Boletim Informativo Setembro/Outubro 2017

São José, quem o conhece?

Mons. João
Scognamiglio
Clá Dias, EP

 

Ao enviar seu Filho ao mundo, o Pai bem sabia que Ele estaria cercado do ódio desenfreado e mortal dos maus, como evidenciará o sangrento episódio do martírio dos Santos Inocentes ordenado por Herodes. Entretanto, não O fez nascer num inexpugnável castelo construído sobre a rocha, não O muniu de exércitos numerosos e disciplinados, nem Lhe concedeu uma companhia de guardas que O escoltassem. As soluções de Deus são sempre mais belas! O pequeno Jesus já estava amparado pelo afeto da melhor das mães, mas para defendê-Lo de tantos riscos um só homem foi escolhido: José, a quem o próprio Padre Eterno elegeu para ser, nesta terra, o pai virginal de Jesus. Ele será o braço forte do Todo-Poderoso para custodiar e salvar dos mais variados perigos o Filho de Deus e sua Mãe Santíssima.

Por isso, São José foi um varão dotado de altíssima sabedoria, de vigor indomável e de ilibada inocência. Ninguém, em toda a História, aliou como ele a mais fina esperteza à mais íntegra pureza, constituindo-se em peça-chave da vitória do bem sobre o mal.

Alma ardente e contemplativa, mas impregnada de carinho

Não conhecemos uma apresentação do perfil moral de São José mais apropriada a introduzir o leitor no estudo da vida, das virtudes e dos excepcionais dons do casto esposo de Nossa Senhora, que a descrição feita por Plinio Corrêa de Oliveira:

“Casado com Aquela que é chamada de o Espelho da Justiça, pai adotivo do Leão de Judá, São José devia ser um modelo de fisionomia sapiencial, de castidade e de força. Um homem firme, cheio de inteligência e critério, capaz de tomar conta do segredo de Deus. Uma alma de fogo, ardente, contemplativa, mas também impregnada de carinho.

“Descendia da mais augusta dinastia que já houve no mundo, isto é, a de Davi. Como príncipe, conhecia também a missão de que estava imbuído, e a cumpriu de forma magnífica, contribuindo para a preservação, defesa e glorificação terrena de Nosso Senhor Jesus Cristo.

“Em suas mãos confiara o Padre Eterno esse tesouro, o maior que jamais houve e haverá na História do universo! E tais mãos só podiam ser as de um autêntico chefe e dirigente, um homem de grande prudência e de profundo discernimento, bem como de elevado afeto, para cercar da meiguice adorativa e veneradora necessária o Filho de Deus humanado.

“Ao mesmo tempo, um homem pronto para enfrentar, com perspicácia e firmeza, qualquer dificuldade que se lhe apresentasse: fossem as de índole espiritual e interior, fossem as originadas pelas perseguições dos adversários de Nosso Senhor […], tornando-se o cavaleiro modelo na proteção do Rei dos reis e Senhor dos senhores”.1

O maior Santo da História

Caro leitor, no livro “São José: quem o conhece?” desejamos apresentar-lhe o genuíno perfil do grande Patriarca da Igreja, a fim de fomentar, com toda a ênfase, a autêntica devoção em relação à sua extraordinária figura. São José foi um herói insuperável, um verdadeiro Cruzado da Luz; em síntese, o homem de confiança da Santíssima Trindade. Sua força está profundamente ligada à sua virgindade, pois a pureza íntegra é a única capaz de originar no coração humano as energias necessárias para enfrentar as dificuldades com ânimo resoluto e total certeza da vitória.

Sem dúvida, São José é o maior Santo da História, dotado com uma vocação mais alta que a dos Apóstolos e a de São João Batista, como apontam autores abalizados.2 Esta afirmação se apoia no fato de o ministério de São José estar intimamente unido à Pessoa e missão redentora de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tal proximidade com Deus feito Homem permitiu-lhe beneficiar-se como ninguém, depois de Nossa Senhora, dos efeitos da Encarnação, tendo sido santificado de forma superabundante por esse Menino Divino que – embora São José não tenha concorrido para sua geração natural – o chamaria de pai.

Clique na foto ao lado e baixe o conteúdo completo do boletim no. 90 de setembro/outubro de 2017.

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1 CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. São José, esposo de Maria e pai adotivo de Jesus. In: Dr.
Plinio. São Paulo. Ano II. N.12 (Mar., 1999); p.14-15; 17.
2 Cf. SUÁREZ, SJ, Francisco. Misterios de la vida de Cristo. Disp.VIII, sec.1- 2. In: Obras.
Madrid: BAC, 1948, t.III, p.261-281.

Celebrações do Primeiro Sábado pelo Brasil

Em atenção à mensagem da Santíssima Virgem, participantes do Apostolado do Oratório realizaram neste fim de semana a cerimônia de Devoção dos Primeiros Sábados em suas paróquias e comunidades

Revmo. Pe. Hudson e membros do Oratório – Paróquia Santa Rita e São Sebastião – Cruzeiro/SP

Como já é de costume, as cerimônias foram realizadas com muito carinho, devoção e enlevo, sempre com seriedade e zelo em pôr em prática os pedidos feitos por Nossa Senhora na Cova da Iria em Fátima, Portugal.

Coordenadoras – Paróquia Santana – Posse/GO
Sermão revmo. Pe. Alessandro – Paróquia São João Batista – Cariacica/ES – Primeiro dia da Devoção

Veja mais fotos na galeria abaixo.

Veja também: Mensagem de Mons. João ao público na Catedral da Sé

Meditação do Primeiro Sábado de setembro 2017

IV Mistério Doloroso – Nosso Senhor Carrega a Cruz até o Calvário
Salve ó Cruz, esperança e vitória nossa!

Simoni Martini, Museu do Louvre, Paris

Introdução

No cumprimento de nossa devoção do Primeiro Sábado, tendo em vista a Festa da Exaltação da Santa Cruz celebrada neste mês de setembro, meditaremos o 4º Mistério Doloroso: Nosso Senhor carrega sua Cruz até o Calvário. Antes de Cristo, a Cruz era um instrumento de morte, de sofrimento e derrota.

Porém, quando o Redentor a abraçou e nela foi supliciado e morto, a Cruz passou a ser sinal do infinito Amor de Deus por nós e um símbolo de triunfo e de glória para os cristãos.

Ao se sacrificar pela humanidade no madeiro, Jesus destruiu a morte e nos deu a vida eterna.

Amor que ultrapassa qualquer entendimento

A Cruz, afirma o papa emérito Bento XVI, está plantada na terra e pareceria mergulhar as suas raízes na malícia do homem, mas projeta-se para o alto, como um indicador que aponta para o céu, para a bondade de Deus. Por intermédio da Cruz de Cristo, é derrotado o maligno, é vencida a morte, é-nos transmitida a vida, restituída a esperança e comunicada a luz.

 “Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, do mesmo modo é preciso que o Filho do Homem seja levantado. Assim, todo aquele que nele acreditar, terá a vida eterna”, disse Jesus. Portanto, o que vemos quando dirigimos o nosso olhar para a Cruz, onde Jesus está pregado? Contemplamos o sinal do amor sem limites de Deus pela humanidade.

Clique aqui e tenha acesso ao texto completo da Meditação

Para uma boa confissão

Aproxima-se o primeiro sábado do mês, onde será realizada em diversas paróquias do Brasil e do mundo, a Comunhão Reparadora pedida por Nossa Senhora em Fátima

Como já sabem, para o cumprimento desta devoção, é necessário:

 – a confissão;
–  a sagrada comunhão;
–  a recitação do terço;
– e quinze minutos de meditação em algum     dos  mistérios do Rosário com o fim de desagravar o Coração Imaculado de Maria.

Para auxiliar nossos leitores a fazerem bem esta devoção, disponibilizamos um exame de consciência preparatório para a confissão. 

Lembramos que a pedido da Ir. Lúcia, a Virgem concedeu que esta confissão pode ser feita em até oito dias antes, ou depois do Primeiro Sábado.

Clique na foto abaixo para ter acesso ao exame de consciência.

Clique na foto para o exame de consciência

Que a Virgem de Fátima e São José abençoem e iluminem nossos propósitos para  uma vida inteira conforme a Lei de Deus.

A origem da Ave Maria

De um canto ao outro da Terra, da manhã até a noite, esta oração, recitada por milhões de pessoas diariamente sobe até ao trono de Deus e da Virgem, como incenso de agradável odor espiritual

Recitação do Terço no Santuário de Aparecida – SP

Todos os católicos a rezam frequentemente. Mas as vezes depressa, sem sequer pensarem em suas palavras. São Luís, em seu livro Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, nos fala sobre a importância desta oração na vida dos consagrados à Nossa Senhora e na vida de todos os fiéis. Ele nos diz que, poucos cristãos conhecem “o valor, o mérito, a excelência e a necessidade desta oração”

Esta oração, que na época medieval era conhecida como “Saudação angélica”, é o resultado de um longo processo. É uma oração composta de duas partes: uma de louvor e a outra de súplica. A sua primeira parte é tirada do evangelho de São Lucas: consiste na saudação do Anjo Gabriel a Maria: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28b), e na saudação de Isabel: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre! (Lc 1,42b).

Acompanhe no video a explicação sobre a origem da Ave-Maria.

Somente no dia do Juízo teremos conhecimento de todas as graças, auxílios e socorros que recebemos, através da recitação de cada Ave-Maria que rezamos durante a vida.

Ouça abaixo esta oração cantada pelo coro dos Arautos do Evangelho.

Ave-Maria, cheia de graça! O Senhor é convosco Bendita sois Vós entre as mulheres E Bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus, Rogai por nós pecadores Agora e na hora de nossa morte. Amém

Veja também: Um pedido da Virgem Maria

Mensagem de Mons. João Clá ao público presente na Catedral da Sé

Ao fim da Missa de Devoção do Primeiro Sábado na Catedral da Sé em São Paulo, foi lido pelo revmo. padre Alex de Brito, uma mensagem de Mons. João a todos os presentes

Cortejo de entrada da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima

A Catedral recebeu um grande público que acompanhou com piedade a Coroação da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, a Meditação e a recitação do Terço. A Celebração Eucarística foi presidida por Dom Sergio de Deus, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo.

Ouça abaixo a mensagem de Mons. João Clá e, na sequencia, veja algumas fotos do evento.

De sua mensagem, destacamos o trecho:

“Quem ousaria imaginar no ano de 1917, que a realização das Profecias da Mãe de Deus em Fátima se daria no longínquo e inexpressivo Brasil? Ao término desta cerimônia, quem poderia negar que o público que dela participou representa uma porção muito eleita da Igreja do Brasil, de agora e, sobretudo, do futuro? Pensamentos como estes são a minha grande consolação. A mim, que estou retirado a fim de rezar por todos e cada um de vós. Pois apesar de não poder estar fisicamente presente, peço a Maria Santíssima, a graça de estar junto ao coração de cada um.”

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