Meditação do Primeiro Sábado de junho 2019

II Mistério Glorioso
Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo
O Coração que, no Céu, continua a bater por nós


Um Coração que nos ama com excesso de ternura

Oh! Se compreendêssemos o amor de que o Coração de Jesus está abrasado para conosco! – exclama Santo Afonso. Jesus nos ama tanto que, se todos os homens e todos os anjos se unissem para amar a Deus com todas as suas forças, seria um amor insignificante em comparação ao amor que nos tem Jesus.

Ele nos ama imensamente mais que nós mesmos nos amamos; Ele nos ama até o excesso. E que excesso maior do que um Deus morrer pelas suas criaturas? Jesus nos amou até o fim. Sim, porque, depois de nos haver amado desde a eternidade, por nosso amor se fez homem e escolheu uma vida penosa e a morte de cruz.

Este Coração se compraz com o nosso amor

Jesus não precisa de nós, afirma Santo Afonso. Com ou sem o nosso amor é Ele igualmente feliz, rico e poderoso. Todavia, diz Santo Tomás, porque Jesus Cristo nos ama, Ele deseja tanto o nosso amor, como se o homem lhe fosse Deus e a sua felicidade dependesse da do homem. Numa palavra, Jesus acha as suas delícias em ser amado por nós e fica todo consolado quando uma alma lhe diz: Jesus, meu Deus, eu vos amo sobre todas as coisas.

Continue lendo “Meditação do Primeiro Sábado de junho 2019”

Três visitações, dois modelos, uma escolha…

São Lucas relata no seu Evangelho a encantadora cena do encontro da Virgem Maria com sua prima Isabel, as quais gestavam uma prole a elas confiada de forma milagrosa


O diálogo entre ambas é tão elevado que não se tornou apenas objeto de consideração ocasional por parte da Liturgia, mas deu origem a duas das principais orações da Santa Igreja.

As palavras de Santa Isabel figuram na Ave-Maria, e a resposta de Nossa Senhora converteu-se no cântico de ação de graças por antonomásia. Hino paradigmático da perfeita restituição a Deus, o Magnificat é tão rico em ensinamentos que até hoje se explicitam sobre ele novos tesouros.

Continue lendo “Três visitações, dois modelos, uma escolha…”

Emanuel, “Deus conosco”

Ao receber a Eucaristia na Sagrada Comunhão, pode-se dizer que Nosso Senhor passa a estar “em nós”. E quando se considera a Eucaristia reservada no tabernáculo ou exibida no ostensório, com propriedade conclui-se que Ele está “conosco”

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

Em ambos os casos, Sua presença e Sua proximidade são confirmadas. Quão amável, quão grandioso, que divina companhia!

Deus é eminentemente comunicativo e sociável; se nota por toda a obra da criação e pela relação privilegiada que Ele quer ter com o homem, a quem criou à sua imagem e semelhança, colocando nele um instinto muito arraigado que é o da sociabilidade; instinto mais dinâmico que o instinto de autopreservação que naturalmente reage imediatamente a qualquer perigo.

Vendo o homem recém-criado, feito do barro da terra, Deus sentenciou: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2, 18) e de seu costado tirou a mulher para lhe fazer companhia.

São Tomás de Aquino ensina que há três situações precisas nas quais o instinto social é inibido, quais sejam:

Continue lendo “Emanuel, “Deus conosco””

Celebração do 13 de Maio no Brasil

Donde me vem esta honra de vir me visitar a
Mãe de meu Senhor?
(Lucas, 1,43)


Com o mesmo sentimento de maravilhamento e gratidão, que outrora teve Santa Isabel quando recebeu em sua casa a visita de Maria, os membros do Apostolado do Oratório realizaram cerimônias, celebrações e missas, para agradecer a visita que a Mãe de Deus fez ao mundo em Fátima, em 1917.

Continue lendo “Celebração do 13 de Maio no Brasil”

A Devoção do Primeiro Sábado pelo Brasil

Não tenhas receio de amar demais a Santíssima Virgem Maria, pois jamais conseguirás amá-lA o suficiente e Jesus ficará muito feliz, porque a Virgem Santíssima é sua Mãe.”
(Santa Teresinha do Menino Jesus)


Certa vez em viagem a Colombia, Monsenhor João Clá, fundador dos Arautos do Evangelho, ao final de uma apresentação musical, foi procurado por uma senhora com uma dúvida a respeito da oração do terço.

Perguntou a senhora: Sr. João (na época, Monsenhor ainda não era clérigo), a oração do terço não seria uma oração repetitiva, monótona e assim, não seria um tanto cansativo para Deus e Nossa Senhora ficar ouvindo essas repetições? Continue lendo “A Devoção do Primeiro Sábado pelo Brasil”