“E nos fez mercê de preciosas e ricas promessas, para assim nos fazer partícipes da natureza divina”.
(2 Pe 1, 4)
A graça santificante
Em forma de proposição clara e simples, expor-se-á em seguida a doutrina fundamental sobre a natureza da graça, explicando depois palavra por palavra*.
Ei-la: A graça santificante é um dom divino, uma qualidade sobrenatural infundida por Deus em nossa alma, que nos dá uma participação física e formal da própria natureza divina, tornando-nos semelhantes a Ele em sua própria razão de deidade. Segue a exposição detalhada dessa magnífica proposição.
O sacrário é como a pedra angular do templo, da mesma forma que a Eucaristia é da Igreja, corpo místico de Cristo e povo santo de Deus
Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP
Sabemos que o Sacrário é o lugar destinado à reserva da Eucaristia nas igrejas. O Direito Canônico estabelece que seja sólido, não transparente e inviolável.
O número 1379 do Catecismo da Igreja Católica nos oferece um belo resumo sobre o assunto: “O sacrário foi primeiramente destinado a manter a Eucaristia dignamente para que pudesse ser levado aos enfermos e ausentes fora da Missa.
Ao aprofundar a fé na presença real de Cristo em sua Eucaristia, a Igreja tomou consciência do significado da adoração silenciosa do Senhor presente sob as espécies eucarísticas. Portanto, o sacrário deve ser colocado em um lugar particularmente digno da igreja; deve ser construído de modo a sublinhar e manifestar a verdade da presença real de Cristo no santíssimo sacramento. “
A envergadura moral do esposo de Nossa Senhora e Pai adotivo do Menino Jesus
Plínio Corrêa de Oliveira
Os senhores imaginem, portanto, o que é o santo que é o Padroeiro da Igreja Católica! Ele tem que ser algo de tão alto, de tão excelso que, por assim dizer, tem que ser o reflexo da Igreja que ele guarda! Para estar proporcionado a Ela, tem que ter o reflexo da Igreja que guarda.
Podemos considerar que a envergadura espiritual de São José – enquanto co-idêntico com o espírito da Igreja Católica, enquanto sendo exemplar prototípico e magnífico da mentalidade, das doutrinas, do espírito da Igreja Católica – só se pode medir por esse outro critério: é o fato dele ser Esposo de Nossa Senhora e proporcionado, portanto, a Nossa Senhora; ser o Pai adotivo do Menino Jesus e, portanto, proporcionado ao Menino Jesus!
Centenas de paróquias onde o Apostolado do Oratório está implantado atenderam ao pedido da Santíssima Virgem feito em Fátima, e realizaram a Cerimônia de Devoção do Primeiro Sábado
“Diz a toda gente, que Deus nos concede as graças por meio do Coração Imaculado de Maria; que peçam a Ela, que o Coração de Jesus quer que ao seu lado se venere o Coração Imaculado de Maria” (Beata Jacinta Marto)
No mês de junto tivemos grande atividade de evangelização. Foram momentos muito importantes para afervoramento e crescimento dos grupos do Apostolado do Oratório em Ruanda. Segue um breve relato e algumas fotos desses dias
Emmanuelle Batagata, cooperador dos Arautos do Evangelho e missionário em Ruanda, África
9 de junho de 2018 – Solenidade da Festa do Imaculado Coração de Maria
No sábado, 9 de junho, houve uma Missa na Catedral de Byumba para a celebração do Imaculado Coração de Maria. A missa foi celebrada por Sua Excelência Dom Servilien Nzakamwita, Bispo de Byumba.
No início o bispo abençoou a gruta e entronizou a Imagem de Nossa Senhora de Kibeho e instruiu os membros do Apostolado do Oratório em Byumba a manter este lugar de peregrinação.
Durante a homilia, o Bispo insistiu no exemplo da Virgem Maria, sua humildade, virgindade, obediência e paciência. Ele pediu às moças que seguissem a Maria pedindo a Ela as graças de que precisam para serem boas católicas. O Bispo destacou elevado número de gravidezes indesejadas na juventude de hoje e que isso torna-se um flagelo para as meninas.
10 de junho – Celebração do Apostolado dos leigos
No domingo, 10 de junho, foi realizada na Paróquia Rainha da Paz em Muhondo, a celebração do Apostolado dos Leigos na Igreja. Às 10h30 a Missa foi celebrada pelo Padre Elvinus, Pároco de Muhondo e Capelão da família do Apostolado do Oratório.
Durante a celebração, um cristão de denominação protestante foi recebido na Igreja Católica. Foram entregues medalhas comemorativas do centenário de Fátima a 40 jovens. E seis novos membros do Apostolado do Oratório receberam a capa laranja (foto ao lado).
Depois da Missa, os membros do Apostolado do Oratório participaram de uma conferência sobre a “Imaculado Coração de Maria” .
Na passagem de Maria Santíssima deste mundo para a eternidade vislumbramos desde já o que nos acontecerá no Juízo Final, caso venhamos a morrer em estado de graça
Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP
A Santa Igreja Católica, ao comemorar a Solenidade da Assunção de Maria Santíssima, compõe a Liturgia com um objetivo definido, sintetizado na Oração do Dia:
“Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do Céu em corpo e alma a Imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória”.1
Nossa condição humana, tão cheia de lutas e de dramas, e ao mesmo tempo de graças, tende a voltar-se para as realidades concretas que nos cercam – saúde, dinheiro, relações, etc. –, esquecendo-se das maravilhas sobrenaturais, quando na verdade sua contemplação é essencial para nos tornarmos partícipes da glória de Nossa Senhora. Sinal da importância de nos atermos em primeiro lugar aos bens do alto é que eles nos serão concedidos por todo o sempre, se nos salvarmos.
A exemplo de Maria
Na passagem de Maria Santíssima deste mundo para a eternidade vislumbramos desde já o que nos acontecerá no Juízo Final, caso venhamos a morrer em estado de graça. Todos nós partiremos desta vida. E quanto tempo mediará entre a morte e a ressurreição? Não importa, pois a ressurreição certifica a onipotência divina. Pela simples lembrança de que morreremos, seremos sepultados e esperaremos até sermos ressuscitados de forma gloriosa, a ponto de adquirirmos um corpo espiritualizado, já antegozamos esse momento de extraordinária beleza em que triunfaremos, como Nossa Senhora no dia da Assunção.
Júbilo na eternidade
Que gáudio incomparável experimentaram todas as almas bem-aventuradas quando Nossa Senhora ali entrou em corpo e alma!
Embora seu Divino Filho já estivesse ressurrecto na companhia dos eleitos, o fato de unir-Se a eles, sendo a mais bela, elevada e santa das puras criaturas, foi um surto de consolação para quantos aguardavam a ressurreição de seus corpos.
(acima: Dormição de Nossa Senhora (Catedral de Notre-Dame, Paris)
A coroação da Santíssima Virgem
Tendo Nossa Senhora completado sua missão, bem podemos imaginar como foi seu triunfo no Céu: as três Pessoas da Santíssima Trindade A receberam e A glorificaram. Coroada pelo Pai, que Lhe conferia o poder impetratório e depositava em suas mãos o governo da criação, Maria Santíssima passou a ser a administradora dos tesouros divinos;
um suspiro d’Ela é capaz de mover a vontade do Criador. O Filho, a Sabedoria Eterna e Encarnada, Lhe deu toda a sabedoria, e o Espírito Santo, enquanto seu Esposo, Lhe concedeu a faculdade de santificar as almas.
Um caminho de luz é aberto a todos
A Assunção de Maria nos abre grandes portas e um caminho florido e cheio de luz, no que diz respeito à salvação eterna. Diante do penhor de nossa ressurreição, que nos é dado pelo mistério da Assunção de Maria Santíssima, deveríamos nos considerar mutuamente uns aos outros segundo esse ideal, como se estivéssemos já ressurrectos, pois acima do abatimento e das provações desta vida brilha a esperança da glorificação para a qual rumamos.
Vivamos buscando os bens do alto, e que nosso pensamento acompanhe o trajeto seguido por Maria Virgem. Voltemo-nos para o trono d’Ela, e assim receberemos graças sobre graças para estarmos sempre postos nesta via que nos conduzirá à ressurreição feliz e eterna, quando recuperaremos os nossos corpos em estado glorioso.
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1) Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Oração do Dia. In: MISSAL ROMANO (edição brasileira da CNBB). 9.ed. São Paulo: Paulus, 2004, p.638.
Veja também neste boletim:
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