Mensagem de Mons. João Clá ao público presente na Catedral da Sé

Ao fim da Missa de Devoção do Primeiro Sábado na Catedral da Sé em São Paulo, foi lido pelo revmo. padre Alex de Brito, uma mensagem de Mons. João a todos os presentes

Cortejo de entrada da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima

A Catedral recebeu um grande público que acompanhou com piedade a Coroação da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, a Meditação e a recitação do Terço. A Celebração Eucarística foi presidida por Dom Sergio de Deus, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo.

Ouça abaixo a mensagem de Mons. João Clá e, na sequencia, veja algumas fotos do evento.

De sua mensagem, destacamos o trecho:

“Quem ousaria imaginar no ano de 1917, que a realização das Profecias da Mãe de Deus em Fátima se daria no longínquo e inexpressivo Brasil? Ao término desta cerimônia, quem poderia negar que o público que dela participou representa uma porção muito eleita da Igreja do Brasil, de agora e, sobretudo, do futuro? Pensamentos como estes são a minha grande consolação. A mim, que estou retirado a fim de rezar por todos e cada um de vós. Pois apesar de não poder estar fisicamente presente, peço a Maria Santíssima, a graça de estar junto ao coração de cada um.”

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Primeiro Sábado do mês na Catedral da Sé em São Paulo

O Apostolado do Oratório convida você, sua família, seu grupo e amigos, para celebrar neste sábado*, 05 de agosto, a Comunhão Reparadora  do Imaculado Coração de Maria, atendendo assim, o pedido feita pela Virgem em Fátima

Texto da Meditação: http://mediablogs.arautos.org/oratorio/files/2017/07/Agosto_2017_Primeiro-Sabado.pdf

Lembramos que Nossa Senhora prometeu graças especiais de salvação para aqueles que praticassem esta devoção.

Veja também: Benefícios da Devoção dos Primeiros Sábados

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*Foi permitido por Nosso Senhor em revelação à Ir. Lucia, que, em alguns casos, a devoção fosse praticada no domingo seguinte ao primeiro sábado. Conf. “Memórias e Cartas da Irmã Lucia”, p. 410.

Meditação do Primeiro Sábado de Agosto 2017

 Assunção de Nossa Senhora
Penhor da nossa ressurreição

Introdução

 Ao celebrar a entrada de Maria no Céu em corpo e alma, a Igreja reconhece n’Ela a “mulher vestida de sol” (Ap. 12, 1), a Rainha que resplandece junto do trono de Deus e ali intercede pelos homens. Antes de partir deste mundo, Jesus nos prometeu: “Voltarei e levar-vos-ei comigo para que, onde Eu estiver, vós estejais também” (Jo 14, 3).

Ora, Maria é o penhor e o cumprimento dessa promessa de Cristo, e a sua Assunção torna-se para nós um sinal certo de esperança e de consolação.

I – PLENA DE GRAÇA E DE CARIDADE RUMO AO CÉU

Em 1950 o Papa Pio XII definiu a Assunção de Maria como dogma, ou seja, como verdade de Fé que deve ser aceita e acreditada por todo católico. A Santíssima Virgem, pois, no fim de sua vida foi acolhida por Deus no Céu “com corpo e alma” e coroada plena e definitivamente com a glória que o Senhor preparou para os seus Santos.

Assim como Ela foi a primeira a servir Cristo na Fé, é a primeira a participar na plenitude da glória d’Ele no Céu.

Clique aqui e tenha acesso ao texto completo da Meditação.

Nossa Senhora nos lares

Levar a presença da Santíssima Virgem aos lares, nas famílias, nos corações. Eis a missão que os Arautos do Evangelho realizam através do Oratório do Imaculado Coração de Maria

Missão esta que foi recebida do Papa São João Paulo II. Foi com grande zelo por uma nova evangelização, que o Sumo Pontífice disse aos Arautos:

“Sede mensageiros do Evangelho, por intermédio do Coração Imaculado de Maria”

Papa João Paulo II recebendo Mons. João Clá, em audiência de 28.02.2001

Para esta missão os Arautos se dedicam dia a dia,  incansavelmente por todo o Brasil e mundo afora.

E contam para tanto com o apoio, a dedicação e o zelo de seus valorosos coordenadores.

Veja nas fotos a seguir, novos grupos de oratório que foram implantados recentemente em diversas regiões do país. E como não ver em tudo isso a realização das profecias do grande São Luiz Maria Grignion de Montfort em seu Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem:

“Nesses últimos tempos, Maria deve brilhar, como jamais brilhou, em misericórdia, em força e graça”. (…) Por meio de Maria, Deus Pai quer que aumente sempre o número de seus filhos, até a consumação dos séculos”.

Veja também:

Novos oratórios em Ruanda

Encontro do Apostolado do Oratório em Fatima, Portugal

Evangelização dos Oratórios no Oceano Índico

Canindé no Ceará acolhe a IV Romaria do Apostolado do Oratório

Consagração e a verdadeira devoção à Santíssima Virgem

Não há nada entre os cristãos que faça pertencer de maneira mais absoluta a Jesus Cristo e à sua Santa Mãe como a escravidão da vontade, segundo o exemplo do próprio Jesus Cristo, que assumiu a condição de escravo por amor a nós, formam servi accipiens (cf. Fl 2, 7) (São João Paulo II)

Ir. Alcidio Miranda, EP

Pode-se dizer que uma das graças do momento, verdadeiro sinal dos tempos, tem sido a Consagração a Nossa Senhora segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort.

Atraído pela espiritualidade do grande santo mariano, um número cada vez maior de pessoas vem procurando assim unir-se mais à Santíssima Virgem como filhos e escravos de amor, para, desse modo, mais perfeitamente pertencerem ao seu Divino Filho.

Sensíveis a esse movimento da graça, os Arautos do Evangelho vêm promovendo e incentivando por todo o Brasil os cursos preparatórios para essa consagração, cujos copiosos frutos já se fazem sentir pelo afervoramento da vida cristã, uma frequência mais assídua aos sacramentos e, como consequência, um desejo de apostolado, ou seja, de transmitir a outros as graças com que foram favorecidos.

Papa São João Paulo II, grande devoto e propagador da consagração a Nossa Senhora

Vemos assim que por esse meio, entre outros, Nossa Senhora vai firmemente abrindo caminho para a realização de sua grande promessa em Fátima:

“Por fim o meu Imaculado Coração Triunfará”.

A seguir fotos de alguns grupos de consagração pelo país.

Veja também: Curso de Consagração a Nossa Senhora

Boletim Informativo Julho/Agosto 2017

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

No início do século XX, quando apenas começava a se delinear, timidamente, o esboço de um mundo que nasceria da vitória dos Aliados na Primeira Guerra Mundial, verificou-se um dos fatos mais notáveis da História Contemporânea: aparece a Mãe de Deus e traz à
humanidade uma Mensagem.

E esta Mensagem sobreveio num momento crucial. A impiedade e a impureza se alastravam por todo o orbe, a tal ponto que, para sacudir os homens, eclodira uma verdadeira hecatombe que fora a própria Grande Guerra, como a Virgem Santíssima afirmou aos pastorinhos. Todavia, a conflagração terminaria algum tempo depois de suas aparições, dando aos pecadores oportunidade de emenda.

Portanto, o que Nossa Senhora advertia na Cova da Iria era a existência de uma prodigiosa crise na sociedade, a qual, no fundo, não era senão a consequência de uma crise religiosa, que desembocaria numa catástrofe mais moral do que política.

Ela seria um flagelo para a humanidade, se esta não desse ouvidos à voz da Rainha dos profetas. E, neste caso, àquele mal se sucederiam outros: guerras e perseguições à Igreja e ao Papa, martírios, várias nações seriam aniquiladas. Nossa Senhora indicava, assim,
a extensão de uma calamidade que se alastraria pela terra, ao cabo da qual, porém, o Imaculado Coração d’Ela  triunfaria.

A crise moral continua a se acentuar

Apesar do aviso claríssimo de Nossa Senhora, a crise moral, de 1917 para cá, não fez mais que acentuar-se. As modas, as leis e os costumes cada vez mais abertamente estão defendendo o crime, o pecado, a aversão à Lei de Deus, frutos de uma cultura laica e materialista.

Está sendo instaurada uma completa inversão de valores, uma ordem de coisas que propicia o vício e dificulta a prática da virtude. E o motivo central desta profunda crise é, sem dúvida, o abandono da Religião. A humanidade já não vive mais em função de seu Criador, mas de si  mesma. Esqueceu-se de que seu fim nesta terra é amar a Deus e conquistar a salvação
das almas. Diante de quadro tão dramático, como esperar que não venha sobre o mundo uma intervenção regeneradora?

Como poderia Deus ignorar a imensa crise na qual o mundo está submerso, pela maldade dos homens? Uma mudança da sociedade rumo à verdadeira conversão vai se tornando mais improvável. E à medida que caminhamos para o paroxismo da degradação moral, mais provável também é a efetivação dos castigos profetizados por Nossa Senhora. Isso
posto, resta-nos voltar o nosso olhar para uma luz que brilha no horizonte dos acontecimentos atuais, e que nos convida a confiar na promessa feita por Ela há cem anos: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.1

O triunfo do Imaculado Coração de Maria será propriamente o Reino de Maria, ou seja, o ápice da História, quando o preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado para nossa redenção, produzirá seus melhores frutos.

Clique na foto ao lado e baixe o conteúdo completo do boletim no. 89 de julho/agosto de 2017.

 

 

 

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1 IRMÃ LÚCIA. Memórias I. Quarta Memória, c.II, n.5. 13.ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2007,