I Mistério Gozoso
Anunciação e Encarnação do Verbo – O início de nossa Redenção
Introdução
Ao receber a notícia de que seria a Mãe de Deus, Maria Santíssima disse o seu “sim” salvador e no mesmo instante, por força do Espírito Santo, o Verbo Eterno se fez carne no seu seio imaculado. Começou ali a obra de nossa misericordiosa Redenção.
Composição de Lugar
Para nossa composição de lugar, imaginemos o interior da humilde casa de Nazaré, onde Maria Santíssima se encontra em profunda oração.
De repente, o recinto todo se ilumina e A vemos em diálogo com o Mensageiro de Deus que Lhe anuncia a Encarnação do Verbo.
Oração Preparatória
Ó Virgem Santíssima, alcançai-nos de vosso Divino Filho as graças necessárias para bem meditarmos no jubiloso Mistério da Encarnação d’Ele em vosso seio imaculado. E que possamos, assim, preparar nossos corações para celebrarmos em breve alegre e santamente, uma vez mais, o Nascimento de Cristo entre nós. Amém.
No ano do Centenário de Fátima, os Arautos do Evangelho promoveram a VI Romaria à Basílica de São Francisco das Chagas
Pe. Jorge Gustavo Antonini, EP, Coordenador do Apostolado do Oratório
A comemoração de tão significativa data para os devotos de Maria Santíssima que se dirigiram ao santuário franciscano, foi marcada inicialmente com a procissão dos oratórios do Imaculado Coração de Maria conduzidos por coordenadores do Apostolado do Oratório provenientes de diversas cidades do Estado do Ceará.
A procissão partiu da Igreja Nossa Senhora das Dores até à Basílica pelas estreitas ruas do centro de Canindé tendo a frente a força juvenil de membros do Projeto Futuro e Vida, dos Arautos do Evangelho, com seus instrumentos musicais entoando hinos eucarísticos intercalados com orações em honra a Mãe de Deus. Cooperadores dos Arautos do Evangelho; coordenadores, participantes e familiares do Apostolado do Oratório e um grande número de simpatizantes cantavam e rezavam a uma só voz ao longo do trajeto que unia os dois templos católicos.
Ao final da procissão, os participantes da VI Romaria se perfilaram defronte à Basílica-Santuário e ali mesmo através dos alto-falantes da Basílica receberam as boas-vindas do Pároco e Reitor do Santuário de São Francisco das Chagas, Frei Marconi Lins de Araújo, OFM, que coroou a Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria sob os olhares dos fieis que encheram a Basílica para a Santa Missa celebrada logo em seguida por um sacerdote arauto.
A celebração eucarística foi iniciada com o tradicional cortejo formado pelos coordenadores de oratórios que durante o ofertório depositaram no altar seus respectivos oratórios representando todas as famílias participantes dessa obra de evangelização. Ao final da Santa Missa se aproximaram do presbitério todos aqueles que desejavam bênçãos especiais para seus objetos religiosos e reunindo-se tiraram uma fotografia com os Arautos do Evangelho.
A programação da tarde constou de visita ao Mosteiro do Santíssimo Sacramento, das Irmãs Clarissas, onde se realizou a segunda Missa celebrada por outro sacerdote arauto.
Na capela lotada daquele mosteiro foi realizada a imposição de escapulários na grande maioria dos romeiros.
Antes de partirem para suas cidades de origem os romeiros quiseram despedir-se de Canindé passando pelo monumento de São Francisco de Assis erguido em honra ao fundador da Ordem Franciscana.
No dia 13 de outubro numeroso público lotou as cinco Missas realizadas na Basílica do Arautos do Evangelho em Tocancipá, Colômbia
As celebrações Eucarísticas e atendimentos de confissões ficaram a cargo de sacerdotes arautos, como também o canto litúrgico e solene coroação da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima foram realizados por membros dos Arautos do Evangelho da ordem masculina e feminina.
A emoção e o fervor eram visíveis nas fisionomias do público presente. Veja fotos.
A imensa maioria dos poloneses são católicos, cerca de 90% da população. O Catolicismo desempenha um papel importante na vida da nação e a Igreja tem imenso prestígio e influência no país
A Igreja é amplamente respeitada, e é vista como um símbolo do patrimônio e da cultura da Polônia. E impulsionados por essa Fé, o povo polonês juntou-se no dia 7 de Outubro, dia de Nossa Senhora do Rosário, para uma demonstração impressionante de devoção. Ao longo da fronteira do País (cerca de 3500 quilômetros) encontraram-se mais de 1 milhão de pessoas que juntas rezaramo Rosário.
Esta iniciativa, ‘Rosário nas fronteiras’, teve como fim pedir à Santíssima Virgem que “abra os corações dos nossos compatriotas à graça de Deus”.
A data, 7 de outubro, não foi escolhida por acaso: é o dia de Nossa Senhora do Rosário e a celebração da vitória cristã na batalha de Lepanto, em 1571, contra os otomanos que tentavam invadir e dominar a Europa.
Essa vitória foi atribuída desde então à oração do Rosário, “que salvou a Europa da islamização”.
Participaram do “Rosário nas Fronteiras” 22 dioceses. Os fiéis se reuniram em cerca de 200 igrejas para participar primeiro de uma conferência e da Santa Missa, antes de se dirigirem às fronteiras para rezar o Rosário.
Para o porta-voz da Conferência Episcopal Polonesa, pe. Pawel Rytel Andrianik, o propósito não era quantitativo, mas qualitativo: oferecer uma oração pela paz no mundo por intermédio de Nossa Senhora.
V Mistério Glorioso
Coroação de Nossa Senhora no Céu
Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Apocalipse (12,1)
Introdução
Em nossa Meditação para a Devoção do Primeiro Sábado de outubro, contemplaremos o 5º Mistério Glorioso: A coroação de Nossa Senhora no Céu.
Ao meditarmos na exaltação de Maria Santíssima como Soberana de todo o universo criado, tenhamos especialmente presente que neste mês de outubro celebramos com grande alegria os 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.
A Mãe de Deus demonstrou sua particular predileção pelo povo brasileiro ao aparecer nas águas do Rio Paraíba e tornar-se, assim, a maternal protetora de nossa nação.
Composição de lugar
Para nossa composição de lugar, imaginemos a Santíssima Virgem na glória eterna, rodeada dos Anjos e Santos do Céu, sentada num trono magnificamente ornado de pedras preciosas, tendo ao seu lado Nosso Senhor Jesus Cristo, seu divino Filho, que cinge a fronte de sua Mãe com uma resplandecente coroa. Ao mesmo tempo, a multidão de anjos e santos entoam hinos de louvor à Rainha do Universo.
O Papa São João Paulo II ao proclamá-la Doutora da Igreja, incluiu seu nome no seleto rol de expoentes como Santo Agostinho, São João Crisóstomo e São Tomás de Aquino
Causa-nos surpresa que uma religiosa falecida aos 24 anos de idade tenha recebido esta honraria concedida apenas aos mais destacados teólogos da Santa Igreja.
Entretanto, melhor do que muitos luminares das ciências, a Doutora da Pequena Via ensinou que “se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 18, 3), e justificou de maneira magnífica a oração do Divino Mestre:
“Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11, 25).
“Não sou uma águia…”
Qual seria a vocação específica de Teresa? Caminhando pelos claustros do convento, ela se interrogava a este respeito.
Desejava ardentemente o martírio, mas isto não lhe bastava: queria ser também missionário, doutor, guerreiro, profeta, apóstolo. Uma só missão não satisfazia o seu fervor, almejava ser tudo ao mesmo tempo!
Encontrou afinal a resposta nos capítulos 12 e 13 da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: o amor abrange todas as vocações. E exclamou, transbordante de contentamento:
“No coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor… assim serei tudo, assim meu sonho se realizará!”.1
Contudo, convencida estava Teresinha de ser por demais fraca e imperfeita para tão elevada vocação. Isso, entretanto, não representava obstáculo para ela, pois era sua própria fraqueza que lhe dava a audácia de oferecer-se a Jesus como vítima de amor.
E exprimiu, então, com uma bela parábola sua situação no Carmelo:
“Não passo de uma débil avezinha coberta apenas de leve penugem. Não sou uma águia, tenho desta unicamente os olhos e o coração, pois, apesar de minha extrema pequenez, ouso fixar o Sol Divino, o Sol de Amor, e meu coração sente todas as aspirações da águia”.2
E assim, vendo-se impossibilitada de voar para junto desse Sol, ela o contemplava com amor aqui da Terra.
Como bem reconhecia a ousada carmelita, em sua linguagem figurada, por vezes a avezinha se distraía com bagatelas terrenas, mas depois voltava arrependida, fixava novamente os olhos no Sol e estendia suas asas molhadas para se secarem ao contato com os benéficos raios.
Em momentos como esses, recorria com mais ardor às grandes águias – os Anjos e Santos do Céu -, que a auxiliavam a perseverar no amor.
Mas a avezinha sabia também que estava rodeada de perigosos abutres – os demônios -, os quais espreitavam ocasião propícia para apanhá-la.
Não tinha medo deles, pois, no centro do Sol, ela via sua grande proteção: a Águia Eterna, Cristo Senhor nosso, defendendo-a de todas as ciladas infernais.
1 SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS. História de uma alma. 24. ed. São Paulo: Paulus, 2005, p. 21
2 SANTA TERESA DE LISIEUX. Manuscrits autobiographiques. Manuscrit A, 2v. In: Archives du Carmel de Lisieux. OEuvres de Thérèse: www.archives-carmel-lisieux.fr.4v-5r.