O glorioso São Cirilo de Jerusalém, nascido no século IV e um dos mais ilustres Padres da Igreja, afirma que “… rezando nós a Deus pelos defuntos, ainda que pecadores, não lhe tecemos uma coroa, mas apresentamos Cristo morto pelos nossos pecados, procurando merecer e alcançar propiciação junto a Deus clemente, tanto por eles como por nós mesmos.”
Desde os primórdios, os cristãos mantêm o belo costume de lembrar-se dos mortos em suas orações. Por isso, pedimos a todos preces pela alma do Revmo. Pe. José Domingos Sávio Santos Freire, ex-pároco da matriz de Nossa Senhora da Alegria, em Cajamar, diocese de Jundiaí (SP), falecido no último dia 7, vítima de câncer. Pe. José era nosso amigo e colaborador do Apostolado do Oratório.
Nosso supervisor, Sr. Cláudio Silva Santos, foi quem nos informou a respeito e nos pede orações.
O site da Arquidiocese de Brasília noticia apresentação inédita do Presépio dos Arautos do Evangelho na Capital Federal. Há anos esse estilo de exibição da história do Nascimento do Salvador tornou-se célebre nas casas dos Arautos e tem atraído um número incontável de pessoas que, ao término da narrativa, saem verdadeiramente encantadas.
Abaixo a íntegra da notícia de Gislene Ribeiro:
Arautos apresentam Presépio Som, Luz e Movimento
Já está aberta a exposição do Presépio Som, Luz e Movimento, produzido pela Associação Arautos do Evangelho.
Pela primeira vez na Capital Federal, a obra já é conhecida nacional e internacionalmente por contar, de forma teatral, as histórias bíblicas referentes às etapas da vida de Jesus Cristo, desde o nascimento.
A amostra tem início no escuro, e é a partir dos sons e da narração que as luzes vão acendendo e os personagens se movimentam dando vida à história, que dura cerca de 20 minutos.
O presépio foi montado na casa dos Arautos, e as peças são construídas com isopor, borracha, madeira, espuma, papel, resina, tinta, LED e muita criatividade.
Não há censura de idade e a entrada é gratuita.
Todos podem apreciar o espetáculo, que estará em exibição de terça a domingo, das 16h às 20h30, até o dia 12 de janeiro.
As visitas de grupos escolares, creches e turmas de catequese devem ser agendadas pelo telefone: (61) 3366-5434 ou pelo e-mail: presepio.df@arautos.com.br. Com o breve agendamento, as visitas poderão ser realizadas pelos grupos no período da manhã.
Venha! Você é nosso convidado especial!
Presépio, Luz e Movimento Local: SHIS QL 18, Conjunto 04, casa 01 – Lago Sul – Brasília Dias: Até 14 de janeiro de 2014 – De terça a domingo Horário: Das 16h às 20h30
Informação: Local: Associação Arauto dos Evangelhos Endereço: SHIS QL 18, Conjunto 04, casa 01 – Lago Sul – Brasília (Próximo ao Seminário Maior de Brasília) Telefone: 61 3366 5434 E-mail: presepio.df@arautos.com.br
A Dra. Juliane Marcele, coordenadora do Oratório, nos informa que em sua cidade, Amaraji, no Estado de Pernambuco, há 11 Oratórios de Nossa Senhora de Fátima:
“Temos em Amaraji 11 Oratórios, e estamos contando com as orações de todos para que esse número cresça e que o Sagrado Coração de Maria, assim como Ela mesma prometeu em Fátima, possa triunfar.”
Também nos reporta que na Paróquia de São José da Esperança, na Praça Dr. Jorge Coelho, no município pernambucano citado, os fiéis se reúnem para a prática da devoção reparadora dos Primeiros Sábados. Fica aqui o convite para que outros moradores da região possam se dirigir à igreja a fim de atenderem aos apelos de Nossa Senhora aos pastorinhos de Fátima, na Cova da Iria, em Portugal.
Na terceira aparição, em Fátima, a 13/7/1917, a SSma. Virgem anunciou que viria pedir a comunhão reparadora nos primeiros sábados”. Mais tarde, a 10/12/1925, quando a Irmã Lúcia já estava na Casa das Dorotéias, em Pontevedra, na Espanha, Nossa Senhora apareceu-lhe de novo. A Seu lado via-se o Menino Jesus, em cima de uma nuvem luminosa:
“Olha, minha filha – disse-lhe a Virgem Maria – o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado:
– se confessarem, – receberem a Sagrada Comunhão, – rezarem um terço e – Me fizerem quinze minutos de companhia meditando nos mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar – Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas.”
A dois mil e treze anos do início da era cristã, num mundo marcado por contínuas mudanças, com evoluções e revoluções, avanços e regressos, guerras e tratados de paz, a voz do Divino Pastor continua a chamar suas ovelhas e atraí-las para junto do Seu celestial rebanho. O Evangelho nunca sairá de moda, ele chegou até nós através do Ungido de Deus, o Cristo (no Grego) ou Messias (pelo hebraico). Por isso, há séculos a Igreja proclama ufana Cristo ontem, hoje e sempre!
De forma profunda, clara e atraente, o presente comentário de Mons. João Clá Dias ao Evangelho de São João recorda-nos eficazmente do amor de Deus para com suas frágeis criaturas.
“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, Eu as conheço, e elas Me seguem” (Jo 10, 27).
Mons. João Clá Dias
A Sabedoria infinita de Deus nelas (ovelhas) pensou desde toda a eternidade, para assim melhor Se fazer entender pelos homens no relacionamento entre Criador e criatura. A própria natureza da Judeia facilitava as características desta simbologia usada pelo Divino Mestre. A terra naquelas regiões não era fértil para a plantação, devido aos seus consideráveis trechos pedregosos e um tanto áridos. O pastoreio ali se adaptava mais comodamente do que a agricultura e, assim mesmo, exigia do rebanho um grande número de deslocamentos. Essa situação redundava na necessidade de vigilância e aplicação mais esmeradas do pastor. As circunstâncias tornavam mais nítidas as diferenças entre o autêntico pastor e o mercenário. Deus quis o nascimento da figura do pastoreio e a colocou com destaque na pluma dos literatos. Até os poetas pouco dados a compreenderem a excelsitude da castidade são levados a realçar a pureza virginal do zelo caridoso dos pastores, em geral, por suas ovelhas.
A vida do pastor nos leva a considerar seu amor casto, inocente, governando sem decretos, muito pelo contrário, baseado num relacionamento íntimo, fortemente paternal — talvez melhor se diria maternal — através do qual atende todas as conveniências e necessidades de suas ovelhas. Ele sabe entretê-las, defendê-las, ampará-las, levá-las a pastar e até mesmo agradá-las com seus cantos ou com as melodias de sua flauta. “Ele chama as suas ovelhas uma a uma pelos seus nomes” (Jo 10, 3). São Tomás de Aquino ressalta a grande familiaridade existente nesse relacionamento, pois chamar pelo nome significa ter íntima amizade. Ao revertermos os símbolos aos simbolizados, a realidade e a significação se tornam incomparavelmente mais profundas. Cristo conhece a natureza e o ser de cada uma de suas ovelhas, e também o objetivo imediato, tanto quanto o último, para o qual foram criadas, assim como o que são e o que poderão vir a ser com o auxílio de sua graça. Por isso o Doutor Angélico julga ver nesse “chamar pelo nome” (nominatim) “a eterna predestinação, pela qual Deus conhece cada ovelha, cada homem” (São Tomás, Comentario in Io., 10, lec. Iª, 3 – Marietti, p. 280.).
Foto: Vitor Toniolo
O homem, o mais elevado ser percebido por nossos sentidos, não é criado em série. Deus aplica seu poder criador sobre cada pessoa, uma a uma, e por isso não há homens iguais, nem moral nem fisicamente, nem sequer no referente às circunstâncias da vida individual e menos ainda no que tange à vocação pessoal. Daí a profundidade insondável desse conhecimento dispensado por Jesus a cada um de nós, a ponto de compará-lo ao existente entre o Pai e o Filho (Jo 10, 15), ato eterno tão absoluto que, através dele, uma Pessoa divina é gerada pela outra. O conhecimento que o Pai tem do Filho, portanto, não é uma imagem intelectual acidental, como acontece em nós, ao fazermos uso de nossa razão. O conhecimento do Pai é substancial e amoroso, através do qual, por geração, Ele dá sua própria essência ao Filho. Este, por sua vez, com amor substancial e infinito também, restitui ao Pai o que d’Ele recebe; e tão rico é esse amor mútuo que dele procede o Espírito Santo. Ora, aí está o padrão do conhecimento de Jesus a cada um de nós. Por isso nada de nosso exterior ou interior — seja-nos nocivo ou útil, nossas enfermidades físicas ou espirituais, seus remédios, etc. — nada foge à sua onisciência. Não há em Jesus uma fímbria sequer de frieza nesse conhecimento em relação a nós, como Ele mesmo disse e realizou na figura do Bom Pastor, aquele que dá a vida por suas ovelhas.
Por outro lado, as ovelhas seguem o Pastor. Pela sua graça, conhecem as maravilhas que estão n’Ele, sua doutrina dotada de potência, sua vida, sua misericórdia, sua sabedoria, numa palavra, sua humanidade e divindade. E, por isso, ao ouvirem sua voz, elas O seguem, como Saulo no caminho de Damasco (At 9, 5-9) ou como Madalena ao ser chamada pelo nome, junto ao Sepulcro do Senhor (Jo 20, 16). Portanto, ao conhecê-Lo, seguem-No no cumprimento de seus desígnios: “Aquele que diz conhecê-Lo e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele” (1 Jo 2, 4). Quando ouvem sua voz, enchem-se de amor pelo Pastor, a ponto de estarem dispostas a entregar suas vidas por Ele, e ardem do desejo de que Ele inabite em suas almas.
(Excerto do Artigo “Somos todos ovelhas de Jesus?” de Mons. João Clá Dias – Revista Arautos do Evangelho, nº 64, abril de 2007.)
No século IV, numa linguagem um tanto veemente e ardorosa pelo combate à heresia ariana, assim se expressava o grande Santo Atanásio:
Sempre resultará proveitoso esforçar-se em aprofundar o conteúdo da antiga Tradição, da doutrina e da fé da Igreja Católica, tal como o Senhor no-la entregou, tal como a pregaram os Apóstolos e a conservaram os Santos Padres. Nela, efetivamente, está fundamentada a Igreja, de maneira que todo aquele que se aparta desta fé, deixa de ser cristão e já não merece tal nome (Carta I a Serapião).
Como nos ensina a Santa Madre Igreja, é dever do cristão aprofundar-se no conhecimento das verdades eternas contidas no catecismo. A negligência de tal aprendizado chega até mesmo ser considerada uma falta grave, já que implica em nossa salvação.
Com o objetivo de levar os fiéis a um maior aprofundamento da fé cristã, professores e alunos do Instituto Teológico São Tomás de Aquino, prepararam uma obra rica em conhecimento doutrinário e teológico, porém com linguagem acessível a leigos.
No último fim de semana de outubro, os Arautos do Evangelho realizaram na cidade de Maringá (PR) um encontro com os participantes do Apostolado do Oratório e Mensageiros de Fátima. A “Cidade Canção” cantou um novo hino, hino de fé e adesão aos princípios da Religião.
A Tarde de Louvor com Maria aconteceu na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, no bairro Jardim Itália. Vinte e uma paróquias de quatro cidades da região estavam representadas no evento.
Um vasto e bem preparado programa cobriu os vários aspectos de um acontecimento religioso, formativo e cultural, com a participação de casais cooperadores dos Arautos de Maringá, Astorga e São Paulo.
Abrindo a agenda, os presentes ouviram, com viva atenção, a palestra de um arauto desenvolvendo o tema: A devoção a Nossa Senhora e o Apostolado do Oratório no contexto do Ano da Fé. A exposição concluiu com os assistentes aclamando: “Tudo com Jesus, nada sem Maria!”
Logo após, a banda dos Arautos do Evangelho fez uma apresentação musical que encheu de alegria o vasto ambiente do moderno templo, mas, sobretudo, os corações dos presentes que aplaudiam e ovacionavam de contentamento.
Um suculento lanche partilhado pelos Cooperadores dos Arautos proporcionou momentos de alegre convívio ao grande número de adultos, jovens e crianças presentes.
Depois, num rito simples, com a breve explicação sobre a história e os benefícios do escapulário do Carmo, os fiéis foram agraciados com a imposição desse sacramental.
Mas o ponto alto da tarde, que entrou pela noite, foi a solene Celebração da Eucaristia pelo Revmo. padre arauto, Roberto Takeshi Kyota, e diaconado pelos diáconos paroquianos Bento Chinaglia e Oscar José dos Santos. O enorme templo estava lotado!
Antes de concluir a celebração, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, sob a invocação de Seu Imaculado Coração, foi coroada pelo casal Shiguemassa e Cleusa Iamasaki, distinguidos entre os pioneiros do Apostolado do Oratório em Maringá.
Concluindo o evento, a concorrida procissão iluminada por uma feeria de tochas e velas pelas ruas da paróquia, levou ao ar as piedosas orações do Rosário, entremeadas pelos vivas! e os hinos religiosos do povo da cidade musical.
Mede-se o valor de um acontecimento pelas reações dos que o assistem. Aqui não foram os que assistiram, mas os que, efetivamente, estavam engajados e participativos: “Faz tempo que eu não venho a uma procissão. Mas a esta eu quis vir, e estou feliz por ter vindo”, disse um senhor. “A palestra valeu, valeu! Fez claros muitos pontos”; “Que Missa linda!”; “Que bonita procissão!” “Foi tudo uma bênção!”. Essas foram exclamações que se ouviam de muitos lábios.
No afã de ajudar aos seus irmãos e irmãs na fé, os Arautos do Evangelho movimentam-se para semelhantes eventos ainda este ano, e já agora começam a preparar a agenda do próximo, sob o olhar e a proteção da Mãe comum de todos os Cristãos.
Tudo com Jesus, nada sem Maria!!!
As fotos abaixo ilustram o memorável acontecimento: