diz que seremos sempre atendidos e não o somos, então, onde está o problema?

Por Padre Felipe Zoghaib

Um monge beneditino conta o seguinte fato: encontrava-me na feira de uma pequena cidade medieval chamada Chateau d’Eau, na França, e gostava muito de admirar e de prestar atenção no que os outros transeuntes faziam, num determinado dia ouvi algo muito edificante, meditei profundamente e comentei com os outros monges.

Era uma quinta feira. Reparei que havia uma senhora acompanhada de sua filha, uma menina que olhava e admirava tudo com um olhar inocente, parecia-me que olhava tudo aquilo tudo por primeira vez.

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A borrasca: um castigo ou uma graça?

É bem paradigmática — não só para cada alma, mas também para a Igreja — esta tempestade pela qual passaram os Apóstolos: após as borrascas, a Igreja ergue-se sempre mais forte, mais jovem e com a sua beleza incomparavelmente acrescida

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

É bem paradigmática para nós esta tempestade pela qual passaram os Apóstolos. Por quantos perigos não passamos nós também durante a vida? Se eles são evitáveis, não devemos enfrentá-los; se a eles nos expusermos, se os procurarmos e os amarmos, é certo que pereceremos. A fuga, nestes casos, acompanhada de oração, é o melhor remédio. Comenta o padre Manuel de Tuya: “Se bem que os Apóstolos já tivessem presenciado alguns milagres de Cristo, não se lembraram de seu poder ante um espetáculo tão imponente. Mas seu império diante de forças cósmicas desencadeadas produz-lhes tão forte admiração que se perguntam quem é este que tem tais poderes”.

Devido à união das duas naturezas — divina e humana — na Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, “o Homem recebeu no tempo a onipotência que o Filho de Deus possui ab æterno”. Diz São Tomás de Aquino que a Alma de Nosso Senhor recebeu o poder divino de fazer milagres numa tal superabundância, que é por transmissão d’Ele que os Santos assim também operam, como está em Mateus (cf. Mt 10, 1). Por este motivo manifestou todo o seu poder, inclusive sobre as criaturas irracionais, como os ventos, o mar, a tempestade; ou, durante sua Paixão, sobre vários elementos, quando o véu do Templo se rasgou, os túmulos se abriram, a terra tremeu e as rochas se fenderam (cf. Mt 27, 51-52).

A respeito desta passagem comenta Teofilato: “Se houvessem tido fé, eles teriam acreditado que, mesmo dormindo, [Jesus] podia conservá-los incólumes […]. Acalmando, pois, o mar com uma ordem — e não com uma vara como Moisés (cf. Ex 14), nem com a oração como Eliseu no Jordão (cf. II Rs 2), nem com a arca como Josué (cf. Js 3) —, Se mostrou a eles como Deus, e como Homem, quando Se entregou ao sono”.

As borrascas sobre a Igreja

Ao longo de dois milênios, a Igreja viu abater-se sobre ela toda espécie de tempestades, ameaçando sua exis tência. Ora foram perseguições declaradas e cruentas, – ora silenciosas e hipócritas. Ódios mortais e ingratidões históricas vincaram o curso das heresias e dos cismas.

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Encontro com Maria

“Do mesmo modo que a natureza tem segredos para fazer em pouco tempo, sem muitos gastos e com facilidade, certas operações naturais, há segredos, na ordem da graça, pelos quais se fazem, em pouco tempo, com doçura e facilidade, operações sobrenaturais, como despojar-nos de nós mesmos, encher-nos de Deus, e tornar-nos perfeitos. 🙏

A prática que quero revelar é um desses segredos da graça, desconhecido da maior parte dos cristãos, conhecidos de poucos devotos, praticado e apreciado por um número bem diminuto.” (São Luis Maria Grignion de Montfort)

Vamos falar sobre este “segredo”, 🗝️ o Segredo Maria, na Live do próximo sábado, 19, às 16h. 🎥

Acesse aqui: Live: Encontro com Maria! COMPARTILHE!!! – YouTube