Solenidade de São José

A envergadura moral do esposo de Nossa Senhora e Pai adotivo do Menino Jesus

Plínio Corrêa de Oliveira


Os senhores imaginem, portanto, o que é o santo que é o Padroeiro da Igreja Católica! Ele tem que ser algo de tão alto, de tão excelso que, por assim dizer, tem que ser o reflexo da Igreja que ele guarda! Para estar proporcionado a Ela, tem que ter o reflexo da Igreja que guarda.

Podemos considerar que a envergadura espiritual de São José – enquanto co-idêntico com o espírito da Igreja Católica, enquanto sendo exemplar prototípico e magnífico da mentalidade, das doutrinas, do espírito da Igreja Católica – só se pode medir por esse outro critério: é o fato dele ser Esposo de Nossa Senhora e proporcionado, portanto, a Nossa Senhora; ser o Pai adotivo do Menino Jesus e, portanto, proporcionado ao Menino Jesus!

Se quisermos ter uma idéia da alma de São José, do espírito de São José, seria preciso imaginar tudo quanto a gente pensa da Igreja Católica, toda a grandeza da Igreja, toda a simplicidade da Igreja, toda a dignidade da Igreja, toda a afabilidade da Igreja, toda a sabedoria da Igreja, toda a imensidade da Igreja, tudo quanto se pudesse dizer da Igreja Católica e imaginar isto realizado num homem! E então teríamos a fisionomia moral de São José!

Devemos imaginar, pelo menos, o perfil moral desse Santo: a castidade de São José, sua pureza ilibadíssima. E devemos nos aproximar dele com respeito, com veneração e pedir-lhe que nos conceda aquilo que tanto desejamos receber.

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Conferência, 19/03/1969

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