Feliz 2020!

Juntos na mesma caminhada

Sob o patrocínio da Santa Mãe de Deus um novo ano se inicia, para nos indicar que tudo nos vem de Deus por intermédio d’Ela

Pe. Antônio Guerra, EP

 


Agradeçamos, assim, à Santíssima Virgem, todas as graças concedidas ao longo do ano que findou e nos confiemos ao seu poderoso auxílio nas lutas que certamente virão, pois, como diz Jó “é uma batalha a vida do homem sobre a terra”, tendo em vista, entretanto, que, “de mil soldados não teme a espada, quem pugna à sombra da Imaculada”. Nesse sentido, nada melhor do que recordar aqui as palavras do Papa João XXIII em sua Mensagem de Natal de 1959, mais atuais do que nunca:

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Deus quer nos dar tudo em abundância

A criação do universo foi como um transbordamento do que há em Deus, mais ou menos à maneira de um champagne que extravasa da garrafa e se derrama em taças. Ele quis nos criar para nos tornar partícipes da felicidade d’Ele, e por isso “o Verbo Se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14)

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

 


“O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”
(Jo 10, 10).

Em linguagem parabólica, Jesus indica o pecado daqueles que desviam os outros da Religião verdadeira: matam as almas, afastando-as de Nosso Senhor, que é a vida. E a missão d’Ele, ao contrário, é dar aos homens essa vida, a qual é muito superior à que anima a formiga, o colibri, o esquilo, o homem e até mesmo os Anjos, pois é a vida do próprio Deus! Ele a introduz em nossa alma no Batismo e a confirma quando recebemos a Crisma.

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Antes e depois de Maria

Solenidade de Nossa Senhora Aparecida

Uma nova era na espiritualidade do gênero humano se inicia publicamente com o milagre das Bodas de Caná. Além de conferir ao casamento um altíssimo significado, Jesus inaugura a mais excelente via para se obter o perdão e a graça: confiar na mediação e na onipotência suplicante de Maria

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório


I – Antecedentes

“Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever” (Jo 21, 25).

Riqueza teológica do Evangelho de São João

Assim termina São João o quarto Evangelho, o de sua lavra. Quando o escreveu, por certo já conhecia — e de há muito — os três anteriores. Daí seu empenho em completá-los nos detalhes e aspectos mais necessários para os dias de sua divulgação. Na Ásia Menor, onde se espraiava a Igreja nascente, pululavam os erros de uma perigosa gnose ameaçadora da boa e sã doutrina deixada em herança por Jesus aos seus discípulos. Nessas circunstâncias, importava antes de tudo provar a divindade de Nosso Senhor, o Messias.

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Meditação do Primeiro Sábado de outubro 2019

I Mistério Gozoso
Anunciação do Anjo e a Encarnação do Verbo
O início da nossa salvação


Introdução

Meditaremos neste mês o 1º Mistério Gozoso do Rosário – A anunciação do Anjo e a Encarnação do Verbo – em cumprimento de nossa devoção da Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida pela Mãe de Deus em Fátima. Neste mês de outubro celebramos a festa de Nossa Senhora do Rosário, uma das invocações sob a qual Maria se manifestou na Cova da Iria. Continue lendo “Meditação do Primeiro Sábado de outubro 2019”

Celebração do Primeiro Sábado pelo Brasil

Fazei tudo o que Ele vos disser (Jo 2, 5)
O  sentido da mediação de Maria é de levar as almas para Cristo, mover os corações dos homens a aderir à vontade de Cristo e a “fazê-la”de fato: “tudo o que Ele vos disser”


Na passagem das bodas de Caná se encontram as únicas palavras dirigidas por Maria aos homens, que o Evangelho registra: Ou seja, voltando-se para nós, Ela nos manda olhar para Cristo, ouvi-Lo e obedecê-Lo em tudo o que nos disser e mandar fazer.

Aí se compreende qual é o eixo da verdadeira devoção a Nossa Senhora, e a prova da sua autenticidade, pois a genuína devoção a Maria sempre conduz a Jesus Cristo. É função do amor maternal de Maria “gerar” constantemente “irmãos” de seu Filho, que se disponham a viver até às últimas consequências a Verdade e a Vida que Ele lhes oferece.

Em Fátima, Portugal, não foi diferente. Ao dirigir a nós a sua Mensagem, a Santíssima Virgem repete este seu único pedido.

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Cruzados da glória de Maria

O dogma da Assunção de Maria constitui mais uma das afirmações sobre a Santíssima Virgem que A coloca completamente fora de qualquer paralelo com outra criatura, justificando assim o culto de hiperdulia que a Igreja Lhe tributa

Plínio Corrêa de Oliveira

Depois de uma morte suavíssima, a Mãe de Deus ressuscitou e subiu aos Céus na presença dos Apóstolos e de uma grande quantidade de fiéis. Essa Assunção representava uma verdadeira glorificação aos olhos de toda a humanidade até o fim dos tempos, e o prêmio da glória que Ela deveria receber no Céu. Não existindo descrições desse fato, é legítimo fazermos uma composição de lugar imaginando, conforme o gosto de nossa piedade, como a Assunção se passou: a presença dos Apóstolos, todos ajoelhados, rezando, em um ambiente inefavelmente nobre, sublime, recolhido, enquanto o céu enche-se gradualmente de Anjos, e vai tomando, aos poucos, coloridos os mais diversos, com matizações e irradiações magníficas, de maneira a apresentar um espetáculo absolutamente incomparável.

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