Carta do Sr. Paulo Roberto dos Santos, coordenador do Apostolado do Oratório em Paulo Afonso (BA)

Caros irmãos no apostolado de Nossa Senhora de Fátima,

Venho por meio desta com muita alegria vos informar que em nossa comunidade foi consagrada mais uma pessoa para fazer parte do Apostolado do Oratório de Nossa Senhora de Fátima. O ato se deu no dia 25 de agosto de 2013, quando o nosso pároco, Pe. Celso da Anunciação, da paróquia de São Francisco de Assis, em Paulo Afonso (BA), consagrou a jovem Maiara como uma “arauta” e graças a Deus foi uma festa muito emocionante, em que a comunidade a recebeu com muito carinho. As famílias estão felizes por ter mais um oratório de Nossa Senhora naquela comunidade. Temos um site em que poderão ver o dia da grande festa.

Foto: Paulo Roberto dos Santos

Diante de tudo isto, só tenho a agradecer a Deus e a Nossa Senhora por nos tornar possível este momento. Antes, a minha comunidade não via sequer falar da reza do terço, mas hoje, graças a Nossa Senhora, até as crianças da comunidade rezam juntos com os pais o santo terço. É muito gratificante, muitas das famílias receberam graças e muitas delas, inclusive, conviviam com intrigas. Hoje, depois do terço, fizeram as pazes. Isto é um grande milagre, e só tenho a dizer “QUE O CORAÇÃO DE MARIA TRIUNFARÁ COMO ELA PROFETIZOU.”

Sr. Paulo Roberto dos Santos

E para finalizar, agradeço também ao nosso bispo, Dom Guido Zendron, de nossa diocese, que trouxe os Arautos para aqui dobrar os frutos do amor de Nossa Senhora nas famílias. E também a todos os irmãos Arautos do Evangelho, por esta tão grande graça em levar Nossa Senhora aos lares e famílias do mundo inteiro. Obrigado a todos! E peço que, se possível, publiquem este meu relato e algumas fotos do site que vou lhes indicar. Mais uma vez, muito obrigado e salve Maria, nossa Mãe de amor!

Atenciosamente,

Paulo Roberto dos Santos

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Veja também: 3º Aniversário do Apostolado do Oratório na Paróquia Sant’Ana em Herculândia (SP)

Frases sobre Nossa Senhora – Santa Teresa Benedita da Cruz

Santa Teresa Benedita da Cruz

Hoje transcrevemos uma das inúmeras e inspiradas frases de Santa Teresa Benedita da Cruz, a religiosa carmelita de nome Edith Stein, mártir da perseguição nazista. Seu comentário a respeito do olhar diligente, maternal e protetor da Mãe de Deus faz-nos lembrar do que nos diz São Luís Grignion de Montfort no Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, quando recorda que foi por Maria que Nosso Senhor quis começar os seus milagres, como ocorreu com a santificação de São João Batista no ventre de Santa Isabel e, na vida adulta, quando, a pedido d’Ela, Cristo converteu a água em vinho, nas núpcias de Caná da Galileia.

A propósito, em outro trecho de sua obra, o religioso adverte: “porque os servos nas bodas de Caná seguiram o conselho da Santíssima Virgem, foram honrados com o primeiro milagre de Jesus Cristo (em sua vida pública)”.

À luz do que diz São Luís, as palavras abaixo de Santa Teresa Benedita da Cruz nos indica o quanto Maria ama e ampara os seus fiéis devotos num humilde, despretensioso e providencial silêncio.

“Que possamos voltar o nosso olhar à Mãe de Deus, Maria, nas bodas de Caná. O seu olhar silencioso e perscrutador observa tudo e repara onde falta alguma coisa. E antes que alguém perceba e ocorra algum embaraço, ela já prestou a sua ajuda. Encontra meios e modos, dá as indicações necessárias, e isso tudo em silêncio, sem deixar perceber nada.”

Santa Teresa Benedita da Cruz

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Veja também: Rogai por nós, pecadores… por quê?

Notícias de nossos irmãos do Apostolado do Oratório em Honduras

Domingo passado, 25 de agosto, o Salão Atos da Escola Manuel Andara, na cidade de Comayagua, em Honduras, viu-se transbordado de alegria e animação.

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As famílias que participam do Apostolado do Oratório Maria Rainha dos Corações, promovido pelos Arautos do Evangelho, tiveram a felicidade de reunir-se em torno da Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria, que chegou da Guatemala para presidir o evento “Um Dia com Maria”.

Vindos dos mais diversos bairros da cidade de Comayagua e de lugares periféricos, como Las Lajas, Flores e outros, se viram motivados a perseverar na devoção à Santíssima Virgem, crescer no desejo de imitá-la como exemplo de fé, e de igual maneira ser verdadeiros missionários junto aos irmãos, refletindo em suas vidas e compromisso às virtudes necessárias para entrar pela porta estreita que conduz aos Céus.

Além da reza do Santo Rosário em conjunto, utilizando modernos meios visuais, realizaram-se rodas de formação.

A Missa de encerramento foi celebrada pelo Pe. Javier Pérez, EP., Secretário para América Central do Apostolado Maria Rainha dos Corações.

A Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria de Fátima, que já visitou La Libertad, percorre durante esta semana as Comunidades de Santo Ignacio, El Porvenir, Chorreritas, Flores y Las Lajas.

No próximo domingo, o evento “Um Dia com Maria” será na Paróquia do Carmo de Siguatepeque.

Cada Oratório circula entre 30 famílias que a recebem com dia marcado. Durante sua visita, os familiares rezam uma parte do Rosário, fazem a leitura e meditação do Evangelho do dia e consagram a família ao Imaculado Coração de Maria.

Abaixo slides do evento:

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Veja também: Ruanda: Sete abençoados e frutuosos anos do Apostolado do Oratório

Dois minutos de um angélico concerto

São Francisco em êxtase – grupo escultural conservado no Museu de Sevilha, Espanha     
Pe. Carlos Alberto Soares Corrêa

As “Crônicas Franciscanas”, que narram episódios encantadores da vida de São Francisco, contam-nos que ele decidiu isolar-se durante alguns dias numa daquelas maravilhosas montanhas da Itália. Para imitar o Divino Salvador, desejava orar e jejuar a pão e água durante 40 dias. Decorridas algumas semanas, sentiu as consequências da fraqueza da natureza humana. Julgava não ter forças para levar até o fim o seu sublime propósito. Mas como Jesus nos ensinou que tudo o que pedíssemos ao Pai em seu nome, Ele no-lo daria, lançou Francisco um apelo ao Criador: “Senhor, fazei- me experimentar um pouco da felicidade de que gozam os bem-aventurados na Pátria Eterna! Se me atenderdes, conseguirei seguramente imita o vosso divino exemplo, orando e jejuando durante 40 dias”.

Sua prece foi imediatamente atendida. Enviou-lhe Deus um esplendoroso Anjo, com a forma de um jovem, portando nas mãos um belíssimo instrumento musical. “Francisco”, disse-lhe o celestial mensageiro, “eu te farei ouvir um pequeno trecho de uma das incontáveis melodias que se entoam continuamente na Corte Celeste. Um trecho apenas, pois, se eu a executasse inteira, tua alma se separaria do corpo e voa- ria para Deus”.

Foram dois minutos de um angélico concerto! Inebriou, todavia, de tal felicidade a alma do Santo, que mais tarde confidenciou ele a seus irmãos de vocação: “Eu estaria disposto a jejuar durante mil anos, para experimentar novamente em minha alma, durante apenas dois minutos, aquela felicidade, impossível de ser descrita com a linguagem desta terra”.

Excerto do Artigo: “Dois minutos de um angélico concerto” – Pe. Carlos Alberto Soares Corrêa, EP., Revista Arautos do Evangelho nº 8, agosto de 2002.

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Dois senhores rivais: Deus e o dinheiro

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

O Divino Mestre nos coloca diante de dois senhores diametralmente opostos no que concerne aos seus respectivos interesses: Deus e o dinheiro. O primeiro nos exige a crença n’Ele e em Suas revelações, a esperança em Suas promessas, com amor total, além da prática da castidade, da humildade, como também do cortejo de todas as virtudes. O dinheiro cobra de nós, e nos inspira ambição, volúpia de prazeres, vaidade, orgulho, menosprezo do próximo, etc.

Um nos dá forças para praticar o bem e a este inclina nossas paixões, enquanto o outro nos arrasta para o mal e nele nos vicia. O Céu e sua eterna felicidade constituem o estímulo para os esforços exigidos por um dos senhores. A terra e seus prazeres fugazes são os atrativos oferecidos pelo outro.

Esses dois senhores não admitem rivais. O pior rival do dinheiro é Deus, e vice-versa. Por isso, a desgraça do rico que entrega seu coração aos bens da terra consiste em buscar em vão sua felicidade neles; e a desgraça do pobre, em iludir-se com a pseudofelicidade oferecida pelas riquezas.

É preciso ter sempre diante dos olhos o quanto são opostos entre si, Deus e o mundo. Por isso, não queiramos servir a ambos ao mesmo tempo: “Não vos sujeiteis ao mesmo jugo com os infiéis. Que união pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que sociedade entre a luz e as trevas? E que concórdia entre Cristo e Belial? Ou que de comum entre o fiel e o infiel? E que relação entre o templo de Deus e os ídolos? Porque vós sois templos de Deus vivo” (2 Cor 6, 14-16).

Excerto do Artigo: “Pode-se servir a Deus e às riquezas?” Mons. João Clá Dias, EP., Revista Arautos do Evangelho nº 77, maio de 2008.